E não… não estamos falando de uma nova roupa ou de mais gatinhos!
Arquivo diário: novembro 17, 2013
Giro no Mini 3 – Notícias impossíveis dadas de um jeito impagável!
Mais um giro no Mini para vocês
Jogando: Call of Duty: Ghosts – STEAM
1 bilhão de dólares em um dia!
Caralho!
Eu normalmente não dou muita atenção a COD, nem Battlefield – em termos de FPS sou um fã de Halo e Half Life, mas eu precisava saber se a base de fãs havia engolido mais um clone sem talento de Black Ops ou se havia algo por trás do novo jogo da Activision. Mais do que isso eu queria ver como fica um jogo desenvolvido paras as “novas” plataformas.
Então, downloadei o jogo no meu modesto PCzinho e consegui rodá-lo com tudo no EXTRA – mordam-se donos de PS4 e XBONE, estou rodando Call of Duty: Ghosts em 1080p e quase 92 FPS constantes. Para vocês verem o que vem no pacote ^_^!!!
Então vamos ao primeiro ponto que todo mundo está esperando: gráficos. Sim… programar sem se preocupar com recurso de hardware é outra história. Mesmo utilizando um motor gráfico que já tem seus 6 anos nas costas, COD: Ghosts é lindo… muito muito muito bonito. Não tem um horizonte tão distante quanto Far Cry 3 nem a mesma qualidade de texturas que Crysis 3 ou Battlefield 4 (com um detalhe triste que o chão de terra é um bitmap meio tosco) mas é tão suave, roda tão liso e tão tantas partículas (folhas de papel, folhas de árvore, munição voando, etc…) e artigos gráficos (poeira em suspensão, fumaça, espelhos funcionais, etc…) que você vai perceber a diferença na hora. Tudo é mais limpo, funciona mais rápido e é mais bonito – há mais pássaros no céu, todos os equipamentos pendurados nos seus aliados ou inimigos tem geometria e física próprios (ou seja, se mexem entre eles, se colidem, fazem sons, não entram um dentro do outro, etc…). E tudo isso sem falar no Riley… o cachorro dos dois irmãos que você controla no jogo: Riley é soberbo! Se comporta como um cão, tem detalhes nos pelos e nos focinhos que fariam a tampa do 360 sair voando do topo do aparelho e interage, randomicamente, com objetos do cenário. Fantástico.
O controle é exatamente o mesmo de Black Ops/Modern Warfare/World at War – Sem tirar nem por. Continua funcionando bem e continua servindo, sem grandes diferenças aqui. A jogabilidade também não teve muitas mudanças. Você vai atirar, usar drones, atirar mais um pouco, usar veículos, atirar mais um pouco, usar seu cachorro, atirar mais um pouco, pular de paraquedas, atirar mais um pouco e, se der tempo, atirar mais um pouco. As músicas do jogo nunca foram o ponto alto e continuam sem impressionar aqui, com efeitos sonoros apenas medianos. As vozes escolhidas, com especial atenção a de George Clooney, realçam bem os personagens, e trazem qualidade para a franquia, mas não são assim tão impressionantes.
Por mais estranho que isso possa parecer, foi a história que mais me chamou a atenção nesse jogo! Como parece a nova direção da franquia, desde de Black Ops 2, COD dá um pé na boca do estilo mais histórico de construção de narrativa que vinha utilizando até então e enterra o outro pé na jaca com uma história completamente original. No novo game a América do Sul se uniu sob o governo da Bolívia, Venezuela e Brasil, na Federação, que subiu dominando a América Central inteira e batendo na porta dos EUA. Para se defender os EUA constroem o projeto Odin, armas de destruição em massa, em órbita da Terra, apontadas para os territórios da Federação. O problema é que a Federação “rapta” a estação de controle das armas e utiliza-as contra o território americano! E sua primeira missão é no espaço, tentando impedi-los e tendo que lidar com disparos de armas em Zero-G (bem divertido, por sinal)! Sem dar spoilers o sul dos EUA são destruídos e se tornam uma terra de ninguém que separa as forças da Federação do que sobrou dos EUA, a norte – os americanos passam a chamar essa área devastada de “The Wall” – a muralha/a parede. Com a federação formando um novo plano final para conquistar os EUA, sobram para os Ghosts, a elite da elite da elite, parar essa ameaça antes que seja tarde demais. Já aviso que estou mega simplificando a história para evitar maiores spoilers… mas vá por mim… está excelente para o padrão de COD. Ainda não é um Tom Clancy ou um jogo da BioWare – mas está milhas melhor do que eu esperava.
Eu gastei muito pouco tempo no multiplayer mas é essencialmente mais do mesmo do que em Black Ops/Modern Warfare. Você tem vários modos, com especial atenção dada ao Kill Confirmed mode (onde você tem que matar e coletar a Dog Tag para pontuar), e tem que matar todo mundo no outro time. Perdão se eu não pareço muito entusiasmado… mas sou mais um jogador de multiplayer cooperativo (mesmo na live eu prefiro conversar com os meus amigos enquanto jogo algo single player ou jogar campanhas cooperativas, algo assim). É bom… mas para mim, que não sou um especialista, parece demais com as outras versões.

