A primeira propaganda do PS4…

… e ela é falsa!

O que é uma pena… porque ela é fantástica. Eu ficaria extremamente excitado com ela. Mas ela é tão falsa quanto uma nota de 4 dólares.

A verdadeira propaganda vai sair a partir de outubro e o script dela vazou:

“Who are you not to be great? You, with the imagination of a brilliant child and the powers of an ancient god.

(Quem é você para não ser grande? Você, com a imaginação de uma criança brilhante e os poderes de um Deus antigo)

“Who are you to be ordinary? You, who could get away with murder, or raise the dead…

(Quem é você para ser comum? Você, que conseguiria se livrar de um homícidio ou levantar os mortos….)

“Who are you to be anonymous? You, whose name should be spoken in reverent tones or in terrified whispers.

(Quem é você para ser anônimo Você, cujo o nome deve ser falado em tom reverente ou em suspiros assustadiços)

“Who are you to be afraid? You, who can serve as judge and jury while hoarding infinite lives.

(Quem é você para ter medo? Você, que serve como juiz e jurí enquanto decide o destino de infinitas vidas)

“Who are you to be a slave to the past? You who can travel time like the oceans and rewrite history with a single word.

(Quem é você para ser um escravo do passado? Você que pode vijar pelo tempo como se eles fossem oceanos e rescrever a história com uma simples palavra)

“Who are you to deny greatness? If you would deny it to yourself, you deny it to the entire world.”

(Quem é você para negar a grandeza? Se você negá-la a você, você a nega ao mundo todo)

Em seguida aparecerá  “Greatness awaits. PlayStation.” com o logo do PS4. (A grandeza espera. Playstation.)

Jogando: Far Cry 3 – Blood Dragon

Será que eu posso dizer que Far Cry 3 Blood Dragon é ótimo, bom para caramba e voltar a jogar?

Posso? Vai? Não?

Far Cry 3: Blood Dragon é o que acontece quando deuses antigos se viram em seus sonos, espalhando partículas de pura awesomeness pelo ar, que são respiradas por game designers que cresceram assistindo Terminator, Predador, Total Recall, Tron e outras pérolas dos anos 80. E esses game designers vão lá e criam um game que já te faz rir na hora que você liga ele: dando de cara com uma imagem com qualidade de VHS de 2 cabeças e com o mostrador de tracking embaixo (para os muito jovens para saber o que é Tracking… era uma regulagem da qualidade de imagem no videocassete).

Tudo nesse jogo vem de alguma referência dos anos 80. Durante a abertura você passará pela música de Terminator 2, a linha de montagem de Terminator 1, a pegada de braço de Predador, duas piadas de comando para matar, uma de irmãos cara de pau e pequenos nods a He-Man, Centurions, M.A.S.K. e G.I. Joe.  E não só isso mas o humor corre solto e com uma veia finíssima e imensamente agressiva. Seu personagem solta todo o tipo de palavrão quando é forçado a ter que fazer certas coisas no tutorial (Why in hell I have to jump?) e o próprio Tutorial tira sarro com isso (Pressione A para provar que sabe ler). Do céu vermelho aos dragões cromados ao estilo Tron… meu Deus… assistam o gameplay…

O controle de Far Cry 3: Blood Dragon (que vou passar a chamar de BD… para facilitar) é igualzinho o de Far Cry 3: Fácil de usar, gostoso de dominar e super funcional. Fazer headshots é simples, pular é tranquilo e navegar pelos cenários, marcando inimigos e matando-os por trás, na surdina, é uma delícia. A jogabilidade, misturando violência exacerbada, com plataforma, veículos e combate, é viciante e equilibrada. O som é fantástico! Principalmente se você cresceu no meio dos filmes e desenhos de ação da década de 80! É simplesmente arrebatador! Com vozes muitíssimo bem escolhidas e um arsenal de efeitos sonoros de dar água na boca.

O setor gráfico talvez seja o menos esmerado, mas isso é esperado (rimou): trata-se de um game de US$ 15,00, vendido via download, criado a partir de sobras da produção de Far Cry 3, que usa texturas mais modestas, animações mais simples e efeitos visuais menos caprichados. A muito menos efeitos de partícula aqui e os cenários são simplistas, em sua maioria. Mas dentro do universo, de céu vermelho e dragões com partes mecânicas que cospem fogo colorido, os gráficos funcionam, de forma excelente, para o que deveriam funcionar. E as cenas de animação ao estilo He-Man ou Centurion, vão te deixar ainda mais empolgado. Só não vá para cima do jogo esperando Crysis 3.

