Pessoal, para comemorar os 80 anos do Batman, completados agora nesse mês de maio a Minicastle juntamente com alguns canais parceiros vão entregar uma gama enorme e super bacana de conteúdos relacionados ao Homem Morcego. Esse post tem por fim aglomerar tudo de forma prática, para que vocês não percam nada!
O Blue Bomber volta a atacar no Mini em sua aventura original!
Como eu disse no vídeo minha captura do PSP ficou com o som ruim em uma taxa de FPS meio caída aqui está o trailer em um formato mais vibrante. Prometo que vou olhar o problema com essa placa de captura…
Em nenhum formato! A Sony confirmou hoje que o PS4 não rodará CDs de música (gravados ou originais) nem aceitará nenhum mídia digital sonora, qualquer que seja o formato dela! Ou seja… você não vai poder ouvir nenhum ACC (um formato criado com auxílio da própria Sony… inclusive), MP3, MP2, WAV, Midi ou qualquer outro formato digital que você tenha. Segundo a Sony as músicas tocadas no aparelho terão que vir do serviço Sony Music Unlimited, já presente nos celulares Xperia.
Mesmo no modo onde o PS4 acessa seu computador remotamente (que não estará funcional no lançamento – a Sony promete que a funcionalidade deve chegar em algum momento do primeiro semestre de 2014) ele NÃO lerá suas músicas. A Sony ainda não confirmou sua política com relação a vídeos em diversos formatos, mas não ficaremos surpresos se ela der uma de Microsoft e travar a exibição de qualquer formato de mídia que não seja por streaming controlado por ela ou comprado em sua loja online.
O “Goddess of war” (ha ha… sou tão engraçado… só que não), Heavenly Sword, que deveria ter sido o vendedor de PS3, lá em 2007, mas foi totalmente esquecido quando MGS 4 saiu, vai ganhar um jogo para PS4….
… e uma versão arrasa quarteirão, implode calcinha, destruí mundos, no cinema:
Sony… se você acha que vamos esquecer dos 4K só por causa disso…
Já a vários anos eu vou ao Video Games Live – é quase que uma tradição… minha medida de que o ano está acabando. Considerando que raramente vou a shows e eventos, e os que vou tem relação a trabalho, o VGL é um dos grande momentos do meu ano.
Só que milhares de coisas aconteceram nesse ano que mudaram a maneira como eu iria no show: eu me divorciei, estou modificando o Mini, estou em um cargo diferente na empresa em que trabalho, entre outras coisas. Então eu fiquei pensando, nesse mar de mudanças, que uma das poucas coisas que eu queria fazer era ir até o Video Games Live com boas companhias e curtir esse momento do meu ano em paz e com calma.
E eu consegui isso!
Eu fazendo minha homenagem ao ano do Luigi!
Como sempre, no caso de um evento gigante como o VGL, que depende de um patrocínio gigantesco e uma dinheirama infernal, a gente se prepara para o pior e espera pelo melhor: esperamos que o evento seja numa sexta ou num sábado e respiramos aliviados se ele não acontecer numa quarta feira (como foi no meu primeiro VGL). Nesse ano foi em um domingo, dia 06 de Outubro para ser mais exato, o que permitiu uma certa preparação e uma alívio palpável no sentido que, no dia seguinte, embora fosse segunda, nenhum de nós trabalhávamos.
E lá fomos nós, com a super Daniela “Marcel me dá água!” Ladeira dirigindo (aliás… Kudos doutora… you Rock), nosso co-piloto e perdigueiro localizador/mapeador Ademar “Junião””Dá esse GPS aqui por favor” Secco Jr, Louise “Túnica nada! Aquilo é um vestidinho verde com um legging!” Sato e eu. Saímos de Campinas as 16:10, com direito a 14 minutos do Junião usando antigos rituais maias para expulsar espíritos ancestrais do GPS da Dani e garantir que chegaríamos ao HSBC Hall. Partimos com calma e quase sem sobressaltos e chegamos ao local do evento mais de 40 minutos antes do show.
Meus companheiros de viagem e VGL!
