Jogando: The Simpsons Arcade Game

Se você tem menos de 20 anos esse jogo não vai representar nada para você. Mas se você tem mais de 20 anos e jogou The Simpsons direto no arcade você sabe quão incrível esse jogo era: colorido, rápido e muito engraçado. Um sucesso dos arcades na década de 90 essa mistura bizarra de Tartarugas Ninjas e a família amarela mais querida da TV recebeu apenas uma versão chinfrim para PC no final da década de 90 e nunca chegou, em toda a sua glória, a nenhum videogame.

Até agora.

The Simpsons Arcade Game está disponível em formato de download na XBOX Live Arcade (e também na PSN) e fez um monte de fãs do gabinete original se perguntarem: Finalmente temos uma conversão a altura?

Não. Porque este game não é uma conversão. É o Arcade mesmo! Todos os detalhes de cada pixel, exatamente do jeito que você lembrava daquela época. E com direito a você jogar no conforto do seu sofá sem torrar o salário em fichas de Arcade (se alguém tiver a curiosidade de conhecer o gabinete original existe um no Play Zone do Bauru Shopping … …. … em … … … Bauru).

Os gráficos não são HD e são bem simplórios (lembre-se é um arcade de 1991). Você pode optar entre jogar a ROM americana ou a japonesa (que tem as frases e várias dicas visuais em japonês) e a também a opção de utilizar um filtro gráfico que “cola” os pixels, dando uma falsa impressão que o sprite está mais suave. O jogo roda nativo em 4:3 e
fica com uma borda de arcade desenhado nas laterais – que pode ser desativada, deixando duas áreas pretas ou o jogo pode ser forçado a rodar em Zoom, o que gera um falso 16:9 achatado (não recomendável… fica bem feio). O design de personagens é cheio de personalidade e o grafismo não deixa nada a desejar a um episódio de TV da série – principalmente se você for um fã porque a milhares de cameos e fan-services no jogo.

O som tem a qualidade Konami. Várias melodias da série aparecem em midis competentes com batidas cativantes preenchendo o vácuo entre eles. Efeitos sonoros cheios de personalidade completam frases e sons retirados do seriado. É bem feito, gostoso e quando não te empolga também não te atrapalha. O controle é simplório demais e só usa dois botões – um golpeia (homer soca, Marge atinge com o aspirador, Bart dá uma “skatada” e Lisa golpeia com cordas de pular) e o outro salta, aperte os dois juntos e o personagem solta um golpe especial que pega todos os inimigos próximos e toma um pouquinho de vida. Clássico!

A jogabilidade é simples porém imensamente viciante: 8 estágios em progressão lateral da esquerda para a direita com um chefão no final – e com centenas de inimigos retirados da série de TV tentando impedir os Simpsons de resgatar Maggie. Some a isso os cameos e os lindos cenários coloridos e o game é simplesmente inesquecível. Vale demais os 800 Microsoft Points e continua fantástico depois de todos esse anos.

Agora deu uma vontade de assistir as temporadas antigas de Simpsons…


“Push Start” no SESC Campinas – o balanço final

Quem lê o Mini já sabe que o Junião, do Street Fighter Brasil, e eu juntamos forças e fizemos um evento de 4 fins de semana no SESC Campinas, para contar um pouco sobre a história dos videogames antigos (os retrôs), o “Push Start”. Durante o evento tivemos palestras sobre a história dos aparelhos e suas conceituações de mercado assim como aparelhos (Atari ST 2600, NES, Master System SEGA Mark III, Mega Drive/Genesis, Super NES/Super Famicon, SEGA Saturn e Sony Playstation) para os participantes conhecerem ou matarem as saudades.

Não dá para dizer que foi um redundante sucesso e que fomos carregados para fora nos braços da multidão apenas para receber os louros da vitória de duas ruivas faceiras cujas roupas pouco faziam para ocultar seus corpos esculturais. Mas também não dá para dizer que foi um fracasso total. O termo sucesso parcial me vem a mente – conseguimos uma parte do que queríamos e falhamos miseravelmente em outras áreas.