A história é simples: Você é um Cyber Commando, existe um vilão (que é uma mistura de overlord, pirata e senhor das máquinas) e você deve destruí-lo. É isso. A alguns embelezamentos aqui ou ali, mas Rex, seu personagem, tem a profundidade de um pires – e, no contexto do que o jogo quer, funciona maravilhosamente assim. Rex é só uma plataforma para eu depositar minha câmera, uma marionete para carregar minha arma. Eu não quero a opinião de Rex (embora ele a dê toda a hora… e elas sejam hilárias) nem estou preocupado com sua infância ou sua vida – EU QUERO EXPLODIR COISAS ENQUANTO OUÇO A POWER POP E ROCK DOS ANOS 80!

Far Cry 3: Blood Dragon é excelente. É curto, rápido, rasteiro e muito bem feito. Dá para terminar em uma sentada, se você for bom e souber o que está fazendo (umas 6 horas de jogo) mas isso só faz com que ele pareça mais ainda com um doce que se gosta muito: acaba rápido e deixa um gosto de quero mais. E a Ubisoft acaba de criar uma série que, provavelmente, vai render muito mais dinheiro do que eles esperavam em um produto tão experimental. Agora resta esperar uma nova versão, com um orçamento maior e ainda mais humor escrachado. Super recomendado, divirtam-se!

 

Dossiê 720: Os jogos que estarão, com certeza, no seu 720

Eis alguns jogos que já foram confirmados para a próxima geração da Microsoft:

Ryse

Um dos primeiros jogos prometidos para o Kinect, era bem revolucionário na época, prometendo te colocar dentro da pele de um centurião romano. Continua em desenvolvimento para o Kinect 2.0.

Destiny

O novo Uber jogo “Always on” da Bungie promete fazer os jogadores se tornarem incapazes de parar de jogar, com apps para celulares e aplicativos internos de Facebook. Será mesmo?

Thief

O reboot de uma das séries Stealth do PC mais legais de todos os tempos está a caminho. O que é seu é meu!

Assassin´s Creed 4: Black Flag

Nem bem conseguimos engolir todos os DLCs da Ubisoft e aí vem mais uma leva de assassinatos quentinhos goela abaixo. E muito mais batalhas marítimas!

Call of Duty: Ghosts

O novo Call of Duty que a Treyarch promete nos fazer esquecer Modern Warfare. Mais história, mais cinemático e bem mais bonito!

Wolfenstein: The New Order

Por que nós nunca, nunca, nos cansamos de voltar ao castelo onde o FPS começou!

The Evil Whitin

Mais terror, do criador de Resident Evil 4, Shinji Mikami, dessa vez pela Bethesda.  Confesso que gritei como uma menininha…

Rainbow Six: Patriots

E o sempre clássico escritor Tom Clancy traz mais uma história ao universo de videogame com Rainbow Six: Patriots. Nada de Gameplay ainda, mas muito bonito já!

Watch dogs

Embora todos os consoles vão receber uma versão, a nova geração vai ter uma versão ainda mais bonita e ainda mais legal. 

Fora isso eis alguns títulos confirmados mas ainda sem vídeo: Um jogo familiar da Microsoft para Kinect 2.0, um novo jogo da Remedy (criadores de Alan Wake), um  novo jogo da Lionhead (Fable), uma continuação de Homefront, Final Fantasy XIII Versus, um novo Sonic, Doom 4, Mafia III, um Dragon Age novo, um novo Halo, um novo Forza e um Witcher novo.

Eu estou babando… e vocês?

 

Jogando: Injustice: God Among Us – Versão Wii U

Eu tenho uma relação imensamente complicada com jogos de luta. Gosto, muito, de Street Fighter 2 e seus derivados, mas não consigo jogar, aliás nunca consegui Mortal Kombat ou nada da SNK com o mesmo apreço. Parte desse problema se deve a fluidez do controle: Em todos os Mortal Kombat, sem exceção, inclusive no vs DC, os personagens parecem feitos de chumbo, e os combos parecem mais obra de decorar controles do que de entender dinâmica, enquanto que nos King of Fighters da vida parecia que eu tinha que ter uma tarântula treinada no lugar da mão, para conseguir aplicar os golpes como eles deveriam ser.

Ainda assim eu sou um fã do universo DC e, diante da possibilidade de um jogo de luta realmente interessante usando o universo que tanto amo, resolvi tentar minha mão em Injustice. E confesso que saí bastante machucado do que vi…

Mas vamos por partes!

Vamos tirar o que é muito bom do caminho primeiro: Meu Deus como esse jogo é bonito. O fato de estar rodando em uma plataforma melhor que o 360 ou o PS3 realmente começa a mostrar diferença! O jogo é lindo! O sistema de luz e sombra é fantástico, a animação é soberba, a textura colossalmente bem feita. E o som! O departamento sonoro é soberbo: Músicas lindas com efeitos sonoros imensamente bem pensados e vozes absurdamente bem escolhidas. Quando Kal El grita ou Batman ameaça, você realmente consegue ver que são aqueles personagens mesmo. Do jeitinho que você sempre os viu!