E ao chegar ao evento eu tive minha primeira surpresa: ao invés de separar o pessoal apenas na entrada do salão, entre pista, camarote e VIP, a separação já era feita lá fora mesmo, com uma segunda passada de pente fino na entrada do salão. Com isso quem estava com camarote e VIP nem teve fila (que foi o nosso caso) e entrou direto, enquanto uma fila faraônica se formava com o pessoal que era da pista (e que só entraria 20 min antes do evento começar).
A fila lá fora!
Isso nos permitiu entrar rapidamente no salão e constatar 3 coisas:
1) Assim como no ano passado a única coisa que tinha para jogar era Guitar Hero;
2) A Petrobrás (Aliás… uma agradecimento sem tamanho a Petrobrás por sempre ajudar a trazer a VGL ao Brasil) tinha um boot de fotos divertidas com roupas que você podia colocar. Infelizmente quem montou o boot achava que gamers gostavam de se vestir de piratas, odaliscas e ursinhos de pelúcia – o que foi uma pena, se tivesse as fantasias certas teria sido animal;
3) 40 minutos antes do evento começar e não havia mais uma ÚNICA camiseta para comprar do VGL… e só haviam os Blu Rays da VGL primeira edição, nada do Second Stage, então nem rolou comprar nada (e eu tinha levado um monte de dinheiro… -_-);
O salão. Com bem menos Cosplays do que deveria!
É claro que, num evento de videogame, você sempre vai ter Cosplayers. E havia muitos deles lá e bons. E nós capturamos alguns….
… como essa princesa Zelda HYPER SUPER DUPER bem protegida…
… Anakin Skywalker pego no meio de seu sequestro do mestre Yoda…
… e o casal mais paracronicamente (paracrônico é tudo que envolve viagem no tempo + múltiplas dimensões… a palavra existe mesmo, eu não inventei) confuso do universo: Serge e Kid (way to go caras! Muito foda!)
Passamos pela leve e super rápida checagem de entrada do salão e fomos nós para as mesas. Aqui houve minha primeira decepção da noite: Havia mais (muito mais) mesas colocadas no salão do que as que apareciam no mapa inicial de venda do evento. Para vocês terem uma ideia, eu comprei a mesa que estava mapiada como o canto esquerdo do salão, com outras 17 mesas naquela fileira, mas cheguei lá para me deparar com outra mesa a nossa esquerda (que, graças aos céus, ninguém sentou, se não eu e Lou não íamos conseguir nos mexer… ou respirar) e mais 21 mesas naquela fileira, totalizando 22 mesas – NO MESMO ESPAÇO DAS ORIGINAIS 18!!!
Apertados que nem sardinha!
Sentamos (ou melhor… nos esprememos) nas cadeiras e esperamos. Como sempre surge a frase “Video Games Live will start… soon” (Video Games Live vai começar… em breve) e vem a sempre simpática Super Mario World…
… seguida de um concurso de Cosplay mega romântico onde, o vencedor, vestido de Rayden de Metal Gear Rayden Revengeance…
Sim! Esse Rayden!
… pediu em namoro a amiga que o ajudou com o Cosplay (verifiquei a informação depois e ela ACEITOU!!! Que fofo!!!!).
Em agradecimento ao suporte e ao constante patrocínio toca-se o tema da Petrobrás…
… confesso que ficou muito bonito e bastante especial. Aí voltamos ao reino da piada pronta (e velha) com o engraçado (mas que já deu no saco porque tem todo ano) Ms Pac Man…
… e finalmente somos apresentados ao maestro da noite. O sempre incrível Emmanuel Fratianni (Oblivion, Advent Rising) que, com um movimento põe o salão em silêncio, as luzes se apagam e…
Tommy Talarico sob ao palco sobre uma chuva de aplausos e um coro de “Tallarico! Tallarico! Tallarico!”. Ele fala sobre como ama o Brasil e sobre como tocar aqui é sempre uma experiência apaixonante e fala que tem vários presentes para os Brasileiros esse ano. E começa com um, a música do ainda não lançado Assassin’s Creed IV: Black Flag.
