Agora é oficial! A Nintendo confirmou que a versão oficial do Pikachu do 3DS XL será oficialmente lançado nos EUA no dia 24 de Março e continuará a venda “enquanto durarem os estoques”. O aparelho virá se nenhum game em si e com um cartão SD de 4GB, além de recarregador padrão.
E é lindo!
O melhor é que o portátil ainda participa da promoção do jogo gratuito, que falamos alguns dias atrás. Então, se você estava esperando uma razão para colocar a mão em um 3DS… pegue agora!
Ok! Chega de Bla bla bla e hora de especificações técnicas. O que realmente está dentro do capô do PS4?
Bom, da forma mais simples que dá para explicar o PS4 é um PC com arquitetura x86 (se você é da velha guarda, como eu, vai lembrar dos computadores 386, 486 e, finalmente Pentium, que era o 586 – então… é dai que vem essa terminologia) de 64 bits formado por um processador central, batizado Jaguar, da AMD, que funciona em paralelo com uma AMD Radeon de 1,84 teraflops, dividindo pasmén, 8 núcleos de processamento. Alimentando esse híbrido estranho de processador e placa de vídeo há um bem servido sortimento de 8 Gb de memória GDDR 5. O sistema conta com um drive de Blu Ray, um sistema Wi Fi 80.211 b/g/n, Bluetooth 2.1 nativo, saída HDMI, saída analógica e saída óptica de áudio.
A Sony explicou que não terá modelos diferentes do aparelho, que todos as unidades virão com headset mono para chat por voz e que o PS3 fará cross chating (ou seja conversar entre jogos ou entre apps, estando na mesma party) nativo. Além disso explicou que, apesar do foco do console ser a distribuição digital através do serviço online Gakai, os principais jogos (triplo A e que as distribuidoras assim desejarem) também terão versões físicas. Os jogos físicos de PS3 não poderão ser utilizados no PS4 e ainda não há posições sobre os discos de PS1, mas provavelmente também não terão uso – jogos de PS1 e PS2 que foram comprados na PSN funcionarão sem problemas e os jogos de PS3 serão vistos “caso a caso”.
Fora isso a Sony confirmou vários dados do controle. O controle pesa pouco mais de 200g, tem um botão de share, um touch pad multi touch capacitativo integrado que NÃO TERÁ GRÁFICOS (só serve como superfície de input), um led de identificação e um led frontal que permitirá detecção pelo PS4 Eye, uma versão melhorada do Kinect (para que inventar se eu posso copiar?).
Aliás… surgirão os primeiros detalhes do PS4 Eye. É um sistema de câmeras que reconhecerá corpos e partes de corpos (com uma distância muito menor do que a mínima necessária para o Kinect, segundo a Sony) e que gerará vídeo em 60 fps com resolução de 1280X800 pixels… um ganho considerável sobre 30 fps e 640×480 pixels do Kinect.
Enquanto mais informações surgem a pergunta principal continua: Conseguirá o bom em tudo, mestre em nada, PS4 conseguir um lugar ao Sol? Principalmente com a chegada do Steam Box, Piston e do 720? Coloque sua opinião aí embaixo!
Haviam várias promessas nos últimos meses que simplesmente falharam em entregar o que estavam prometendo: DMC foi interessante, mas nem de perto teve o impacto de seus antecessores, Aliens: Colonial Marine foi um fiasco, um jogo sem brilho que falhou em agradar quase qualquer um e mesmo Paper Mario, normalmente uma power house de entretenimento, teve uma recepção apenas morna, por parte do mercado. E isso faz Tomb Raider tão impressionante; não só é um jogo verdadeiramente fantástico, mas ele consegue o que Tomb Raider Legends não conseguiu – dar um novo início verdadeiramente digno a uma das princesas do universo dos games.
