Hoje o papo é sobre RPG nos videogames! Trouxemos um super time para dissecar o assunto conosco:
Alex Frey, Deivid Andrade e Wellington Santos.
E hoje vamos jogar esse clássico atemporal que ajudou a difundir um gênero que nos trouxe pérolas videogamísticas por muitos e muitos anos. Final Fantasy do NES foi um pedido do nosso amigo e patrocinador Daniel Gottsfritz. Bom final de semana a todos!
Junião veste: https://goo.gl/Z9TWWH
Se você tem um coração e um senso de humor, tente algum dos RPGs da série “Mario & Luigi”, que começou como um sucessor espiritual do sensacional Super Mario RPG, de SNES, e acabou virando uma das mais cultuadas e engraçadas séries de RPGs de todos os tempos. E o novo jogo, que acaba de chegar ao 3DS, não deixa a peteca cair e, ainda por cima, comemora o ano do Luigi em grande estilo.
A história não poderia ser mais legal: Os irmãos Mario e a princesa Peach estão visitando um reino vizinho, que tem como habitantes um povo travesseiro (eu juro que eu não estou inventando isso) e um ser maligno local, Antasma, um pesadelo físico, sequestra a princesa e a leva para o mundo dos sonhos. Os irmãos tentam segui-lo mas acabam falhando em lutar contra todo o poder de Antasma… até o momento onde eles descobrem que Luigi, sim, O Luigi, é um Dream Shaper. Uma lenda local, uma espécie de ser super poderoso que consegue manipular o universo dos sonhos enquanto estiver dormindo, dando a ele propriedades ao seu comando. Então, no mundo real, Luigi está dormindo, levando Mario, e uma cópia de si mesmo, para o mundo dos sonhos para lutar contra Antasma e resgatar Peach.
Só que você tem que resolver problemas no mundo físico também, causado pelo ataque de Antasma, além do fato que o alcance do Dream Shaper é limitado pelo ponto físico onde ele dorme no travesseiro místico. Logo, metade do jogo se passa no mundo dos sonhos e metade no mundo real do reino de Pii’Llo (sendo que as partes que se passam no mundo dos sonhos são em side scroller com visão lateral e as partes no reino físico são em visão 3/4 superior). Tudo vai indo bem até o momento onde Bowser descobre do sequestro e parte atrás dos irmãos PORQUE ELE É O ÚNICO QUE PODE SEQUESTRAR A PRINCESA. O resto é ainda mais hilário, e ainda mais original. Acredite em mim… a história é engraçada demais e fantasticamente bem escrita.
Os controles são fantásticos. Um botão controla todas as ações de Mario enquanto outro controla as ações de Luigi, com o sistema de jogo mudando entre o mundo real e o imaginário – no mundo real o combate ocorre por turnos mal definidos e envolve os ataques padrões dos irmãos. No mundo imaginário o cenário pode ser distorcido por coisas feitas com Luigi enquanto ele dorme (puxar um bigode para criar uma ponte, bater no nariz para criar um terremoto, puxar as pálpebras para deixar entrar luz em uma sala, etc…): Você faz as alterações você mesmo, com a Stylus, no rosto de Luigi, na tela sensível ao toque, enquanto o mundo dos sonhos é alterado na tela de cima. É genial e incrivelmente bem feito.
O som é bom, principalmente o trabalho do sempre genial Totaka (a Totaka song tá por aí pessoal… vamos procurar), com vozes esparsas (e muito, muito mesmo, italianês – uma mistura bizarra de inglês e italiano – por parte dos irmãos) e bem utilizadas – mas não é sensacional. Os gráficos são muito bons, mesmo com o 3D completamente desligado (como eu tenho utilizado), com uma sensação de profundidade interessante e um estilo gráfico caprichadíssimo, com polígonos texturizados em um Cel shadding lindo que parecem um desenho animado. Acreditem… as imagens estáticas não fazem jus…
Somando uma história leve e divertida, com gráficos incríveis, controles animais e uma total mudança do paradigma de controle utilizado nos games até então, Mario & Luigi: Dream Team vem com tudo para se não reinventar a roda, pelo menos melhorá-la muito. O game é altamente recomendado! Peguem agora mesmo!
X, o novo jogo da Monolith, responsável por preciosidades como Xenoblade, está a caminho do Wii U, com lançamento simultâneo no mundo todo! E parece que vai ser o RPG mais animal que nós já vimos! Com gráficos fantásticos, som embasbacante e colocado em um open world – X vai dar o que falar:
Um dos jogos mais aclamados de todos os tempos, lançado de forma apenas amena para o público na época do SNES, finalmente retorna a toda a sua glória. Earthbound, o RPG, chega ao virtual console intacto, com toda a sua dificuldade absurda e toda a sua encantadora, e profundamente embaraçosa, história complexa e cheia de reviravoltas. Não esqueça de ligar para a sua mãe para salvar e boa viagem…