Pirei loucamente por gostar da série e pirei mais ainda quando descobri que o gráfico utilizado era da versão do Wii U. E falando em Wii U, Tallarico fala sobre um jogo Nintendo que não estava no VGL a alguns anos mas que recebe pedidos a dar com pau. E hora de atender esses pedidos…
Esbaforido e louco eu tento parar de gritar enquanto surgem na tela alguns videozinhos engraçados…
Tallarico volta a carga e retira 4 jogadores de Super Smash Bros Melee (que, como ele mesmo coloca, é o melhor dos SSB… e é mesmo!), faz uma ligeira pressão nos caras (Joguem bem ou passem vergonha na frente de 3000 pessoas) e deixa eles jogarem SSBM enquanto a platéia toca a opera de abertura de Super Smash Bros Brawl.
Para considerações dos não especialistas… aqui está a abertura de Brawl:
E o que ocorreu na VGL SP 2013:
É claro que o vencedor foi um Japa sem alma usando uma camisa havaiana com imagens dos aliens de Space Invaders.
E o primeiro convidado especial da noite vem ao palco, Giulia Inversa, cantora e compositora que trabalhou com Martin O’Donnel e Michael Salvatori na trilha sonora de Halo 1 a 3, ODST e Reach. E ela cantou e tocou durante as músicas de Halo.
Logo em seguida Giulia participou em uma música que ela não tinha qualquer conexão… mas que ficou linda em sua voz. A sempre lindíssima Ballad of the Highborne, de World of Warcraft.
Mais videos engraçados:
E aí surge Koji Kondo no telão, o mestre, a máquina, o Mito e fala sobre a trilha sonora de Super Mario Bros…
… e antes que a emoção no peito da galera esmoreça eles arrebentam todo mundo de novo, com o fantástico, incrível, sensacional, Shadow of Colossus (Eu não conheço uma única pessoa que não tenha se impressionado com esse game. Se você não se sentiu pelo menos tocado por SoC… cheque seu pulso!).
Mais um videozinho engraçado….
… e a galera indo ao delírio com Kingdom Hearts (e eu chorando como uma criancinha!).
E, atendendo aos pedidos de muitos, Tallarico traz a lúgubre, e maravilhoso, Silent Hill 2 a galera…
… e destrói a galera com uma ópera baseada em Tetris! Sim! Ópera! Tetris!
E aí Tallarico vem ao palco e fala que, para mudar ainda mais o cronograma do Evento, vai tocar as duas músicas mais pedidas, e que sempre ficavam para o final, ali mesmo… e dá-lhe os belíssimos Chronno Trigger e Chronno Cross:
E surge mais um game que eu não posso começar a jogar (sorte que ele ainda não foi lançado) sob o perigo de esquecer de fazer coisas… como… trabalhar, respirar, comer: Dota 2
A galera vem abaixo de tanto rir com os 10 piores Voice Overs de todos os tempos:
O telão acende de novo, com o mestre Yuji Naka falando sobre sua maior criação: Sonic
O vencedor do concurso de Guitar Hero sob ao palco para tocar “The Pretenders” do Foo Fighters acompanhado pela orquestra e Tommy Tallarico. Ele destrói e me convence que tem um aranha treinada no lugar da mão! O cara ganhou uma conquista! Depois da ovação Tallarico conta ao mundo que Paul McCartney estava trabalhando junto com O’Donnel e Salvatori na música do novo mega-projeto da Bungie… E eu foi atingido na boca com a música do ainda não lançado Destiny:
O mestre Koji Kondo surge de novo e fala sobre Zelda… e meu coração pula uma batida. E aí para quando a música começa…
… e aí quando eu volto a respirar… Tallarico me atinge de novo com Monkey Island. Monkey Island. Sim! Uma das séries mais legais de todos os tempos no VGL!
Tallarico fala sobre seu Kick Start e sobre como eles quebraram todos os recordes e a cara de todo mundo e juntou todo o dinheiro necessário para o maior projeto de música de video game de todos os tempos. E depois disso Tommy e Giulia cantaram Still Alive… acompanhados pela galera e sob a possibilidade de ter a música gravada e aparecendo no DVD/Blu Ray da 3 fase.
