Call of Duty: Ghost rende 1 bilhão para a Activision…

… e 24 horas!!!

24 horas!!! Um bilhão de dólares!!!

Vocês fazem ideia do que isso significa? Significa que, ao preço de 60 dólares, 16.666.667 unidades foram vendidas dentro das primeiras 24! Quase dezessete milhões de unidades vendidas em 24 horas! Ou seja… aproximadamente 192 unidades vendidas por segundo! É claro que isso conta as pré compras mas… Caralho!!! Isso é que número!

Parabéns Activision! Eu abomino sua franquia mas congratulo suas vendas!!!

Jogando: Batman: Arkham Origins – Black Gate – 3DS

Batman: Arkham Origins me decepcionou na sua versão de consoles e PC por várias razões, mas a principal delas é que era um jogo do Batman completamente feito pela cartilha, sem coração. Black Gate, no 3DS e no PSP, provam, de tapa na cara, quanta diferença faz a empresa estar apaixonada pelo que está fazendo.

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Batman: Arkham Origins: Black Gate, que vou passar a chamar de BG ou Black Gate (porque o nome completo é MUITO longo) é um excelente jogo, principalmente porque pega duas fórmulas que funcionam bem sozinhas, o metroivania clássico dos games de GBA e DS (e de ilustre Symphony of the night) e o sistema de movimentação e combate dos arkhams anteriores, e junta uma quantidade imensa de ótimas animações, construção inteligente de cenários, excelente uso de ferramentas e equipamentos e puzzles que, se não difíceis, pelo menos são inteligentes o suficiente para te fazer sorrir ao vencê-los.

Graficamente o jogo é um desbunde, com modelos grandes e bem detalhados, animação muito bem feita, mo-cap (motion capture, movimentação de personagens feita por captura de movimento de atores reais), variação de inimigos e na decoração das áreas dominadas por cada chefão do crime (Máscara negra, Pinguim e Coringa). Os cenários são muito bem feitos, embora um pouco repetitivos, principalmente na parte externa, mas a uma quantidade ímpar de fractais e partículas (que vão de luminosidade no cheque de armas a pedaços de papel voando, fragmentos de caixas e outros objetos quebrados, etc…) e o fato deles serem enormes compensa, com louvor, a repetitividade. Batman se move como Batman, seus inimigos clássicos transbordam personalidade e a mulher gato continua imensamente sedutora, mesma em uma tela menor.

 

O som tem músicas boas, músicas más, músicas esquecíveis e o tema de Batman Begins (que deixa homens duros e mulheres molhadas toda vez que toca…) o que torna o balanço final positivo… raspando. Os efeitos sonoros são bons e trazem a dura realidade de que Batman é um cara vestindo uma armadura (quando uma cana atingir um capacete de grafite na tempora) especialista em artes marciais (quando quebra ossos, arrebenta cartilagens, quebra caixas e extintores em atacantes, etc…) com um arsenal de coisinhas que fazem barulhos animais. As vozes, com apenas duas exceções, são excelentes, muito bem escolhidas e polidas, muito melhor realizadas que na versão de console de Arkham Origins – apenas o Coringa e o Batman, longe de suas vozes clássicas feitas por Mark Hammil e Kevin Conroy, soam extremamente estranhos… não necessariamente ruins, mas estranhos.

O controle funciona muito bem, embora simplificado para funcionar em menos botões, com o famoso sistema de um botão de ataque, um de defesa e contra-ataque, um para ataque da capa e combinações para utilizar bugigangas, como flashbangs, arpões e batrangues. A jogabilidade pode ser dividida em duas partes: Combate e exploração. Combate é uma versão simplificada, mas imensamente bacana, do combate de Arkham Asylum/City/Origins, mas funcionando em 2,5D, com os inimigos tentando cercá-lo e você usando eles para limpar as diversas areas da prisão, com variações, muito legais, desse processo junto aos chefes. A exploração funciona com Batman começando com pulo duplo, capacidade de planar e o batrangue, e conseguindo itens que vão permitindo acesso a cada vez mais areas do mega complexo que é Black Gate – tudo naquele consagrado sistema que Metroid criou e Castlevania poliu à perfeição. A prisão é realmente grande e dá para ficar perdido por toda ela, mas isso só aumenta a diversão enquanto você tenta desvendar crimes ou localizar pessoas, normalmente topando com um item pouco além da sua capacidade de chegar lá.

A história é simples, porém funcional: Uma rebelião aconteceu na super prisão Black Gate, chefiada pelo insano Coringa e dois líderes do crime, Máscara Negra e Pinguim. Batman, que está fortalecendo sua relação com o capitão Gordon, tenta auxiliar a polícia a dirimir o ataque enquanto para as ações da mulher gato e dos outros vilões. Enquanto isso Quency Sharp, futuro diretor do asilo Arkham e prefeito de Gotham, tenta usar peso político para reabrir o asilo Arkham sob a desculpa de que prisioneiros insanos, como Julian Day (o homem calendário), Chapeleiro Louco e o Coringa não podem ser mantidos em prisões comuns. A história toda é contada por meio de quadrinhos com voice over, bem feitos num estilo aquarelado, com direito a uma ou outra animação.

No balanço geral BG é um senhor jogo… bem feito, bonito e divertido de jogar. Se você não gosta do Batman, mas gosta de metroivania, vai se divertir aqui. Se gosta do Batman, mas não foi cativado pela série Arkham nos consoles/PC, aqui está outra chance. Só não deixe de jogar por estar em um portátil porque é, independente do tamanho do cartuchinho, um jogão.

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Treinando com a Nintendo: Conheça o Fit Meter!

Como nós já havíamos falado aqui no Mini o Wii Fit U utiliza de um pedômetro chamado Fit Meter, que acompanha você e registra suas atividades físicas ao longo do dia, transferindo-as para o Wii U na hora do seu treino.

Ei-lo em ação:

E se você já tiver o Wii Balance Board (a “balancinha” que vinha com o Wii Fit) pode utilizar da versão gratuita do game que está disponível até 11/12/2013 no Nintendo e-Shop. Se comprar o Fit Meter e sincronizar, nesse meio tempo, fica com o jogo grátis… se não pode comprá-lo na versão Deluxe (Fit Meter + Wii Balance Board + Game), na versão Confy (Wii Balance Board + Game) ou  a versão simples que pode ser adquirida no Nintendo e-Shop.