Durante anos eu venho falado sobre a importância da história e da atmosfera em games; e em um território absurdamente batido como os FPS (First Person Shooters) isso se torna fundamental. Shooters sem história e sem atmosfera, mesmo com uma jogabilidade equilibrada, bons gráficos, uso de veículos e mesmo multiplayer, acabam por receber as famosas conotações de “enjoativo”, “repetitivo”, “sem noção”, etc…
Também durante anos a Activion, a Treyarch, a THQ e a EA, cada uma de sua forma tem tentado injetar vida em FPS sobre a segunda guerra uma vez após a outra, com diversos graus de sucesso. Finalmente em 2007 a Infinity Ward recebeu a chance de tentar sua mão na franquia da Activision de FPS da 2ºGG e, literalmente, modernizou a franquia, trazendo-a aos dias de hoje, com direito a uma história profunda, com dois pontos de reviravolta e que não xingava o cérebro do gamer sem exigir, no entanto, que ele entendesse todas as implicações políticas do cenário apresentado: Nascia Call of Duty 4: Modern Warfare.
Eu não preciso falar nada sobre Modern Warfare no PS3 e XBOX 360 porque o game papou literalmente centenas de prêmios, movimentando milhares de jogadores online e vendendo um bazilhão de cópias. Era considerado rápido, inteligente, bem feito, versátil e intuitivo, com controles no talo. Durante dois anos ouviu-se a lenda de que o game veria uma versão para Wii, embora a maior parte dos jogadores acreditassem que a manobra era impossível. A Treyarch, responsável pela adapatação de Call of Duty 3 e 5 para o Wii tomou nossas dores e trouxe o game para o pequeno vitorioso da Nintendo. Lixo ou novidade? É aí que a porca torce o rabo…
Primeiro. Call of Duty: Modern Warfare Reflex (o quatro caiu, porque agora existe um Modern Warfare 2…. então meio que virou uma franquia
dentro de uma franquia… bollocks) traz todo… eu repito TODO… o material que havia no game lançado 2 anos atrás nas plataformas de alta resolução. O single player está lá, com todos os estágios, todas as animações entre fases (semelhante ao que ocorreu na versão do PS2 de RE4, onde as animações entre fases foram gravadas do Cube, onde tinham uma resolução maior, e inseridas no game como se fossem uma CG – aqui as animações são gravadas em DIVX e rodam entre as fases com a mesma resolução do PS3/XBOX 360 – só que o Wii não tem cabo de HDMI para assisti-las em toda a glória) todas as partes truncadas e todo o divertimento; o multiplayer, embora não tenha chat de voz está perfeito, com um sistema de matchmaking rápido, todos os estágios, armas e dispensando os friend codes (AAAAAAALLLLLLLLLLLLLEEEEEEEEEEEELLLLLLLLLLLLUUUUUUUUUUUUIIIIIIIIIIAAAAAAAA!!!!!!!!!!) – quem jogava em multiplayer no Call of Duty 1 e 2 de PC vai se sentir em casa. O som está aqui… em Dolby e cristalino… ajudando você a se sentir no meio de um campo de batalha enorme. Dito isso tudo há sérios problemas nesse game… sérios!
A Treyarch fez um trabalho sensacional tranzendo um game tão detalhado ao Wii mas houve um custo alto… ou melhor, vários custos… os personagens tem uma quantidade de polígonos bem menor do que tinham na versão HD, ou mesmo do que em CoD 5 do Wii, o que resulta em personagens blocados e a animação sofreu bastante com isso, gerando movimentos estranhos e problemas graves de detecção de colisão (não chega a ser no nível de Far Cry Vegeance do Wii… mas não é nem de perto o que o Wii consegue fazer). A mira e o sistema de controle da tela tem dezenas de possibilidades de customização (acho que o único game com mais opções de customização foi “The Conduit”) e embora elas facilitem bastante o game, com menos polígonos e pixels, e um sistema de detecção de colisão fraco, mirar com precisão se torna uma atividade difícil, contra-intuitiva e frustrante. Além disso o sistema muitas vezes não consegue conter todas as inúmeras facetas do jogo funcionando e acaba por desativar texturas (criando paredes que piscam entre um marrom e a textura de madeira que deveriam ter), desaparecer com personagens (helicópteros por vezes somem, inimigos piscam e reaparecem, corpos no chão não duram nem 10 segundos, etc…) ou mesmo para de funcionar… eu não estou brincando… meu Wii nunca.. NUNCA… deu pau antes desse jogo. Mas por duas vezes eu recebi a mensagem de erro no processamento, por favor resete o seu sistema. Uma rápida visita a internet provará que não estou sozinho.
Isso cria uma situação difícil para os fãs, até porque os jogos são caros, então aí vai uma idéia. Se você tem o Wii e considerou Call of Duty 3 e 5, bons jogos, você, assim como eu, era se acostumar rapidamente com o sistema de miro meio vesgo e chamará, por celular mesmo, seus amigos para diversas e divertidissimas partidas online. Mas se pra você, frame-rate constante e controle perfeito, sem essa de “dar jeitinho” são fundamentais… passe longe desse game e dirija-se para “The Conduit”. Você vai se divertir muito mais. Até Galera!









executivos e pessoas que preferem uma tela maior e mais confortável para enxergar, a Nintendo pretendo disponibilizar o novo DSi XL (extra large… chamado de LL no Japão… de Large Large). A novas telas tem 4.2 polegadas cada, 93% maior que as atuais 3.2 polegadas atuais, e com bem menos efeito de paralaxe (aquele efeito desagradável que faz com que seja impossível assistir determinadas TVs de LCD/Plasma quando se afasta do centro da imagem) permitindo que várias pessoas sigam o que acontece na tela do portátil. Outra vantagem do novo , será que podemos chamar assim, portátil é o tempo de bateria – corpo maior, baterias maiores, que agora vão de 9 a 11 horas com nível de brilho média, contra as 6 a 9 do DSi normal (no mesmo nível de brilho). O corações das máquinas são exatamente os mesmos, placa por placa.