… e não, seu console de nova geração não tem Alzheimer. Mas tem um problemão de memória surgindo.
Assim como o seu concorrente mais próximo, o XBOX One, o PS4 tem 8 Gb de Memória central, que são acessadas, através de um Broad Bus, ao mesmo tempo por GPU e CPU. Até aí maravilha. A questão é que, dessa substancial memória, 3,0 NÃO PODERÃO, de jeito nenhum, ser utilizados pelos desenvolvedores.
Estão reservados para o sistema operacional. Sim… quase 40% da memória do aparelho será usada pelo sistema operacional.
Além disso 4,5 Gb serão disponíveis para ser controlado pelo software (o game em si), sendo distribuído entra processador e GPU conforme for necessário.
Tá… mas 4,5 + 3,0 são iguais a 7,5. Cadê os últimos 0,5 Gb.
Bom… 512 Mb são “memória flexível” que não pode ser alocada diretamente pelo software mas pode ser ativada, pelo sistema operacional, para descarregar clusters e, num sentido geral, desafogar tanto a GPU quanto a CPU.
Prevejo milhares de programadores usando essa memória flexível como muleta… e dois ou três usando isso para fazer coisas incríveis.
O fato é que 5 Gb pode vir a ser muito pouco em poucos anos. É só olhar os PCs: Máquinas para jogos, hoje em dia, não tem menos de 8 Gb de Ram e suas placas de vídeos tem memórias próprias, com banda de acesso ainda mais larga e mais rápida que a da Ram convencional. Diabos… a máquina na qual eu estou escrevendo esse texto tem 16 Gb de Ram e mais 4 Gb de vídeo Ram GDDR 5 na placa de vídeo (20 Gb de Ram no total).
É claro que o sistema operacional e os diversos programas necessários em um ambiente de PC tomam muito muito mais memória do que videogames… mas será que a nova geração aguentará a bucha de trazer gráficos de cair o queixo por mais 6 anos. Só o tempo dirá!