E assim acaba a VGL 2013… onde não participei do Meet and Greet porque a fila estava imensa (e muito mal organizada). Mas tive companhias fantásticas, um evento incrível e me diverti como realmente precisava. Recomendo a todo mundo que gosta de música e de videogame!
Em sua conferência pré TGS a Sony falou sobre várias coisas: política de preço para memory cards, novo modelo de PS Vita, novidades para o PS4, data de lançamento no Japão e… PS Vita TV.
Mas o que diabos é PS Vita TV?
PS Vita TV é um hardware, aproximadamente do tamanho de um caixa de cartas de baralho, que se conecta a sua TV por HDMI, tem uma entrada USB, uma entrada para memory card de Vita e uma entrada para cartões (os games) de Vita – QUE ELE ENTÃO RODA NA SUA TV!!! Em 560 a 720P!!!
Estou jogando dinheiro na tela do computador e nada acontece!!!
Bravo Sony! Bravíssimo! É o hardware de um portátil voltado para quem não quer um portátil, mas quer ter acesso aos J-RPGs exclusivos, assim como a batelada de games exclusivos do PSP (nem todos bons… mas ainda exclusivos) assim como todos os jogos de PS1 disponíveis na PSN – com mais um detalhe suculento: Se você já comprou o game na sua conta PSN (no seu PS3/PSP/Vita), seja ele de Vita, PSP ou PS1, você vai poder utilizá-lo sem nenhum problema, ou custos adicionais, no seu PS Vita TV.
E não responda ainda porque não para por aí – TODOS os serviços online presentes na PSN, como Tivo, Netflix, Last FM e similares estarão presentes para uso no PS Vita TV e ele ainda vai, com um pequeno patch que vai surgir nos próximos meses, aceitar um controle de PS4 (de início ele vai usar o Dual Shock 3), o que vai permitir jogar uma biblioteca um pouco mais extensa do Vita assim como… pasmem… fazer streaming do PS4 para jogar em uma TV em que o PS4 não esteja instalado.
OK… estou impressionado agora…
O pequenino hardware vai permitir que você utilize seu PS4 em uma TV onde o aparelho não estiver instalado, mandando dados de um para o outro, e permitindo que você deixe sua família usando a TV da sala enquanto você joga na sua TV do quarto, por exemplo. A sessão de pergunta e respostas do site japonês da Sony confirma que o PS4 NÃO PODERÁ ser utilizado para outras funções nesse modo. Ou seja, vai ser como se você estivesse jogando ali na sala, mas o cabo de vídeo estivesse conectado na TV do quarto – ninguém vai poder usar o hardware para assistir um Blu Ray, por exemplo, enquanto você joga ali.
O aparelho vai ser lançado no Japão dia 14 de Novembro de 2013, por 9,954 yen (£64 / US$100 apenas o aparelho) ou em um bundle, com um controle Dualshock 3 branco e um memory card de 8 Gb, por 14,980 yen (£96 / US$151). É importante lembrar que, de início, nem todos os jogos do Vita estarão disponíveis para no Vita TV pela inexistência da superfície sensível ao toque no Dualshock 3 – essa condição deve mudar, para a maior parte dos games, com a incorporação da possibilidade de uso do DualShock 4; alguns games famosos do portátil ficaão de fora, como Uncharted e Gravity Rush, exatamente por isso. A lista completa (em japonês) você encontra aqui.
Isso vai aumentar as vendas do Vita? Duvido muito. Mas com certeza vai aumentar a venda de software para o sistema, assim como aumentar, muito, o número de usuários da PSN que, como eu, não tinham um portátil Sony mas queriam jogar exclusivos de peso, como Rondo of Blood Remake, God Eater, entre outros. E por US$ 100,00 vale MUITO a pena!
Mais leve! Mais funcional! Em várias cores! E muito, muito, muito mais barato!
