Metal Gear Rising tem toda a barbeiragem meta linguística e meta histórica necessária para preencher teses e mais teses de doutorado sobre a perda da identidade cultural, da entrada na era da informação sem contexto e sobre a queda da humanidade na economia de guerra. Ou seja, em termos de história, é um Metal Gear.
O que você não vai ver em Metal Gear Rising, no entanto, é gente se esgueirando, se escondendo ou tentando passar sem ser visto. Esse game é sobre o espetáculo – e, diga-se de passagem, que espetáculo.
O sempre odiado (pelos homens) /amado (pelas mulheres) Raiden está de volta em sua armadura cibernética, sua voz de garoto de boy band e suas botas de metal de salto alto (só estou descrevendo… não estou julgando) e vai, literalmente, dilarecerar legiões de inimigos entre ele e o fim de uma guerra em um país africano. O jogo se passa após o final de MGS 4 (espero que eles não tentem explicar a história do game anterior para os jogadores…) e utiliza diversas tecnologias de ponta para criar destruição desenfreada.
Se você é um fã de Bayoneta que, por acaso, também curte o falatório de Hideo Kojima, seus desejos se realizaram…