COD: Ghosts é, e eu estou bem surpreso em falar isso, um bom jogo. Não é o jogo que vai convencer alguém a gastar R$ 2500,00 em um novo videogame, mas se você já fez esse gasto, é um jogo para passar muitas e muitas horas. A questão sobre comprá-lo vai mais da resposta a uma pergunta: Você se divertiu com algum COD nos últimos 3 anos? Se sim… pode comprar! O que você gostava vai estar lá, melhorado. Se não… prefira dar prioridade a outros jogos!
Um ótimo dia e bom divertimento!
Gerigasmo – O DS/3DS Cartridge protector
Para quem quer uma boa ideia de presente de Natal para aquela pessoa louca por DS/3DS e não quer dar um game em si!
Sábado Retrô – After Burner
Primeiro foi uma moto!
Depois foi um carro!
E por fim foi um avião!
Todos eles mudaram as faces do Arcade e todos eles são criação de Yui Susuki, um dos mestres da SEGA. E como nós já falamos de Out Run, e estamos preparando algo ainda mais especial para Hang-On, está na hora de falar de After
Burner – O arcade de caças da SEGA.
Na esteira do sucesso de Top Gun (com Tom Cruise mocinho mocinho) o estúdio interno AM2 da SEGA, sob a direção de Yui Susuki, colocou no mercado em 87, um Arcade fantástico de combate aéreo. Diferente do que existia até então After Burner jogava pela janela qualquer semelhança ou tentativa de realismo e não se importava nem um pouco em tentar usar poder de processamento para tentar simular qualquer característica – Era direcional para frente e dedo no gatilho! Se algo esta se mexendo na tela e não é seu avião obrigatoriamente é o inimigo. E eles são muitos, são rápidos e enchem a tela de mísseis que você tem que desviar fazendo Aileron Roll (que todo mundo no mundo insiste em chamar, erroneamente, de Barrel Roll).
Não só os gráficos do Arcade eram rápidos, mas eram lindos, usando o system 16 da Sega (o mesmo processador que mais tarde equiparia o Mega Drive) e servidos com um som que até hoje figura entre os mais ouvidos dos games.
Não só isso mais a cabine onde o jogo era “servido” era lindíssima, com force feedback e peças de controle de F14 Tomcats (O jato mostrado no game e utilizado no filme Top Gun) originais! Era um sonho para qualquer fã de aviação!


No entanto a maior parte de nós jogou poucas vezes esse game no Arcade. As máquinas eram caras, poucas e dificeis de importar e poucos lugares no Brasil tiveram delas (eu joguei, com nove anos, no shopping center norte em São Paulo – em 1989) mas quase todo mundo teve acesso ao game na forma de After Burner 2 para Mega Drive… em 1989.
After Burner 2, é claro, não era o Arcade. O Scrolling era bem mais lento e com menos camada, havia menos inimigos na tela, seu avião era mais lento e a diversidade de cenários era bem menor. Mas para nós não havia problemas. Era After Burner, ali, na sala, e a gente queria jogar!
Infelizmente After Burner 2 no Mega Drive carregava sua própria leva de problemas, e eu não estou falando das perdas gráficas – o controle não funcionava tão bem quanto no Arcade, com o direcional digital deixando muito a desejar na hora de fazer movimentos bruscos e rápidos, ou girar, para escapar de mísseis. Além disso, devido a limitação de números de objetos na tela, por vezes você era atingido por um míssil que, segundos atrás, estava invisível. São problemas frustrantes, mas que não tiram o brilho de um dos melhores jogos da leva inicial do Mega Drive.

Pegue para jogar no Mega Drive, ou no seu Virtual Console, sem medo – você vai curtir, principalmente com os novos direcionais muito mais precisos e macios do Wii e Wii U. Agora, se o gráfico estiver te espantando, tente a revitalização da série, na forma de After Burner Climax, para PS3, 360 e Wii… é a mesma coisa mas HD! Bom divertimento!
Unboxing do PS4, do Dualshock 4 e informações sobre memória!
O pessoal da Made in Brasil faz seu unboxing do PS4
Do Dualshock 4
E comenta um pouco sobre a memória do PS4