Injustice – Gods Among Us está fazendo muito barulho. Mas será que vale a pena?

Desde de que foi anunciado, a cerca de 1 ano e meio atrás, Injustice – Gods Among Us, o novo jogo dos dois criadores de Mortal Kombat, vem tentando, de toda forma que pode, fazer barulho sobre como vai “revolucionar os jogos de luta” e “revolucionar os jogos de super-heróis. Agora, na porta do lançamento (que ocorre dia 16), o game ainda está tentando seduzir todo mundo com mais um trailer

 

O que vocês acham? Sinceramente eu estou decepcionado o suficiente com MK vs DC para continuar decepcionado por umas 6 vidas, mas o que vocês vem nesse trailer? Será que Injustice – Gods Among Us fará justiça? Ou será apenas mais um bizarro? Deixem suas opiniões aí embaixo!

Jogando: Luigi´s Mansion: Dark Moon

Eu tenho um 3DS desde a semana do lançamento dele. E nunca, nem por um segundo, me arrependi da compra. Através dele eu passei horas e mais horas de diversão e a Big N, com o programa embaixador, mais do que me devolveu os valores mais altos que paguei em minha aquisição. Agora, quase 2 anos depois do lançamento do portátil, um dos jogos de anúncio do mesmo chega as minhas mãos.

E a Nintendo faz a mesma mágica que tem feito desde de que eu tinha 6 anos.

Se você não conhece Luigi´s Mansion, eu te apresento. Luigi´s Mansion era o jogo de lançamento do GameCube, em 2001. Nele, em gráficos absurdos para época, controle imensamente funcional e som sensacional, Luigi, o irmão não tão bem sucedido da família Mario, tenta encontrar o próprio irmão em uma mansão que ganhou em um concurso (que ele não participou). Ele rapidamente descobre que a Mansão está cheia de fantasmas e que eles aprisionaram Mario, recebendo, em seus magros e estranhos ombros, o peso de ser o herói e salvar seu irmão.

Meu Deus! Eu ainda jogo isso! E ainda é muito legal!

O jogo foi um sucesso de crítica e público, que, infelizmente, Miyamoto não quis continuar imediatamente. Foram várias idas e vindas até a Nintendo liberar uma continuação para o game, sendo anunciado no Wii (e aí cancelado) e no DS (e cancelado de novo), até, por fim, aterrissar no 3DS. Como eu disse lá em cima, era um dos jogos anunciados junto com o novo console. E levou quase 2 anos para chegar nas nossas mãos.

E valeu cada segundo.

Luigi´s Mansion: Dark Moon (Ou só Luigi´s Mansion 2 – no Oriente) não é mais do mesmo. É uma reinvenção completa do conceito do game e um dos melhores jogos disponíveis no pequeno valente da Nintendo. E isso se deve a uma mistura charmosa de simplicidade e profundidade. O controle é simples ao extremo e imensamente funcional, com Luigi contando, essencialmente, com apenas dois itens, uma lanterna (que ilumina o coração dos fantasmas, permitindo capturá-los) que pode receber um upgrade de luz negra (que mostra itens invisíveis e Boos) e o Poltergust 3000 (o aspirador-de-pó-que-suga-fantasmas). E centenas, literalmente centenas, de pequenos puzzles são desenhados a volta do uso inteligente desses dois. Sem falar que o personagem principal desta pequena aventura não é Luigi, mas a mansão em si – cada sala é como um pequeno diorama, que fica ainda melhor em 3D, com pequenos detalhes visuais chamando atenção para bônus e colecionáveis (em minha primeira passada pelo game consegui pegar menos de 50% de tudo disponível lá…) e muito muito charme. Olhar por frestas, rachaduras e janelas é ver uma piada atrás da outra envolvendo os enlouquecidos (pela Lua Negra) ajudantes fantasmais do Dr Egad tentando jogar tênis ou tomar chá. É fascinante.

Graficamente o jogo é excepcional. As texturas são ricas, a animação soberba e atmosfera perfeita. Os fantasmas tem física diferenciada (atravessando certos objetos mas não outros, deixando resíduos quando molhados ou congelados, ateando fogo em objetos próximos, etc…) conforme a “espécie” e os cenários são fantásticos. Assim como em Super Mario 3D Land e Ocarina of Time 3D, o uso do 3D é feito com cuidado e com carinho, pensado de base mesmo, deixando tudo ainda mais legal – é realmente assustador ver um fantasminha saindo do nada, em cima de você, da tela.

E se os gráficos + jogabilidade não tivessem fechado o pacote, o som com certeza faria a venda. As músicas são esparsas e imensamente bem utilizadas, com vários remixes das versões do Cube e novidades agitadas (e calmas) assinadas por ninguém menos que Totaka-Sama (o homem por trás das músicas de Animal Crossing, Mario Paint, Wii Sports e Super Smash Bros Brawl). As vozes do Dr Egad e de Luigi são imensamente bem escolhidas e não cansam nem irritam (principalmente porque Luigi fala o tempo todo com medo e não para de falar….) e os sons, tanto dos ambientes quanto dos fantasmas, são muito muito legais. Um exemplo de como usar o som em um portátil.