Educado e bom com as “criança” – Felipe ensina a nova geração

Por exemplo: preparei palestras, principalmente nos dois primeiros fins de semana, que tinham uma quantidade imensa de informações sobre market share, trívia dos processos de desenvolvimento e curiosidades tecnológicas e de mercado – o que gerou sono e desânimo em uma parte significativa de nossa “plateia”, bem mais nova do que eu esperava, que estava em desespero para colocar as mãos em videogames que nunca haviam sequer visto. Embora conseguimos, a partir do 3° final de semana, começar a alterar o material para uma apresentação mais rápida, sucinta e, porque não dizer, infantil – ainda assim sofremos com as constantes perguntas de “Ainda vai demorar muito?” ou as afirmações de “Nossa! Esse tio fala para caramba!”. Os adultos gostaram do material e, muitas vezes, fizeram perguntas pertinentes, mas ficou claro que nosso material estava preparado para uma faixa etária muito diferente do que a apresentada.

Por outro lado essas mesmas crianças que detestaram as apresentações ADORARAM os aparelhos retrô. Dos jogos simples do Atari aos inesquecíveis jogos de luta do Saturn, de Donkey Kong do NES a Coolboarders 3 do PS1 – os olhos vidrados na tela enquanto o controle era passado de mão em mão, as vezes com um pequena discussão sobre quem seria o próximo, mostraram que videogame era uma coisa prática e querida, mesmo em aparelhos com os quais essas crianças não tinham qualquer familiaridade. As perguntas delas sobre os aparelhos, enquanto os jogavam, eram simples porém muito diretas “É bem legal! Por que não tem esse Mario no meu PS3?” (sobre Super Mario World) e “Eu quero uma pistola igual a essa! Onde compra?” (enquanto seguravam a STUNNER do Saturn).

Esse Saturn foi deflorado no evento. Mas pagamos um jantar antes e a gente ligou no dia seguinte!!!

Falando nisso… eu me senti um velho toda vez que alguma criança não fazia a menor ideia de quem era Alex Kidd, um Walkman ou quando algumas delas ficaram desapontadas quando viram o PS1 e exclamaram “Isso não é um Playstation! O Playstation é preto!” em clara alusão ao fato de que eles jamais haviam visto um PS1.

Em relação à equipe do SESC, só posso tecer elogios. Um pessoal de sorriso fácil, super atenciosos, gentis e educados, que nos auxiliaram em tudo que foi possível e mostraram extrema organização. Um obrigado especial vai para o Felipe e o Fernando. Obrigado carinhas!!!

No “Push Start 2” (e aí Junião – vamos encarar?), se a divisão de faixas etárias for a mesma vou fazer uma apresentação mais simples e mais rápida, com flash cards ou algum auxílio físico. E vamos deixar mais tempo de controle na mão da molecada…

Afinal, embora videogame seja uma coisa MUITO séria, não faz muito sentido se não for divertido pacas!!!

Mass Effect 3 vai literalmente para o espaço

Quer uma cópia de Mass Effect 3 antes do dia 07 de Março. Fique com um olho no céu e o outro no site http://www.masseffect.com/space ! A BioWare se juntou ao Dr. Ben Longmier do Projeto Aether da  Universidade de Houston (que, antes que entusiastas das teorias de conspiração pensem alguma besteira,usa balões atmosféricos para estudar efeitos de longo termo na troposfera) para utilizar balões especiais em órbita baixa, equipados com sistemas de GPS e câmeras HD para colocar cópias de Mass Effect 3, quase que literalmente, em órbita.
Os lançamentos terminam hoje, 27 de Fevereiro de 2012.
Acessando o site ali em cima você poderá ver a posição, em tempo real, dos balões com os games enquanto eles perdem altitude ao sabor dos ventos. Se você conseguir localizar um deles poderá retirar da carcaça uma cópia do game Mass Effect 3 para XBOX 360 (sorry sonistas – não foi dessa vez... de novo!) e um código para permitir utilizar o game antes da data de lançamento oficial SEM SER BANIDO DA LIVE (atenção a todos os espertões que downlodaram         a versão que vazou na net  – se vocês utilizaram esses discos em seus 360 você JÁ estão banidos... só que vão receber  a mensagem apenas a 00:01 do dia 07 de Março – bom divertimento ^_~).
Senhoras e senhores Mass Effect 3 está tentando de tudo para chamar a atenção. Se o jogo for um quinto do que foi Mass Effect 2 já estaremos plenamente satisfeitos. Mas que eu queria assistir um desses balões cair devagar no meio     de um treino de futebol americano e ver a galera se trucidar tentando pegar... isso eu queria.