Lara Croft está de volta, mas está não é a Lara Uber peituda, cheia de one-liners, carregada de coragem e transbordando confiança por cada poro de sua pele acetinada (ademais a desgraçada nunca passar um creme, ficar dias vestindo a mesma coisa por dias e se jogar, bater, arrastar contra superfícies abrasivas, cortantes, etc…). Essa é uma Lara muito jovem, ingênua, muito bonita, mas bem mais proporcional, um pouco tímida e ainda pouco confiante. Mais do que ser a primeira aventura cronológica de Lara Croft, é a aventura que forma Lara Croft – é o ponto onde a jovem Lara deixa de ser um jovem atlética, com um fetiche por arqueologia, incapaz de ferir uma mosca, e passa a ser Lara Croft, caçadora de tumbas renomada, com um sorriso constante e passando fogo em quer for imbecil o suficiente para ficar em pé na frente dela.
E para colocar você para dentro do passeio de Lara a Crystal Dynamics, produtora canadense, não poupou esforços, sejam eles técnicos (como veremos adiante) ou de narrativa. O jogo é denso, tenso e imensamente bem escrito, com diálogos convincentes entregues por atores de vozes competentemente escolhidos, e uma atmosfera que engole o jogador e não solta mais. Além disso você vai se sentir muito mal na pele de Lara enquanto ela se fere, se rasga e se mutila (as cenas de morte, com ela sendo empalada, caindo e se quebrando toda, etc… são especialmente espetaculares, e eu garanto que elas vão arrancar algumas interjeições de nojo e assombro de quem estiver assistindo o jogo por cima do seu ombro ^_- ) na tentativa de permanecer viva por tempo suficiente para, talvez, ser salva.
A parte técnica pode ser resumida mais ou menos assim: É como Uncharted 3, só que mais longo e mais aberto. Se você, no entanto, só tem o 360 e o PC, e nunca colocou a mão na única razão para se ter um PS3 no universo, eis o que isso significa: Ação desenfreada e cinemática, com qualidade técnica impar e um nível de script do tipo que se dão Oscars (ou pelo menos deveriam).
Tecnicamente o game é um desbunde. Os gráficos são fora do comum, lindos, perfeitos, amplos, limpos, com texturas de altíssima qualidade e com uma animação ímpar. Os inimigos se movem com fluidez, você não tem flutuações de frame-rate, e todo mundo se molha, se raspa, roupas rasgão e objetos quebram. A física é reforçada por uma combinação ente Phsycks, Euforia e Havok enquanto o restante do game é feito na estupenda White engine da Square Enix. O resultado visual é assombroso. E o som não fica em nada atrás – é lindo! Muitíssimo bem conduzido e carregado de pequenas composições curtas que vão deixá-lo de cabelo em pé, com metais e sonoridade mais pesada nas cenas de ação. Acredite em mim, da escolha das vozes aos sons no campo, Tomb Raider vai fazer valer o dinheiro investido naquelas caixas de som na sua sala!
Tudo isso seria desperdiçado se o jogo não pudesse ser jogado ao final dele… e o controle é soberbo. Em segundos você estará fazendo Lara saltar de um ponto para o outro, se acostumará com distância de saltos e lidará, sem problemas com sequências de combate. O controle da heroína é muito semelhante ao de Nathan Drake, da série Uncharted, o que significa uma combinação do controle de cobertura de Gears com o sistema de mira de Wanted. É funcional, divertidíssimo e não deixa a peteca cair por um segundo que seja.
Os mapas são abertos e cheios de áreas que você, originalmente, não tem acesso. Conforme Lara vai enfrentando as situações e agregando equipamento ao seu arsenal, suas habilidades melhoram e você consegue, em uma espécie de MetroiVania, retornar a certos trechos e acessar essas áreas. Além disso você tem 7 tumbas espalhadas pela ilha, cada uma delas com seu próprio sortimento de puzzles e jogos de alavanca que permitem que você, caso queira, desfrute de um pouco da velha fórmula de Tomb Raider, com uma mistura peculiar de “esmagamento de botões” e “momento cabeça”.
Em suma, Tomb Raider é o verdadeiro retorno, triunfal, da princesa Lara Croft a seu lugar de direito. É um jogo excelente, que merece figurar na coleção de todo mundo. É inteligente, bem escrito e extremamente bem feito. Só não é perfeito pela necessidade comercial de se incluir um multiplayer, fraco e sem inspiração, que será esquecido em poucos meses, e que eu, sem pestanejar, trocaria por mais umas duas horas de campanha, sem pensar duas vezes. Ainda assim, compre… é muito muito muito bom!