O problema, para mim, começa nos controles. E não, eu não estou falando de jogar com uma tela entre os meus dedos, o que se provou bem legal porque posso ver a lista de especiais do meu personagem com um toque ou distribuir golpes especiais pelo tela sensível e realizá-los a um toque, sem precisar efetivamente fazer meias luas ou coisas do tipo, mas na sensação do controle. Os personagens continuam pesados, lentos e sem capacidade de controle no ar; como em MK assim que você começou um movimento, está preso nele até o fim. Combos saem só porque foram decorados, movimentos tem poucas dinâmicas intuitivas e os especiais podem, em alguns casos, ser usados para apelações sem fim. É um sistema de controle aceitável se tudo que você jogou na vida foi MK, mas para quem cresceu com pérolas como Marvels Super Heroes e chegou a idade adulta jogando o soberbo Guilty Gear, é simplesmente inaceitável.

Meu outro problema principal reside no quesito história/verossimilhança do universo. Quando eu li, a dois anos atrás, sobre Injustice, uma das coisas que a equipe da Netherrealm mais falava é como não pareceria em nada com MK vs DC, com lutas “forçadas” e situações imbecis – que haveria um cuidado e um carinho enorme na criação da história de forma a garantir que as lutas fizessem pelo menos um pouquinho de sentido. Só que, embora contextualizadas, as lutas ainda não fazem o menor sentido dentro da mecânica do universo DC! Eu explico!

Imagine a seguinte situação: Superman vai sair no braço com o Batman. Não importa a razão. A última coisa que você veria o cavaleiro das trevas fazendo seria dar um soco no Kal El. Ele jogaria o carro no alienígena  chamaria por hordas de bat-bots, usaria armamento tático e minas remotas inteligentes… porra… ele traz kriptonita na porra do fecho do cinto! Mas a luta começa, mano a mano….

… e o superman me soca para fora do planeta e de volta para a terra! Eu não estou brincando! Duas vezes… na mesma luta…

… e tudo que o Bruce Wayne, humano vestindo Kevlar sem super poderes faz é colocar cabeça e ombros no lugar. Como se tivesse tido um mal jeito. Porra! Eu não sei quanto a vocês mas se eu for socado para fora da atmosfera por uma alienígena movido a energia solar, batido como um martelo de volta e me levantasse, eu teria mais do que um “certo desconforto”!

E isso é levado a todos os níveis! Mulher maravilha, que despedaça navios de guerra com as mãos sem suar nos quadrinhos, não parte Cyborg ao meio com uma espadada. O coringa ainda se levanta depois de ser usado para moer concreto pelo Solomon Grunty. E o Arqueiro Verde consegue derrotar, na pancada, o Doomsday…. a criatura que matou de exaustão a porra do Super Homem! Como fã da DC eu me sinto insultado com isso! E nem uma desculpa é dada! Em MK vs DC, pelo menos havia a desculpa que “Superman é fraco contra magia”, “A Mulher Maravilha tá no mesmo nível de poder místico que o Shang Tsung”, mas, aqui, nada!

Pelo menos o jogo vem carregado de modos de jogo. Tudo está aqui. De desafios com tempo certo a modos alternativos onde só se pode usar certos tipos de golpes (ou não se usar certos tipos de golpes), passando por games como variações de jogos de naves com superman ou tower defense com Batman e Arqueiro Verde. O modo online funciona bem…

… conquanto que você não esteja jogando no Wii U.

O que era a minha situação! ^_ ^  Sucks to be me!

Não que os modos não estivessem ali: de campeonatos a lutas individuais tudo estava certinho. A única coisa que a Netherrealm não completou ainda (mas prometeu um patch para até a metade de junho) é o sistema de escolha de adversários. Se eu quero jogar com você, no 360 ou Ps3, eu entro e te convido para jogar, simples assim… mas no Wii U não existe essa função. Você tem que mandar uma mensagem para o seu amigo, entrarem os dois na sala de jogo e esperar que, randomicamente, vocês dois sejam colocados para jogar. É absurdo! Peguei um amigo que também estava com o jogo e tentamos por mais de 40 minutos, hoje, das 19:30 as 20:12, sem conseguirmos nos encontrar nenhuma vez! E o mais estranho: as vezes o game me dizia que não havia com quem me parear, mas meu amigo estava ali, visível para mim como online no Wii U Wara Wara e “idle”… “idle”… sem fazer nada! Parado esperando também! Essa é uma falha grave para um videogame hoje em dia! Não lancem um jogo com esse tipo de problema!

