A primeira vez que ouvi falar de State of Decay, que chamarei de SoD (Há! se você entendeu o trocadilho!) fiquei bem interessado na promessa de um jogo que misturasse a mecânica de um sandbox, como a da serie GTA, com métodos de sobrevivência em um apocalipse zumbi. E devo dizer que no mês passado eu baixei a demo para ter o primeiro contato com o game e, já que é o primeiro jogo da produtora, achei que poderia não gostar do que veria. Como eu estava enganado.
A Undead Labs, criadora e produtora do game, não me decepcionou. O jogo trás toda a liberdade esperada de um sandbox, como pegar carros abandonados na rua ou ingnorar o objetivo atual e ir para o lado oposto que ele está pedindo, com uma grande adição: os prédios do jogo são acessíveis, com pouquíssimas exceções. É claro que o ambiente do jogo é uma daquelas cidades americanas bem pequenas, cujo o maior prédio tem 3 andares mas ainda sim é muuuito bacana poder olhar para uma casa qualquer e falar: ”Ei! Que casa bonita! Vou ver o que tem de legal nela!” É muito provável que você encontre zumbis, e muitos deles. Junte isso a táticas de sobrevivência que vão desde a busca de mantimentos até o resgate de outros sobreviventes.
Fazendo uma ótima mistura desses dois fatores o gameplay do jogo funciona da seguinte maneira: você faz parte de um grupo de sobreviventes (o que é bacana porque não há um personagem principal, qualquer personagem que estiver na casa pode ser controlado) que estão “entocados” em um prédio que oferece uma maior proteção contra as hordas zumbis do que outros prédios, que posteriormente pode ser mudado para outro lugar com mais espaço, e que precisa sair para coletar recursos como remédios, munição, materiais de construção (que servem para você dar upgrades na sua fortaleza) e combustível (que serve apenas para a criação de armas, o que eu acho uma pena – imagina você no meio do mato e a gasolina acaba?). Tudo isso unido com missões que dão continuidade a da historia. E quando mais você usa um personagem mais os atributos dele vão melhorando.
Controles
Os controles são simples e seguem padrões já conhecidos. Para usar armas de fogo você deve primeiro mirar com o gatilho esquerdo e então atirar. Para armas brancas bastas usar o “x” mas quando usando elas é mais fácil derrubar os zumbis e então usar um movimento especial ativado apertando o “y” e o gatilho superior direito. Há também um sprint usando apenas o gatilho superior direito que irá gastar a Stamina do personagem. Os controles dos veículos são os padrões usados nos outros jogos, se acelera com o gatilho esquerdo e freia com o gatilho esquerdo mas controlar os veículos em si é um pouco difícil por causa da própria mecânica do game.
Gráficos
Os gráficos do jogo também impressionam, principalmente por ele se tratar de um jogo Arcade da Live, com belas texturas e ótimo jogo de luz. Os inimigos são bem desenhados, sempre com alguma parte do corpo faltando ou manchado de sangue mas mesmo assim acabam por ficar repetitivos e parecendo um exercito de clones, não que isso estrague a diversão. Há também pequenas falhas no frame com colunas brancas aparecendo rapidamente e personagens atravessando paredes mas de novo nada que estrague o game.
Conclusão
No final SoD é uma ótima opção para quem quer experimentar a ação de passar por uma horda zumbi com uma Caminhonete cabine dupla e a tensão de não ter mais munição enquanto explora a cidade infestada pelos mortos vivos, tudo isso enquanto se resolve os problemas de relacionamentos que surgem com o pessoal no seu refúgio.
Sobre o escritor:
Esse texto foi escrito pelo super Bruno Brandão, jogador de videogame, destruidor de Zumbis, tomador de Whiskies cowboy e homem da lei na fronteira. Eis ele mesmo se descrevendo para vocês:
Howy leitores do Mini! É a primeira vez que eu escrevo pra vocês e espero que gostem. Sou gamer de longa data, começando com um Dynavision, Super Nintendo, PS2 (grande salto, nunca tive um PSone) e agora me divirto com o XBox. Os games preferidos são muitos de de todas as gerações mas no memento Mass Effect e Halo ocupam o primeiro lugar. Bom é isso, espero que gostem do material que pretendo criar para o Mini! See ya!