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Então é uma compra certa, Marcel? Com a mais absoluta certeza! Se você tem um 3DS você tem que fazer a si mesmo o favor de comprar Luigi´s Mansion: Dark Moon – é um jogo excelente, muito muito muito bem feito, e com um constante “q” de retorno as raízes do Cube. Só não é perfeito por ser compartimentalizado (no primeiro Luigi´s Mansion você podia andar livremente pela mansão – neste você é enviado a partes dela em cada missão) e porque força o uso de certos apetrechos do 3DS (como o giroscópio  por exemplo) que acabam comprometendo o 3D e dificultando a vida de quem, como eu, as vezes usa o portátil dentro de um ônibus. Isso não tira o brilho desta joia, no entanto, e você tem que tê-la em sua coleção. Bom divertimento e feliz caçada!

Thief, um dos jogos mais geniais do PC, vai ganhar um Remake

Se você não conhece Thief, ele é um jogo da Eidos, passado em um período próximo do século XVI, em primeira pessoa, em que você joga com um ladrão, que deve utilizar ferramentas e furtividade para roubar e matar sem ser visto. E esse ladrão, Garret, está de volta. Babem!

Eu simplesmente delirei com a frase final: What´s yours is mine (O que é seu é meu)

Unreal Engine 4 PODE rodar no Wii U

Depois de estourar em gargalhadas e dizer que o Wii U, o PS3 e o XBOX 360 NÃO conseguiriam, de jeito nenhum, em absolutamente nenhuma circuntância, lidar com o poder awesômico da Unreal 4, Mark Rein, co-fundador da Epic, veio a público se desculpar.

“O Wii U poderia, se for o desejo da produtora, rodar nossa nova Engine. O sistema é flexível o suficiente para isso.” afirmou o executivo em uma coletiva de imprensa ontem. Quando colocado contra a parede se a Epic tinha algum problema com o Wii U, fosse ele tecnológico ou de posição comercial, o executivo prosseguiu “Não temos problema nenhum com o Wii U ou a Nintendo. Alguns dos melhores jogos do Wii U são feitos usando nossa Unreal 3” – O que foi uma forma gentil de dizer porra nenhuma.

De qualquer forma… aí está. O Wii U aguenta a Unreal 4.

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Jogando: Monster Hunter Tri Ultimate

Monster Hunter é uma das franquias mais poderosa no Japão, ao lado de Mario, Pokemon, Persona e Zelda. A franquia da Capcom ganhou uma versão Tri para o Wii no ano retrasado e, agora, ganha duas versões interconectadas para o 3DS e o Wii U. Monster Hunter Tri Ultimate HD, a versão do Wii U é uma versão melhorada, maior e em alta resolução, da versão do Wii. E em uma situação assim, a primeira pergunta a ser feita é: Vale a pena comprar esta versão?

A resposta é: depende. Você gosta de Monster Hunter? Se sim, com a mais absoluta certeza compre-o – você não vai se arrepender! Se não, pode ser que você prefira esperar um pouco mais.

De uma forma imensamente simplista Monster Hunter Tri Ultimate HD é um jogo sobre caçar monstros, matá-los, recolher ervas, combinar couro, patas, garras, penas e tudo mais com outros itens e ervas para criar novas armas e armaduras, de forma a melhorar seu personagem e conseguir caçar monstros ainda maiores e mais perigosos, recolher ervas em lugares mais difíceis. Repita e repita e repita…

Se o conceito do jogo pareceu um pouco com Diablo, mas com monstros, é porque é mais ou menos por aí. Graficamente o jogo é muito bonito, mas pode ser um pouco decepcionante se você jogou a versão do Wii. Isso porque cenários e monstros maiores ganharam texturas muito melhores, melhor iluminação e algoritmos de animação, se não melhores, pelo menos mais naturais. Isso não aconteceu com os monstros menores ou com os personagens secundários que aparecem em volta. No modo online, onde você tem outros humanos lá, a diferença gráfica entre Players Characters (jogadores) e Non Player Characters (os personagens controlados pelo computador) se torna gritante, e, francamente, ultrajante. A Capcom com certeza podia fazer um trabalho melhor. O som é bom, mas nada que vá fazer você escrever para seus pais, com lágrimas nos olhos.

O controle, no entanto, é fenomenal. A tela do Game Pad é utilizada para mapas, controle de inventário e todos, sim, eu disse TODOS, os huds do jogo, de energia a número de projéteis. Isso sem falar que você consegue ver pistas visuais no Game Pad que auxiliam sua jornada e receber dados, de outros jogadores, ou mensagens, online, durante suas caçadas. Se você jogar no Classic Controller Pro, deixe seu Game Pad do lado… ele pode salvar sua vida. Infelizmente ele também pode te dar uma certa dor de cabeça, como eu tive, em encontrar um Head Set aqui no Brasil que funcione com o Wii U. Sim… eu fiquei um tempo tendo que digitar as mensagens no Game Pad até conseguir um Head Set que funcionasse no meu Wii U. Eu comprei o Turtle Beach PX5 (paguei um absurdo, mas ele funciona também no PS3 e no XBOX 360, sem falar do 3DS, então não vai ficar parado – depois eu faço um video review dele) que funcionou perfeitamente, mas qualquer Head Set de pino triplo 0,5 vai funcionar – em teoria.

Oh! Plessioh… desgraçado difícil do inferno de matar!

Monster Hunter Tri Ultimate HD não é mais do mesmo. É o mesmo jogo! Com algumas partes novas, gráficos um pouco mais legais, mas é o mesmo jogo que você, possivelmente, já jogou no seu Wii. Se você não jogou no seu Wii, e tem um 3Ds, eu recomendo pegar a versão do portátil, que, pelo menos, você pode carregar consigo para onde for. Se você não jogou a versão do Wii e só tem o Wii U, vá em frente, é divertido e imensamente viciantes, mas não é nada de novo. Bom divertimento.