Isso por causa das vendas da última semana no país do Sol nascente. Na semana do dia 3 a Nintendo vendeu pouco mais de 211 mil unidades do portátil: trazendo o número de unidades vendidas, desde o lançamento do console (Fevereiro de 2011) para 8.779.378, acima dos 8,716,260 PS3 vendidos no Japão até agora (lembrando que o PS3 saiu em Novembro de 2006).
Para comparações eis os números dos aparelhos vendidos no Japão. O primeiro número foram as vendas da semana do dia 3 e o outro, entre parênteses, são as vendas totais desde o lançamento do aparelho.
Uma coisa é dançar ao som de videogame. Outra, completamente diferente, é dançar MUITO ao som de música de videogame. E é isso que o super Senhor Lego, também conhecido como Marco “Ervilha” faz! Primeiro foi um finger tutting, uma espécie de dança que usa apenas as mãos e os braços, ao som de Mining Melancholy (do grande Koji Kondo em Donkey Kong Country 2).
E aí ele resolveu que não iá detonar usando só os braços… e usou o corpo todo ao som de Tetris, em um Tutting mais do que incrível!
Fantástico! E aos interessados o rapaz tem página profissa no face – cliquem aqui!
A 343 Industries, responsável pelo mais do que incrível Halo4, se juntou a gigante multimídia Virgin para fazer um dos maiores torneios de videogame que já existiu. E se você ganhar, os dois primeiros prêmios são: o veículo dos sonhos, uma Pickup Ford F-150 SVT Raptor customizada com a aparência e o painel de controle de um Warthog (se você não sabe o que é um M12 Force Application Vehicle – conhecido como Warthog, some daqui) OU seu rosto em um personagem de Halo 5.
Não… eu não to tirando sarro.
Você pode se registrar agora mesmo no site do “Infinity Challenge”, não se preocupe é gratuito, e participar. No dia 17 começarão os jogos, literalmente, tanto na modalidade War Games quanto no modo Spartan Ops. Para o War Games, onde o prêmio é a Pick Up, você simplesmente tem que jogar na lista Infinity Challenge e ir subindo na Leaderboard. A lista vai rotacionar os jogos entre Infinity Slayer, Regicide, Dominion e Capture the Flag. Os jogadores serão rankeados em três níveis, com o pessoal do nível 1 podendo ganhar o grande prêmio. As qualificações acabam em 10 de Janeiro e a fase final começa, somente com os jogadores de nível 1, em 12 de Janeiro.
Já para o Spartan Ops, que vale seu rostinho lindo em um personagem de Halo 5, os competidores só precisam JOGAR! JOGAR MUITO! Isso mesmo, sem leaderboards, sem competição, sem scoring, é só jogar e jogar e jogar, a seguinte coleção de missões no Spartans Ops:
“Core” — Episode 1, Chapter 5
“Hacksaw” — Episode 2, Chapter 3
“Shootout in Valhalla” — Episode 3, Chapter 4
“The Didact’s Gift” — Episode 4, Chapter 5
“Spartan Thorne” — Episode 5, Chapter 1
Ganha quem jogar mais! Literalmente! Ganha quem passar mais tempo jogando esses episódios específicos de Spartan Ops! Considerando que os novos episódios de Spartan Ops só vem depois do final de janeiro, isso nem vai ser assim tão difícil. Mas pode ter certeza que haverão centenas de Xbox 360 queimados por aí até o final da competição.
Eu, e o meu pelotão, vamos participar. Vejo vocês no campo de batalha!
A impressão da minha vida, como gamer, é que sempre houve um Mario e sempre vai haver um Mario. Eu comecei jogando videogame com um Mario, tanto em seu formato Donkey Kong quanto em seu formato Mario Bros (e ambos não tem ABSOLUTAMENTE nada a ver com o reino do cogumelo) e prossegui com ele por anos e anos vindouros. Claro que houve Sonic. Claro que eu fui apresentado a Snake. E já que estamos falando de personagens a quem alguém é apresentado; eu conheci uma certa princesa com um fetiche estranho por se “transvestir” e uma tara por instrumentos musicais mágicos – que eu salvei mais de uma dúzia de vezes já!
Mas… como sempre há um bolseiro morando sob o morro… sempre a um Mario novo vindo em minha direção.
Dito isso fazia alguns anos que eu não ficava chapado com um Mario 2D. Eu ficava animado. Curtia demais. Realmente gostava. Mas aquela sensação incrível que eu tive com Super Mario 3, e que continuou, se espalhando por cada erg do meu ser com Super Mario World, simplesmente não estava lá. Até eu terminar o download do presente de Natal da minha esposa e passar o controle para ela.
