Eu terminei Quantum Break duas vezes antes de fazer esse review. E não me atrevo a começar uma terceira vez por medo de não conseguir largar o controle a tempo de pegar Uncharted 4.
Sim… é bom assim!
Da forma mais básica que dá para encarar Quantum Break é um shooter de cobertura. Você vai de cobertura em cobertura atirando em inimigos. Mas é aí que acaba a normalidade do jogo e ele recebe o mágico toque de sua produtora, a Remedy, do também incrível e maravilhoso Alan
Wake (leia nosso
review dele
clicando aqui).
Alan
Wake é simplesmente incrível e está disponível na
Live e na retrocompatibilidade: JOGUE!!!
Os gráficos são soberbos e não dê ouvidos a ninguém falando coisas como “Ah! Mais eles rodam só em 720P!” ou “O jogo usa
dynamic range e fica horrível de longe” – o jogo é lindo! Lindo! Roda em
720P, 30
fps, travados e funciona com
MSAA
4X (quatro níveis de
anti-alysing) e uma quantidade tão imensa de efeitos de partícula e de oclusão e
dilusão de ambientes que você não vai notar, de jeito nenhum, a resolução mais baixa. A menos que você esteja jogando numa
TV de umas 150 polegadas… resolução não será um problema para curtir esse jogo.
Lindão!
E nem controle! Os controles são excelentes e respondem no talo! Junte a isso uma jogabilidade simples porém
viciante que une poderes temporais, esferas de energia, super velocidade e algumas outras surpresas com um competente sistema de tiro e você terá diversão como resultado. Acredite em mim,
paralizar um cara no tempo, encher a bolha de tempo dele de balas, e esperar o tempo voltar ao normal para vê-lo ser feito em pedaços é incrível. Assim como é
teleportar e soltar um soco!
A música é sobretudo ambiental. É bem feita e cria um clima perfeito para cada um dos trechos que o jogo deseja, mas é bem provável que você não saia assoviando nenhuma delas depois de terminar o game (ou mesmo se lembre delas depois de um tempo). Efeitos sonoros são um desbunde e as vozes, todas de atores de excelente calibre que também fazem a
minisérie (já explico isso), são maravilhosamente bem escolhidas e excelentes.
E eu falei na minisérie? Sim… além dos 44 Giga do jogo você pode optar por, gratuitamente, baixar um
pack de vídeo de 75 Giga com uma mini série completa, que vai sendo montada conforme suas escolhas e alterações no jogo. A
minisérie acompanha os acontecimentos do ponto de vista de diversos vilões e
heroís dentro e fora da
Monark, a gigantesca mega corporação responsável pelos eventos do jogo, com uma qualidade de produção excepcional, igual a uma série de ficção do
Netflix ou algo assim. Caso você opte por não
downloadar o
pack da série, o episódio montado com suas escolas será recebido por
streaming, como no
Youtube ou
netflix, com qualidade travada em 720
P, com ocasionais quedas de resolução e
frame rate. A menos que você pretenda jogar o game dezenas de vezes (o que eu provavelmente vou fazer) eu não recomendo o
download do
pack (até porque ele vai comer uma porção sensível de qualquer
HD que você tiver na sua
USB ou no seu
One) – mas se você for um louco por qualidade o
pack oferece 1080p com 30
fps travados.
A Mini série!
Se a minisérie é incrível a história que permeia ela e o jogo é simplesmente fantástica:
muitíssimo bem escrita, cheia de reviravoltas e muito humana. Ela começa com uma viagem no tempo dando muito errado e continua a partir daí numa mistura de física temporal, jogos de espiões, mentiras,
trapassas e armadilhas que é simplesmente incrível. A
Remedy provou com
Alan
Wake que ela manda muito bem quando se fala de história e Quantum
Break está aí para provar que isso é verdade!

Com controles excelentes, gráficos fantásticos e uma senhora história não há como não recomendar Quantum Break. O jogo é muito muito bom e se você tem um
XBOX
One (ou um PC MUITO
parrudo armado com
Windows 10) é uma compra mais do que certa.
Te vejo ontem!