A Sony vai colocar no mercado japonês, no dia 10 de Outubro, um PS Vita 40% mais barato – que deve chegar ao ocidente no começo do ano que vem! O novo aparelho já vem com 1 Giga de memória interna (então dá para tirar da caixa e já sair jogando!), é mais fino, 150 g mais leve e troca a tela frontal de Oled por uma tela da mesma resolução de LCD de matrix não ativa (ou seja, quem estiver a sua esquerda ou a sua direita não consegue enxergar nada do que se passa na sua tela e se você estiver jogando em um lugar muito iluminado, vai perder fidelidade das cores).
O novo aparelho recarrega por mini usb (como o seu celular) e não precisa mais de uma entrada específica de recarga. Ele aceita todos os memory cards disponíveis no mercado até agora e saíra em 6 cores: Branco, Preto, Amarelo, Lime (acho que deve ser um verde), Pink e azul.
Eu recebo essa pergunta de colegas de serviço, de pessoas em lojas e no mini, o tempo todo: Vale a pena comprar um Wii/XBOX 360/PS3 agora?
A resposta é: Se você não tem nenhum deles ou se seu último videogame foi um PS2, definitivamente vale a pena.
Mas só essa resposta é muito curta e cada caso é um caso. Então vamos dar uma olhada na condição atual dos consoles.
XBOX 360
O 360 tem uma base instalada enorme e serviços online em português que aceitam pagamento com cartões de crédito locais. Isso já um pusta ponto a favor dele. Além disso ele tem um ENORME acervo de jogos a disposição, games sendo vendidos em mega stores, lançamentos simultâneos com o exterior e muitos games com legendas, ou mesmo dublados, para atender o público brasileiro. Além disso, se você quer algo diferente (ou quer cansar seus filhos monstruosamente para colocá-los para dormir) existe o Kinect.
A pergunta então é: Bacana, mas qual XBOX comprar? A resposta: Depende do que vai fazer com ele.
Se você, adulto responsável, que gosta de jogos de esporte e quer um tiroteio ou outro para quebrar suas seções de Fifa, não pretende downlodar games ou utilizar pesadamente os recursos online, você pode comprar a versão simples do console, que vem com 4 Gb de memória interna e um controle – custo final, sem jogo nenhum, por volta de R$ 700/750. Se você disser, no entanto, que gostaria do Kinect (seja porque quer malhar em casa, dançar ou porque tem filhos) mas que NÃO vai fazer uso dos serviços online nem downloadar games, pegue a versão 4 Gb + Kinect – custo final, já com um jogo de Kinect na caixa, por volta de R$ 900/1100. Se, no entanto, você sabe que vai usar downloads, vai usar serviços online e vai utilizar da praticidade de downloadar games e outros serviços online, opte pelo mais parrudo e robusto 250 Gb + Kinect – o preço do Kinect acaba diluído no aparelho mais caro e você sai com um bom custo/benefício, no raio dos R$ 1350/1500.
Os games podem ser comprados novos ou usados em lojas do ramo, variando entre R$ 39,99 a R$ 200,00 (por edições normais, edições especiais vão custar muito muito mais). Os jogos podem ser comprados ainda em mega stores, como a saraiva, fnac, cultura ou americanas, com valores rodando entre R$ 69,00 e R$ 169,00 (mas não espere achar títulos mais obscuros). Existe ainda a opção de downloadar os jogos direto da XBOX live, online, e deixá-los salvos no seu HD – não se preocupe se tiver que apagar, eles podem ser redownloadados gratuitamente, sem número de vezes, depois que você compra o jogo – com preços mais camaradas, indo de R$ 19,00 a R$ 159,00 (mega lançamentos).
Veredicto: Nas condições atuais vale a pena pegar um XBOX 360, ainda mais com a versão slim slim aparecendo por aí. É um console com grande aceitação de mercado, que deve ter jogos novos sendo lançados até final de 2014/começo de 2015. Só pechinche bastante no departamento preço e prepare-se para pagar pelos serviços online, a XBOX Live, que é taxada.