Aí eramos duas crianças no Natal de 1991, abrindo nossos super nintendos e começando a jogar Super Mario World pela primeira vez. E foi tão bom!
New Super Mario Bros U é uma conquista técnica que mostra que Gameplay de qualidade não tem idade, que diversão ainda é mais importante que tudo em um game e que a Nintendo não veio para a alta resolução antes porque realmente não havia necessidade. Dos gráficos ao gameplay New Super Mario Bros U destrói virgindades anais, explode cavidades auriculares e remove, indecentemente, a tanga das meninas dos olhos de todo mundo. É a mesma sensação de surpresa, o mesmo “fator UAU” que o Super NES, e seus mega gráficos, gerou quando apresentou um Super Mario com 96 fases ao mundo.
Se você era muito novo, ou por alguma razão não chegou a ter um SNES, eu lembro para você:
Graficamente falando NSMBU é fantástico! A Nintendo havia dito que só faria um videogame com uma saída HD quando realmente visse uma necessidade nisso e, caralho, eles entregaram. Das sombras a iluminação, das texturas a animação, das cores aos efeitos de água, areia e vento – NSMBU dá um banho em Rayman, joga Brayd tão longe que não nem para enxergar ele e mostra como um clássico, com todas as letras maiúsculas tem que ser feito em HD. Isso não é New Super Mario Wii HD! Isso é um novo jogo, feito para um novo console, muito mais potente que os atuais aparelhos. E isso é denotado no gráfico do jogo.
Não custa dizer nada que o som continua com a marca clássica do incrível Koji Kondo – você vai lembrar das músicas assim que elas começarem a tocar, vai cantarolar junto e, se teve uma infância ou adolescência carregada de Mario, vai ter vívidas memórias de uma época mais simples e, talvez, mais gostosa. Principalmente a música da Ghost House (que aqui é um Ghost Ship) me faz lembrar, vividamente, de bolinho de chuva da minha vó – aqueles que vem cobertos por uma generosa camada de açúcar, canela e amor!
É claro que tudo isso não teria a menor graça se pudesse ser feito em outros consoles. É por isso que eu posso deixar minha esposa assistir um filme na sala enquanto continuo jogando, levando o jogo comigo, sem um mero slow down, na tela sensível ao toque do controle. É como ter um Gameboy HD lindo com bateria recarregável. E o alcance vai até a minha cama (jogando horas antes de ir dormir, com a tv da sala desligada).
O Gameplay continua fiel ao que Shigeru Miyamoto criou, mais de 25 anos atrás. Um botão pula, um botão corre, você pega itens como cogumelos que te deixam grande, cogumelos que te deixam pequeno, flores que te fazem lançar fogo ou gelo das mãos, capas para voar e tudo mais. Só ficou muito, muito mais difícil. Eu achei que a dificuldade voltou ao nível de Super Mario World, o que para mim, que tenho 25 anos de Mario, tá de boa. Mas venho descobrindo que a dificuldade pode ser um empecilho enorme para uma nova geração criada a leite com quick. A Nintendo também percebeu isso e colocou o Super Guide nesse jogo.
Mas o que diabos é o Super Guide? Que bom que você perguntou voz imaginária que vou ter que relatar para o meu terapeuta: O Super Guide é um botão gigante, que surge em qualquer estágio, depois de você já ter perdido 4 ou mais vidas. Batendo a cabeça do Mario nele o game pergunta se você quer deixar o Luigi jogar aquele level para você (O Super Guide só aparece jogando em single player). Se você disser que não o jogo prossegue normalmente. Se disser que sim, Mario é substituído por Luigi e você assiste o computador jogando pelo level – qualquer toque no direcional ou nos botões cancela o Super Guide e retorna o controle para você, logo o Super Guide pode ser usado só para passar por aquele buraco frustrante que te tomou 12 vidas e, em seguida, você continua seu jogo, normalmente. Se, no entanto, você deixar que Luigi termine um estágio para você, o jogo marca que você terminou o estágio com auxílio do Super Guide (que não pega as moedas gigantes, nem as moedas vermelhas, nem nenhum segredo) e não deixa você publicar nada no MiiVerse relacionado com aquele estágio. É uma maneira estranha de ajudar jogadores em problemas e eu, por alguma razão, ainda acho que o “You suck Tanooki Suit” teria sido melhor.
