Nintendo adia console de emergentes e deixa de lançar consoles na China

Por mais estranho que isso possa parecer, no ano que a Nintendo dá a volta por cima e volta a lucrar acima do esperado com o Wii U, ela resolve que não vai mais lançar seu suposto “console de emergentes”. Previsto para sair entre o final de 2015 e algum momento de 2016  o projeto foi adiado para focar na produção de games para celulares e tablets.

Na ocasião do anúncio, cerca de um ano atrás, o presidente da Nintendo, Satoru Iwata, disse também que seriam lançados novos jogos voltados para consumidores menos abastados e para o público com menos experiência com games do que nos mercados mais desenvolvidos, sem entrar em detalhes sobre o hardware da nova plataforma nem divulgar os países que iriam receber o console; Apenas que o plano da empresa era preencher a lacuna em “mercados emergentes” onde os games ainda não são comuns e que o Brasil, que já tem enorme convívio com os games, não a receberia.

Como a China, na época do anúncio, estava saindo de um banimento a videogames de mais de uma década, todo mundo com qualquer experiência em mercado julgou que ela, a índia e a Rússia seriam os alvos da Nintendo, principalmente considerando que a Nintendo tinha tentando o iQue, um Nintendo 64 portátil, na China alguns anos atrás.

Aparentemente não é bem por aí.

Segundo o Nihon Keizai Shimbun, um jornal japonês semelhante ao nosso Carta Capital e Valor Econômico, junto com o projeto dos consoles emergentes a Nintendo engavetou também o projeto de entrar com suas plataformas principais na China. Os motivos seriam conectados: Voltar toda a sua força de trabalho para dar ainda mais força para o Wii U e concentrar-se no mercado de celulares e Tablets.

É uma pena considerando que suas duas concorrentes, Sony e Microsoft, já lançaram seus respectivos consoles em território Chinês. Mas talvez seja uma escolha ousada porém bem pensada: Ambos os concorrentes tem tido vendas medíocres no território Chinês dominado pelo uso irrestrito de computadores como plataforma de jogo.

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O que nós perdemos 11 – Full Throttle: Hell on Wheels (PC/PS2/XBOX/GameCube)

Na década de 90 a LucasArts era a empresa dos Adventures no PC (alguns até vazaram para o NES ou para o 3D0) soltando um game imperdível atrás de outro. Quando meus pais compraram nosso primeiro PC com Kit Multimídia eu queria experimentar como era um jogo em CD da LucasArts (eu já havia jogado alguma coisa de Monkey Island, Loon e Indiana Jones and the Fate of Atlantis… todos ótimos devo registrar) e fomos comprar um.

E trouxemos para a casa Full Throttle (Algo como aceleração total ou potência total em uma tradução livre).

Um mini trailer para sentir a vibe do jogo!

Era um adventure lindo, com um humor fantástico (cortesia do incrível Tim Schaffer, responsável por Monkey Island também) e uma densa história que envolvia assassinatos, gangues de motocicletas, acrobatas corporativos e Minivans…

Minivans Ben!

Caso vocês queiram assistir todas as hilárias cenas do jogo!

O jogo foi um incrível sucesso e a LucasArts deu sinal positivo para uma continuação, chamada Full Throttle: Pay Back. Infelizmente um monte de gente saiu da empresa, os videogames alcançaram os PCs, as vendas ficaram maiores em consoles que em PCs e a LucasArts travou o projeto.

Quando ele renasceu, em 2001, renasceu como um RPG de ação, misturando lutas em estilo Final Fight com ação na estrada ao estilo Road Rash, para os 3 videogames da época e para o PC. O jogo deveria se chamar Full Throttle: Hell on Wheels e seu desenvolvimento seguiu firme e forte até o final de 2002 quando a LucasArts, de frente as vendas de jogos mais ou menos no estilo, como Syberia e (do próprio Tim Schaffer) Psychonauts, desistiu de colocar o jogo no mercado alegando que as vendas não teriam o retorno esperado.