PS3
O PS3 tem uma boa base instalada no Brasil e muitas e muitas lojas tem áreas extensas dedicadas a ele (visto que a pirataria afetou muito menos o console da Sony do que os dos rivais), com games em mega stores, lançamentos simultâneos com o exterior e muitos games com legendas, ou mesmo dublados, para atender o público brasileiro. Só esqueça a parte online: a PSN não aceita cartões brasileiros, não aceita pagamentos por Pay Pal e não está disponível em português. Se você não se amedrontar com a língua estrangeira e estiver disposto a pagar por cartões de valor para colocar esses códigos no PS3, você terá acesso a uma vasta biblioteca de games de Arcade e PS1, que inclui gemas como a melhor versão de Street Fighter 3 e uma versão completa e linda de Castlevania: Simphony of the Night – mas espere por gargalos, tropeços, dificuldades de download e quedas da conexão.
Caso você queira se exercitar, dançar ou tenha crianças, sinto muito… a Sony apresenta para você o PS Move – um conjunto de dildos luminosos que, supostamente, fariam a mesma coisa que o Wii mote, do Wii, mas que, na prática, só servem para fazer uma leita tosca e xexelenta de movimentos e não lê o corpo todo do usuário. É sério, se for considerar comprar um videogame para usar controle por movimento, fique com o Wii.
A maior parte das lojas só vai estar trabalhando, hoje, com o modelo slim slim ou super slim ou slim² – uma versão com tampa mecânica e bem simplificado do PS3. Ele faz o trabalho direitinho, funciona bem e tem menos partes para quebrar – mas é um pouco mais barulhento que as versões anteriores. Ele vem, padrão, com um HD de 250 Gb, o que vai resolver todos os problemas iniciais, mesmo que você opte por downloadar todos os seus games na porca e mal utilizada PSN – caso comece a faltar espaço você pode trocar o HD externo por qualquer HD de lap top, limitado a 1 Tb. Existem versões especiais, como a vermelha, que vem com o último God of War e 500 Gb de HD, que podem sair um pouco mais caras, mas, em média, você vai pagar R$ 900,00 pelo seu PS3.
Os games podem ser comprados, novos ou usados, em lojas do ramo e mega stores, como a saraiva, fnac, cultura ou americanas, variando entre R$ 39,99 a R$ 200,00 (por edições normais, edições especiais vão custar muito muito mais). Existe ainda a opção de downloadar os jogos direto da PSN, a playstation network, mas é um processo tão chato e normalmente demorado, que a maior parte das pessoas desiste (principalmente pela necessidade de comprar um cartão de valores e aí colocar os códigos e aí escolher o produto e aí esperar a boa vontade da PSN, etc…) – mas a possibilidade existe – os preços são bem legais online, baratos mesmo, com jogos indo de R$ 7,99 a 169,99 (mega lançamentos).
Veredicto: Pelo preço atual e todos os exclusivos de qualidade, como God of War, Uncharted e, o melhor jogo de 2013 até agora, Last of Us, o PS3 vale muito a pena. Ainda assim, considerando a dificuldade de utilizar a PS Store (a loja virtual do PS3), os serviços online terem uma qualidade pior que a da Live (que é paga) e os valores serem taxados em dólar, ainda acho o XBOX 360 uma opção melhor. Vale a pena pesar aqui se você irá utilizar os serviços online com constância o suficiente para pagar o preço da Live assim como o peso dos exclusivos da Sony.
Wii
E chegamos ao console Nintendo da última geração e o mais vendido console de mesa da última geração. O Wii já era o mais barato dos aparelhos no lançamento dele, lá em 2006, e revolucionou o mundo com seus controles por movimento e ótimo controle para FPS com um pointer na tela. Com a extensão de controle Wii motion plus (que agora vem embutida nos Wii mote) lançada em 2009 a situação ficou ainda melhor – total reconhecimento de movimento em todas as áreas com transferência em 1:1. O Wii sempre serviu também como um videogame mais tradicional, com um foco grande no multiplayer local (até 4 jogadores na mesma sala) ao invés de foco no multiplayer online – área na qual a infraestrutura do Wii é uma piada.