(Nota rápida: Em Super Mario 3D Land, ao invés do Super Guide você tinha uma roupa de Tanooki branca, que tinha mais tempo de vôo e era invencível a tudo menos buracos e lava, que era liberada após perder 5 vidas. Eu a batizei de “You suck Tanooki Suit”, ou, em bom português, Roupa de Tanooki você joga mal para caralho).
Haters gonna hate e Pìssers gonna piss mas Mario continua fenomenal e mágico, 25 anos depois e em gloriosa alta resolução. E continua unindo famílias: 3 minutos com o GamePad na mão e um amigo meu e seu filho, de 6 anos, já estavam jogando juntos. Sim, ainda é o mesmo encanador bigodudo de barriga saliente que salta sobre tartarugas! Sim, ainda é a mesma princesa que faz bolos e vai jogar baseball com seu constante nêmesis! Mas é um mundo tão incrível, e tão gostoso de jogar, que não deve, nem pode, ser mudado.
Isso mesmo! Um colecionador está se desfazendo de sua coleção (depois de criar roms perfeitas de cada um dos cartuchos) e quer a bagatela de US$ 24.999,00 pela coleção. São, ao todo, 721 jogos (todos os games de SNES lançados oficialmente nos EUA, Canadá e México), todos com capas e 84% com manuais.
Ele está aberto a ofertas (o ebay disso tudo está aqui) mas o envio para o Brasil de uma coleção dessa provavelmente custaria seu outro rim… porque o primeiro você teve que vender para comprar a coleção!
Spartan Ops, o modo de jogo cooperativo multiplayer de Halo 4, entrou em férias. Literalmente. Por 6 semanas não haverão novos episódios. E, para quem como eu está roendo as unhas, aqui vai uma palhinha do que vai acontecer no retorno da série!
A Nintendo lançou um produto para o IOS. Não é um game, graças aos céus, mas uma versão extremamente interessante da Pokedex, o controle de dados de Pokemons que comumente é utilizado pelos treinadores. O App custa US$ 2,00 e vem com todos os dados dos monstros da série Black e White – ou seja, os Pokemons da região Unova.
Caso você queira os monstros da gerações anteriores, no entanto, tem que comprá-los separadamente: US$ 5,99 cada geração (eu fiz a conta, o preço final fica em US$ 26,00 – bem carinho, se me perguntar!). Só para comparação a Pokedex Pro, do 3DS, custa só US$ 15,00, e vem com todos os Pokemons e em 3D.
Vale a pena? Depende. Se você for um fã absurdo dos monstrinhos de bolso, e não tiver um 3Ds, até vale. Mas eu ainda recomendaria comprar um 3DS XL e a Pokedex Pro.
Tratando o online com carinho? Jogos com salvamento em nuvem? Extensões de jogos via IOS? O que diabos aconteceu com a Nintendo?
Seow Zong Hui, desenvolvedor indie, se aproximou do Vice presidente senior da Capcom, senhor Christian Svensson, durante a EVO 2012, armado de um lap top. Enquanto o executivo tentava escapar o desenvolvedor pediu a eles 5 minutos. Abriu o lap top e mostrou 5 minutos de um jogo que vinha desenvolvendo para comemorar os 25 anos das duas franquias mais importantes da Capcom: Street Fighter e Megaman.
Christian Svensson ficou tão impressionado com o trabalho e o talento do desenvolvedor que reuniu um grupo de fãs fervorosos e, como medida de controle, trouxe o diretor de mídias sociais Brett Elston para a reunião. Das idéias dadas ali o senhor Svensson tirou apenas uma conclusão: os fãs precisavam de um megaman.
Rápido!
E de graça!
A Capcom colocou então uma equipe de desenvolvimento pequena e quase completamente composta de fãs para trabalhar sob Hui. Em menos de 6 meses um jogo estava completo e o lançamento irá acontecer, no dia 17 de Dezembro, inicialmente apenas para PC (“Estamos trabalhando para trazer o jogo para os consoles.” afirmou Svensson “Mas devido a dificuldades de licenciamento o software provavelmente não será gratuito. Estamos adiantados na negociação com a Nintendo, mas nada impede o jogo de surgir em XBLA ou PSN antes do final de 2013.”.
Então é isso! Dia 17 de Dezembro vá para a página www.capcom-unity.com/mega_man e download um jogo que promete muito… muito mesmo!