A equipe de criação tentou pelo menos salvar a versão para PC dessa morte terrível, mas como o desenvolvimento todo havia sido feito na direção de um game que pudesse ser jogado com um controle, não com teclado e mouse, a versão de PC era difícil de controlar e não tinha gráficos tão incríveis que pudessem causar algum fator UAU em usuários de PC. Ela seguiu o mesmo destino de suas irmãs de console.

O trailer do finado game

Uma pena! Teria, certamente, sido um excelente jogo…

WOW!!! 22,5 milhões de PS4!

Sim! Por mais incrível que esse número possa parecer!

Em menos de 2 anos!

Esse é o número de unidades vendidas em lojas segundo relatório da Sony de fechamento de Abril (30/04/2015). E percebam que esse é o número de unidades vendidas não de unidades enviadas para lojas. São 22,5 milhões de PS4 vendidos até o momento para consumidores pelo mundo.

Para comparação isso é mais do que o PS2 tinha vendido nesse tempo de vida (e ele é o videogame mais vendido da história), mais do que PS1… diabos… é mais do que o Famicom tinha vendido no Japão entre o lançamento e dezembro de 84!

A Microsoft, segundo dados da Enterbrain, está próxima de encostar nas 13 milhões de unidades vendidas e o Wii U acabou de ultrapassar a marca das 10 milhões de unidades (e ele tem um ano a mais nas costas….).

Sim… isso é fantástico! Que pena que não teremos Uncharted para coroar essa conquista esse ano!

Microsoft deveria agradecer a EA! Eles conseguiram estragar Star Wars: Battlefront

E o final do ano será dominado por Halo 5… pelo menos em termos de vendas.

Sem Zelda nem Uncharted nos sabíamos que o final do ano ficaria dividido entre Star Wars Battlefront e Halo 5, mas agora a EA confirma o que está e o que não está no jogo e nos podemos finalmente nos decidir…

… POR NÃO COMPRAR ESTA BOSTA!

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Sim! O jogo não é nem metade do que era no PS2 ou XBOX Clássico! Não é o quinto do que foi no PC! Meu Deus Dice… como foi que depois de falarem “Estamos muito honrados por deixar nossa marca no universo de Star Wars.” vocês entregam isso?

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Ahh! É verdade!

Infelizmente está confirmado: Você não poderá controlar Y-Wings ou B-Wings, os bombardeiros dos rebeldes, assim como não controlará o AT AT, aquele camelão mecânico do Império. Eles serão Killstreaks, habilidades que você pode chamar em determinados pontos da batalha, se você for bom, e servirão mais ou menos como o AC 130 de Modern Warfare, com você simplesmente escolhendo no que e onde atirar enquanto eles (tanto as naves quanto o AT AT) se movem sozinhos. E você só poderá lutar na época da rebelião. E só terá dois heroís (Darth Vader e Luke). E só terá 20 contra 20 (ao invés de 32 contra 32 de 10 anos atrás) em apenas 8 campos de batalhas em apenas 4 planetas.

Menos veículos! Menos armas! Menos unidades! Mais dlcs! Muito mais grana!

Sim… o trailer foi muito impressionante!

Mas, infelizmente, sem campanha ou galactic conquest eu não vou me juntar a vocês e vou continuar aqui…

Jogando: Mortal Kombat X

Eu quero começar esse review com o básico aviso que eu nunca fui um fã de Mortal Kombat. Street Fighter sim… MK não. Killer Instinct sim… Mk não. Tinha tudo a ver com a jogabilidade travada dos primeiros games e com o fato que o excesso de violência sempre causou tantas discussões (e como eu sempre estava envolvido em conversas com pais e outros responsáveis, e sempre engajado em grupos relacionados a video game, eu fiquei com raiva de quanto tempo tive que passar explicando para as pessoas que o cérebro dos filhos delas não iá simplesmente ser convertido em gelatina se ele ficasse jogando MK algumas horas por dia).