No caso de você querer se exercitar, ou se você tiver crianças que precisam ser cansadas, o Wii é o seu paraíso – quase todos os jogos usam algo nível de controle por movimento e há títulos especialmente feitos para exercitar diversas idades, como Wii Fit e Wii Sports Resort, além de jogos voltados para movimentar o público infantil. Além disso o console conta com uma ampla biblioteca de clássicos Nintendo e SEGA, que, com absoluta certeza vão encantar a todas as idades.
A questão de preço, no entanto, esconde uma questão oculta mais profunda. Até onde vale a pena comprar um Wii? Hoje, com o sucessor do Wii, o Wii U, já no mercado, rodando todos os jogos do Wii, além dos jogos do próprio Wii U, e com melhorias gráficas aos jogos de Wii rodados no Wii U, não seria melhor comprar o Wii U direto?
Sim… e não.
Se você for comprar um videogame para ser seu centro de entretenimento e quer ter jogos novos, saindo para ele, por mais algum tempo, vá para o Wii U – você vai pagar um pouco mais caro, R$ 950/1200 , mas terá total tranquilidade de que novos jogos serão lançados para o aparelho por anos além de contar com todo o catálogo de jogos do Wii e um robusto sistema online para comprar games completos, arcades e jogos de plataformas passadas, que funciona em dólares, mas aceita cartões brasileiros. Se, por outro lado, você não estiver tão preocupado com jogos novos e não se preocupar em curtir um catalógo de jogos construído, com carinho, nos últimos 6 anos, vá no Wii sem medo, você vai pagar apenas R$ 500/600 por ele.
Os jogos estão bem disseminados e são vendidos em lojas especializadas, mega stores e, até, hiper mercados. Novos, eles variam entre R$ 49 e R$ 169, e podem ser encontrados por preços ainda mais amigáveis se comprados usados. Além disso o Wii/Wii U conta com o Virtual Console, uma ENORME biblioteca de jogos, advindos de consoles antigos, como o Master System, Mega Drive, NES, SNES, Nintendo 64, TurboGrafx, Neo Geo e Arcades, com games lançados desde 1985 até 2000 – variando em preço de US$ 5,00 (para sistemas 8 bits), US$ 8,00 (para sistemas 16 bits), US$ 9,00 (para Arcades, TurboGrafx e Neo Geo) e US$ 10,00 (Nintendo 64). Esses jogos podem ser comprados online e salvos na memória interna do videogame ou em cartões SD simples, iguais os que podem ser comprados em qualquer papelaria.
Veredicto: Um aparelho muito barato, com um estilo de jogabilidade totalmente novo e muitos títulos com a inesquecível qualidade Nintendo, entre eles Super Paper Mario, Mario Galaxy 2, The Legend of Zelda: Skyward Sword e, para os brasileiros aficcionados por futebol, Mario Stryker Charged. O aparelho vale muito a pena, mas, pelo preço atual, compensa tirar o escorpião do bolso e investir em um Wii U, principalmente se você for usar em uma TV de LCD/Plasma/LED, de mais de 30 polegadas.
Eu jogo muito videogame – isso não é surpresa para ninguém. E, portanto, muitas experiências se tornam repetitivas para mim. Diferente da maior parte das pessoas eu não consigo jogar o mesmo shooter um milhão de vezes (sim… eu estou olhando para você Call of Duty), nem mesmo se colocarem veículos nele e um senhor escopo (desculpe Battlefield 3, eu juro que eu tentei). Com o tempo, e depois de tentar Fuse, Gears e Halo eu entendi um ponto.
Meu problema não é só com o Grinding constante da experiência multiplayer (o que me aborrecia até o tédio mortal em MMO Rpgs como WOW)… é com ao vazio contextual da experiência multiplayer. Por que eu estou fazendo aquilo? O que está em jogo aqui? Quem são os lados? O que eu melhoro ou pioro nesse conflito com meu ganho/derrota?
Ou seja: Não há uma história para segurar o multiplayer… e isso sempre me irritou.