O trailer abaixo abriu a Video Game Awards 2012. Mas sem o trailer, no entanto, não temos como prosseguir nossa discussão, logo… ei-lo:
A primeira vista parece alguma espécie de híbrido entre ação e terror criado por uma companhia sueca desconhecida, a Moby Dick Studio. Eu nem teria ido atrás de nada mais em relação a esse trailer se não fosse por três razões:
1) O homem nas chamas aos 2:24 do trailer. As pernas, as roupas… esse desgraçado é o Volgin de Metal Gear Solid 3. Eu joguei aquele jogo literalmente até queimar dois canhões de PS2!
2) O helicóptero parece ser devorado por uma baleia as 2:36… mas eu já vi aquela boca e aquelas aletas laterais. Parece, muito muito muito mesmo, com um Metal Gear Ray – de MGS2. Apenas para propósitos de comparação… eis uma imagem do Ray:
3) E essa foi para bater direto na cabeça de qualquer fã! Aos 2:56 Psico Mantis (Sabe o sujeito que lia seu memory card e dizia o que você tinha andado jogando… esse mesmo!) aparece flutuando no fundo da tela do lado do guarda. Para quem não conseguiu ver… porque é muito… muito… rápido, eis uma colher de chá:
Bem mais fácil agora, né?!
Mas, espere aí, Metal Gear Solid já tem um novo jogo anunciado! Chama-se Metal Gear Solid: Ghost Heroes e é o primeiro jogo feito pela Kojima Productions que não é dirigido por Hideo Kojima! Então que diabos é isso? Kojima está trabalhando, segundo o site da Konami, em um projeto interno chamado “Ogre”. O Mini foi atrás de todas as fontes de informação que ele pudesse encontrar, começando pelo site da empresa produtora do jogo. O site é muito simples e tem apenas um projeto, Phantom Pain, que está, supostamente, programado para sair para PS3 e Xbox 360 (não sei porque… mas os gráficos e a movimentação me parecem “Next-Gen” demais para PS3 e 360… enfim). Abrindo as informações de domínio do site dá para descobrir que ele é bem novo e que não tem muitas informações mais reveladoras lá:
Mais alguma pesquisa e descobrimos que o nome do CEO da Moby Dick e diretor do jogo é Joakim Mogren… posso estar imaginando coisas aqui… mas vamos comigo:
J O A K I M – Anagrama simples – K O J I M A
M O G R E N – Corta o M e o N – O G R E
OK, Marcel! Anagramas, visões de personagens de apenas um segundo, acho que está na hora de você parar de jogar videogame e tomar um pouco de ar fresco! Eu até concordaria… se não fosse por um Tweet de um gamer, que estava na VGA, dizendo isso:
(Tem gente na área VIP reservada da Konami usando camisetas de Phatom Pain e da Moby Dick Studios)
Como as áreas VIPs são fechadas e reservadas apenas as próprias companhias (as vezes, decisões de última hora colocam ou tiram trailers da VGA, e essas decisões são feitas nessas áreas VIPs), meu narizinho me diz que não existe Moby Dick Studios… apenas a Kojima Productions tentando dar um olé na gente!
Insatisfeito com minha própria posição voltei ao Youtube e assisti, de novo, o maravilhoso trailer de Metal Gear Solid: Ground Heroes. Qual não foi minha surpresa ao perceber que os soldados, em ambos os trailers, usam as mesmas roupas, “armaduras” e equipamentos…
… e que existe uma frase no primeiro trailer, que não fazia muito sentido na época, mas agora faz total sentido:
“From Fox, two Phantoms were born” (Da raposa, nasceram dois fantasmas/espectros).
Só dois homens foram chamados “Fox” no universo de Metal Gear Solid: Grey Fox e o próprio Big Boss. Ora, Big Boss é clonado, dando origem a dois filhos, Solid Snake (David) e Liquid Snake (cujo o nome eu nunca encontrei). E um deles perde a mão!
LIQUID SNAKE PERDE A MÃO! No final de Metal Gear Solid! E embora a pessoa machucado do trailer parece ter perdido também um olho, uma possível alusão a Big Boss, eu acredito que, como o pano que cobre o olho não parece, de nenhuma forma, manchado de sangue ou qualquer outro fluído, tem sido colocado ali exatamente para completar a barba e os outros itens de aparência que poderiam configurar a imediata semelhança entre Big Boss e o cara visto aos 2:54/2:55 caído no chão (supostamente Liquid).
E como se tudo isso não bastasse o pessoal na Kotaku resolveu completar as estranhas lacunas que sobraram no nome do jogo:
Olhem que legal!
Seria mesmo Phantom Pain um MGS? Talvez o quinto jogo? A continuação da história de Liquid? Mas Liquid não está morto, sua personalidade entranhada no braço que foi colocado em Ocelot? Teria eu viajado muito?