MK 2 veio e não me cativou. MK 3 veio e não resolveu o problema. MK 4 piorou ele e eu simplesmente desisti dos jogos da série até o Reboot em 2011 (com uma única exceção que foi Shaolin Monks…. que me divertiu bastante). 2011 me provou que a Netherrealms sabia fazer jogos e que o novo MK teria, se não uma jogabilidade brilhante, pelo menos uma bem menos irritante e uma história boa. E eu sinceramente gostei da história de MK IX.

Aí veio Injustice e eu não só gostei da história, que é bem legal, principalmente se você for um fã de quadrinhos, mas os controles, na versão completa (para PS4, VITA e PC) são bem legais. E foram esses controles legais e ação mais fluída que a Netherrealms usou para montar seu novo MK.

E ficou bom! Não ficou excelente, ohmeudeuseuprecisoteressejogodentrodemim bom, mas ficou bem legal mesmo! E a história continua bacana e oferece uma série bem grande de novos personagens para melhorar o roster. A filha de Johnny Cage com Sonia Blade, Cassie, roubou a cena no Brasil por ter sido, mal e porcamente, dublada pela cantora Pitty…

… mas é uma personagem legal e bem construída (tem a vantagem inegável de estar jogando na língua original), a filha de Jax também é bacana, mas os dois novos protagonistas masculinos, um descendente de Kung Lao e o outro que eu não me lembro de que buraco saiu, são bem esquecíveis. Os Quick time events, feliz ou infelizmente, são usados por toda a parte nesse jogo…

… E É ASSIM EM TODAS… AS … CENAS… SEM… A… PORRA… DE … NENHUMA… EXCEÇÃO!

Irrita… mas eu entendo que algumas delas são bem longas para eles darem um Kojima em todo mundo e esperarem que a gente assista sentadinhos. Acho que a Netherrealms acha que somos um bando de adolescentes consumidores de energéticos sentados na ponta da cadeira que não aguentam alguns poucos minutos de exposição.

De qualquer forma os gráficos do jogo são muito legais, usando o mesmo motor gráfico que foi usado em Injustice, com algumas melhoras aqui e ali, principalmente em Luz e Sombra e nas texturas, com o resultado final se mostrando mais do que aceitável. Cenários são grandes e cheios de artefatos, com coisas acontecendo o tempo todo por todo lugar, e com diversos personagens conectados com a cena ao fundo. O som é bem aceitável e segura legal a onda sem problemas graves.

Os controles são sempre o ponto chave em jogos de luta e são eles que vão segurar você jogando ou mandar você de volta para a fila de espera por SF V. E eu tenho o prazer de falar que os controles estão mais do que aceitáveis nessa versão – eles estão tão bons quanto é possível em um MK. O que significa que eles são leves, não tem lag ou arrasto e reagem no talo –  não que isso vai aniquilar completamente a jogabilidade pesada e dura natural do MK, mas vai diminuir bastante a sensação de estar controlando um Terminator (a menos que você esteja jogando com um dos ninjas Cyborgs… nesse caso a sensação é exatamente a de estar controlando 300 Kg de robô tentando se mexer como um ninja ^_^).  A jogabilidade é como a de Injustice, com o jeitão de MK 9 mas com um monte de simplificações que tornam o aprendizado mais fácil e divertido, somada ao fato de que, ao invés de customização, você tem três opções de personagem por personagem, com golpes especiais, e as vezes sets de golpes normais, completamente diferentes. Na prática é como ter três personagens diferentes por personagem.