Talvez por isso eu goste tanto de Heist (da Valve), Left 4 Dead (também da Valve) e do modo “Spartan Ops” de Halo 4. Eles me dão uma história, um contexto, sobre o qual juntar meus amigos e me divertir. Mesmo assim o multiplayer nunca foi minha parte favorita de video games. E eu fui quase que abençoado, nesse mês de junho, com duas experiências que me lembraram o porque: Last of Us e Animal Crossing.
Last of Us não é só um jogo triplo A focado no single player (embora ele tenha um multiplayer bem divertido, ainda que desnecessário). Ele é uma história incrível, imensamente sombria, completamente fantástica e totalmente crível, com um foco imensamente humano e, para meu total deleite, com todas as explicações que um chato, como eu, exigiria. E você escolhe como jogar: quer recolher cada peça do quebra cabeça e saber exatamente como a infecção começou e o que houve, vá em frente; quer ir direto, atirando em todo mundo, sem dar nem duas olhadas no fantástico mundo criado pela Naughty Dog, você pode fazer isso também. O jogo é seu e você usa como quiser.
Mas você vai parar para olhar – porque o universo de Last of Us é lindo! Lindo! Maravilhosamente bem feito e lindo de olhar o mundo dá uma ideia de abandono tão nítida e extrema, tão forte e completa, que não dá nem para colocar em palavras. Imagine que o mundo seja abandonado, as pressas, e a natureza, ao curso de 30 anos, retome tudo que um dia foi abandonado por ela – é exatamente isso. Sem falar que tudo é tão bem feito, tão belo, que dá uma maravilhosa sensação de solidão no todo.
O som é simplesmente colossal. Uma obra de arte. Você vai se sentir empolgado com as fanfarras na hora da ação e vai andar nas pontas dos pés quando o som ficar mais lúgubre e obscuro. E os clikers, os contaminados completamente tomados pelo fungo, que são cegos e se conduzem por sinalização sonora, fazendo um “click” agudo e ouvindo a reverberação dele – são ainda mais assustadores. Você vai ouvir os cliques muito tempo antes de ver um deles e, acredite em mim, ou você tem bolas de aço, cú de ferro ou vai ser borrar inteiro. E vai ficando pior a cada vez.
E se tudo isso ainda não te deixou encantando com o jogo. A jogabilidade vai fazê-lo. O game é frenético mas passivo, quase como um petit gateau: Uma parte é quente, outra é fria, as vezes é mais frio, as vezes é mais quente, as vezes vem combinado e as vezes vem tudo solto – e é sempre delicioso. A munição é super escassa, o sistema de combate é super realista (acredite… se você tentar encarar um grupo armado vai descobrir quão rápido Elie e Joel NÃO SÃO personagens de Uncharted) mas toda a dificuldade é deixado ao ser cargo: Seja cuidadoso e, principalmente, silencioso, e tudo fica bem mais tranquilo e fácil de lidar. O jogo não faz truques sujos, nem contra, nem a seu favor (diferente de MGS onde tem certas condições em que você obrigatoriamente fica visível e que os inimigos te esquecem quando você sai da sala) mas é justo. E os contaminados são realmente assustadores – uma mordida ou rasgo maior e já era: Game Over.
Eu não gosto muito do PS3 (aliás… não gosto muito da Sony embora estou pensando com carinho no PS4) mas este jogo é simplesmente fantástico – uma obra prima. E junto a Animal Crossing ele me lembrou uma coisa muito simples: Eu não jogo videogame para fazer pontos, ganhar conquistas ou repetir os mesmos atos de multi player de novo e de novo. Eu também não jogo por grinding, níveis ou coisas desse tipo. Eu jogo por história, por ambiente, por contexto – para ser outra pessoa em outro lugar e passar os apuro que ela passa, do conforto e da segurança do sofá da minha sala. Coçando a cabeça dos meus cachorros.
E se você é um jogador que gosta de boas história, jogos longos e de boas mecânicas de jogo e, assim como eu, está cansado da mesmice, de uma chance a Last of Us. Você não vai se desapontar.