De qualquer forma o game está lá fora! E está funcionando… do jeito dele. É ruim? Não. Mas está longe de ser perfeito. Faltou cuidado na criação do game e mais tempo para escolher, ou desenvolver, um estilo de jogabilidade que realmente marcasse Injustice: Gods Among Us. Por mais que todo mundo queira me dizer o contrário, eu me sentindo jogando um MK com os personagens da DC colados em cima. E isso deixou um gosto ruim na minha boca!

 

 

Primeira demonstração de GamePlay de “Shadow of the Eternals”

Com o CEO da nova companhia PRECURSOR e diretor do game, o super-vitaminado-vigoroso-homérico-excelente-revigorante-fofinho, Denis Dyack, responsável por games como Metal Gear Solid: Twin Snakes, Eternal Darkness e Legacy of Cain.

Os gráficos são da versão do Wii U mas ainda não estão na sua versão final (sim… eles serão ainda mais bonitos). Achei fantástico o fato de uma das leitoras do livro (e uma das donas do tomo da escuridão eterna) é a Elisabeth Batorry (uma das maiores assassinas da história).

 

EA + Disney = Star Wars na mão da Bioware, DICE e Visceral

Eu não sei dizer se isso é uma benção ou uma maldição: A Eletronic Arts, eleita duas vezes como a pior empresa da América, tem, agora, direito exclusivo de fazer games com a franquia Star Wars para PCs e Consoles.

Segundo a Disney “Isso permitirá que jogos de qualidade com a franquia Star Wars continuem fluindo enquanto buscamos outros parceiros para o mercado Mobile” enquanto um porta-voz da EA colocou “É o sonho de todo desenvolvedor fazer jogos com a franquia Star Wars. Agora 3 de nossos estúdios terão a chance disso. E com o uso de nossa Frostbite 3 podemos garantir que os gráficos terão toda a qualidade esperada.”

Deixa eu traduzir as frases acima para vocês: “Queremos muito dinheiro então vamos achar alguém que faça jogos e nos de dinheiro enquanto achamos outra pessoa que faça mais jogos ruins e nos de dinheiro” enquanto a EA disse “Teremos gráficos lindos e jogos de dois em dois anos ou menos…”.

De qualquer forma a EA já informou quem serão os estúdios que irão trabalhar com a franquia: um RPG/Action RPG (ainda não se sabe) será feito pela Bioware e dois jogos de ação serão feitos pela DICE e a Visceral. Para quem morou numa pedra durante os últimos 10 anos, a Bioware é responsável pela saga Mass Effect, enquanto a DICE tem no currículo Battlefield e a Visceral tem Dead Space.  Não são desenvolvedoras ruins, concordo, mas ainda acho que o game estaria melhor fora das mãos gananciosas da EA.

EA-Star-Wars-death-star

Agora… só nos resta esperar! O que vocês acham? Seria a EA a nova esperança ou teriam os games de Star Wars finalmente sucumbido ao lado negro?

 

 

Nintendo trazendo jogos de plataformas Mobile para o Wii U!

Algumas vezes na vida você paga a língua….

… essa é uma delas!

Amigos meus sabem que eu energicamente DETESTO mobile gaming. Tanto que comprei um Xperia Play para poder jogar games de PS1 e outros títulos exclusivos que sejam jogos “de verdade” e não diversões simplistas feitas para durar 15 minutos. Recentemente, no entanto, eu tenho tido, por causa da minha namorada devoradora de Angry Birds, um contato maior com o conteúdo – e se não passei a respeitá-los, pelo menos deixei de odiá-los.

Eu continuava tranquilo com meu 3DS para me prover “games de verdade” on the go!

Aí veio a facada no meu peito!

Ou um terrível golpe de marketing e mercado da Nintendo!

O Wii U terá games mobile, tanto da plataforma Android quanto da plataforma iOS, transcritos para ele e lançados, normalmente simultaneamente, para serem usados com o GamePad. Sim! Você vai poder jogar Angry Birds, Punch Quest, Horn, Life is Magic e Infinite Blade II do seu sofá. Segundo a Nintendo isso deve aumentar muito o catálogo de opções online disponíveis para o Wii U enquanto traz novos, e velhos, jogadores para o console.

Considerando que a versão para PS3 e 360 de Angry Birds, que custava US$ 39,99 (enquanto o jogo é gratuito no Android e custa US$ 1,00 no iPhone) vendeu 30 milhões de unidades, pode ser que a Big N esteja certa. Só o tempo vai dizer!

wiiu

Eu não odeio essa ideia menos… no entanto!