O jogo possui o modo histórico padrão, um modo versus um contra um competente (com bem pouco lag), um modo de desafios, semelhante ao star lab challenges do Injustice mas com uma temática mais Kombática (sim… com K… sou um rebelde), e um modo Kripta (kkkkk) que é bem interessante. Diferente de MK 9 ou os MK 128 bits onde você usava a Kripta apenas para abrir novos itens, o novo modo libera itens, movimentos, fatalitys, vídeos, outakes, texturas e tudo mais, enquanto você explora ele em primeira pessoa,  conseguindo movimentos de personagens famosos de MK, como o arpão de Scorpio (que permite atravessar buracos) ou os poderes místicos de Sub Zero (adivinha o que eles fazem com água e certos inimigos?) numa espécie de Metroidvania bem simplesinho. Confesso que gostei bastante do modo Kripta, só por quão diferente ele ficou e quão legal ficou a aplicação da ideia.

E se você pegou o jogo no pré lançamento você teve direito ao príncipe Shokan: GORO!!!!

GORO!!! GORO!!! GORO!!!

De qualquer forma Mortal Kombat X é um bom jogo de luta. Não é o melhor jogo de luta do PS4 (isso vai para Guilty Gears por enquanto… estou olhando para você SF V… seu lindo) nem do XBOX One (que tem Killer Instinct) mas é bom o suficiente para inspirar e se segurar de boa no vácuo de jogos de luta da atual geração. É o melhor MK que eu já joguei? Certamente. Mas é a melhor coisa que a Netherrealms já fez?

Não… eu ainda prefiro Injustice.

Bom divertimento.

O que sabemos de Mass Effect 4?

Não muita coisa mas, com certeza:

* Ele vai aparecer na E3 2015

* Ele vai chegar aos consoles e ao PC em 2016

Fora isso alguns dados vazaram da Bioware. Segundo o vazamento o novo jogo da série não se passará na Via Láctea mas na vizinha Andrômeda, “num local totalmente removido do tempo e espaço dos atos heroicos do Comandante Shepard e os eventos finais da trilogia ‘Mass Effect'”. Você ainda vai criar seu personagem mas controlará um explorador, com dever de fundar, defender e fazer prosperar novas colônias para a raça humana em um território desconhecido e potencialmente hostil.

O texto promete a opção de explorar centenas de planetas em um ambiente com 4 vezes o tamanho de “Mass Effect 3” por meio de sua nave, a Tempest, ou uma nova versão do Mako (o tanque de ME1). Durante estas viagens, o/a protagonista encontrará recursos e planetas habitáveis, além de novas raças alienígenas e tecnologia de um antigo povo conhecido como “The Remnants” (Isso soa tanto como os Proteans). capazes de melhorar as habilidades e equipamentos de seus personagens.

O novo game também trará sete novos companheiros, incluindo Cora, com poderes bióticos, e o Krogan Drack. Como em outros jogos da série, será possível conhecer e formar alianças maiores com estes personagens por meio de missões de lealdade. Uma nova raça hostil, conhecida como Khet, também foi citada.

A criação e manutenção de colônias também parece ser um dos focos centrais do novo jogo, com cada tipo tendo uma importância para a sustentação da raça humana nesta nova galáxia, podendo escolher entre um centro de mineração de recursos ou um posto avançado para reconhecimento e estudo de ameaças

Uma novidade mostrada nesta pesquisa são as chamadas Strike Missions, missões especiais e geradas randomicamente que podem ser completadas pelo próprio jogador com ajuda de NPCs e amigos via multiplayer, substituindo o modo multiplayer original de Mass Effect 3, ou ao contratar mercenários, que resolverão o problema enquanto o protagonista se concentra na campanha principal.

É importante lembrar que essas informações vazaram cortesia de um Hacker do Neo Gaf que divulgou todas as informações corretas de “Dragon Age: Inquisition”  meses antes da EA. Além disso membros dos foruns da Bioware disseram que as informações estão bem próximas do produto final e que o vazamento tem causado uma série de problemas e restruturações internas. Por enquanto, porém, nem a produtora ou a Electronic Arts se pronunciaram sobre a notícia.

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