Os 10 melhores acessórios de todos os tempos!!!

Durante toda a história dos videogames, diversas empresas deram o melhor (e o pior) de si, no mais nobre dos objetivos: COBRIR SEU QUARTO DE QUINQUILHARIAS DE PLÁSTICO FUGIDAS DOS SONHOS FEBRIS DE HOMENS LOUCOS. Agora, qual desses acessórios deram certo… e quais provaram para nós que jogar Videogame não era assim tão legal? O Mini chafurda na lama para, de uma vez por todas, encontrar a verdade. Nesse tópico… os 10 melhores acessórios de todos os tempos.

10 – Nes Advantage – NES

O Nes Advantage foi uma daquelas sucessões de acertos. Plástico ultra resistente a-prova-de-irmão-pentelho-mais-novo, design ergonômico, direcional analógico, botões com resposta a pressão e fio de mais de 2m de comprimento… finalmente eu podia jogar sentado no sofá… Foram necessários muitos e muitos anos para todas essas novidades voltarem a aparecer em um controle, e ficamos comovidos com isso. Só não queremos o fio!

9 – Controle de 6 botões do Mega Drive – Mega Drive/Genesis

Se o Nes Advantage juntou tudo de bom e do melhor para o Nes, o controle de 6 botões do mega (que de agora em diante vou apelidar, para não ter que escrever “controle de 6 botões do mega drive/genesis”, de seisinho) trouxe o Arcade, de verdade, para nossas casas. Só com ele jogar Street Fighter e MK tinham todas as possibilidades reais das máquinas – embora o gráfico ainda estivesse em outra galáxia. E com todos os botões no lugar certo… o problema é que, além de jogos de luta e um RPG muito muito fraquinho, a Sega não conseguiu criar mais nada que REALMENTE utilizasse o seisinho. Seisinho… lembramos de você com carinho!!!

8 – Óculos 3D – Master System

Sim, óculos 3D que funcionavam, não davam dor de cabeça, não te deixavam com a visão monocromática, não davam tontura e, mais importante que tudo isso, tinham um visual fantástico. O óculos 3D do Master System foi um marco em minha vida por 3 motivos: 1) Era fácil de ligar e usar – dando uma nova emoção a fantasy zone e out run europe. 2) Eu não os tinha e tinha que ficar cobiçando na casa de um amigo chamado Marcus (com u mesmo) Vinicius. 3) Mesmo desligados do Master System, eles ainda eram tão legais que eu queria usá-los para andar na rua. Sega traga mais jogos usando essa tecnologia… ou melhor ainda, traga jogos bons (Shemue, anyone?!) e lance uma linha de óculos fashion retrô. Se bobear podemos conectar o fio do óculos e ouvir música de nossos Ipods… em 3D!

7 – DDR Pad – PS1, Saturn, PS2, XBOX, GC, XBOX 360, PS3, ARCADE

Nada nos disse “emagrecimento” mais do que a série elicubrada de dança da Konami, o Dance Dance Revolution, e seu clássico controle proprietário: O tapete de dança! O DDR Pad deu finalmente um motivo para gordinhos do mundo inteiro ficarem trancados em seus quartos, suando as bicas e se movimendo sem misericórdia em sequência após sequência de setinhas para todos os lados – ELES ESTAVAM PERDENDO PESO. O DDR Pad acabou gerando quase uma religião de super jogadores, reis do tapete que levavam suas habilidades a um novo e mais empolgante campo de batalhas – os points de Arcades – onde lutavam ferozmente em competições sem igual por…. bem, como eu NUNCA fui capaz de jogar DDR (Pump’up, sim!!! DDR não, vai entender?!) nunca descobri, mas imagino que envolva conseguir parceiros sexuais. Eu não faria movimentos naquela velocidade quase absurda se não fosse para ter: Ou a Tera Patrick na minha cama ou um aumento peniano de, pelo menos, 19 cm.

6 – Game Genie/Game Shark – Todos os videogames de cartuchos e alguns de CDs

Se você é como nosso parceiro Mahou, você gosta de seus games com cada level coberto por inimigos quase indestrutíveis, se deliciando com cada milímetro de fase conquistada e tendo pensamentos constantes de melhora a cada belo game-over visto. Você entende que os desafios são parte do jogo, e vencê-los é a alma da diversão. E você está certo!!! Só que ninguém disse que você tem que ser honesto. Abrindo um milhão de possibilidades, que iam de vidas extras, supervelocidade, slow motion, pular estágios, invencibilidade, entre outras, o GameShark/Game Genie ganharam basicamente todos os consoles, permitindo que jogadores bons sacanassem jogos (como acessar estágios beta/imcompletos ou realizar façanhas com muito mais facilidade) e jogadores medíocres pudessem finalmente sentir o gosto doce da vitória. Esse modificadores exigiam senhas enormes e detalhadas, que alteravam o funcionamento dos jogos, e, em minha infância, terminar um game usando eles não permitia, pelo código de honra dos nerds menores de idade, de colocá-lo na sua lista de terminados. Mas, francamente, quem se importava?! Por nos permitir sair por aí com Lara Croft nua, esse acessório ganhou seu lugar nessa lista!

5 – Guitarra do Guitar Hero – PS2, XBOX, GC, XBOX 360, PX3 e Wii

Poucos games que dependiam de acessórios alcançaram o estrelato no mercado competitivo dos games… e menos jogos ainda conseguiram se manter lá. Guitar Hero fez isso com um pé nas costas detectando 3 grandes sonhos de todo o ser humano e o colocando para fora na forma de uma guitarra de plástico com botões coloridos: 1) Ser uma estrela do Rock doida com um camarin cheio de gente louca para trepar com você! 2) Ter dinheiro como um alucinado e poder dormir sem levar desaforo para casa! 3) Efetivamente tocar guitarra de um modo tão agressivo e simples, que parece que você nasceu fazendo aquilo!
Brincadeiras a parte a guitarra de Guitar Hero nos sugou para dentro da hiper-realidade do jogo combinando um som pauleira com comandos facéis de executar e decorar, sem falar que são um show de assistir. Se você ainda não brincou com uma, não sabe o que está perdendo.

4 – Sega CD – Genesis/Mega Drive

Na época em que gráficos bons eram os de Street Fighter II, Zelda – A link to the past e Super Mario World, a SEGA entrou na sala e, metaforicamente, chutou a bunda de todo mundo, com gráficos soberbos, animação em tempo real, full-motion vídeo e som de CD, o SEGA CD (MEGA CD no Japão) era um estouro. Com 650 megas para bricar (ao invês dos 8 ou 12 mega da época) os produtores puderam dar asas para a imaginação e trazer vários jogos geniais (e o triplo dessa quantidade em jogos ruins) para a luz do dia. O Sega CD também permitia ouvir música, ver fotos em padrão Kodak (só que ninguém tinha câmeras digitais na época, então você pedia, nos kiosques da Kodak, para revelar seu filme em CD – era caríssimo) e assistir video-cd. Para quem viveu a época e teve oportunidade de jogar Sonic CD e Final Fight CD, era o máximo!

3 – Rumble Pak – Nintendo 64

Hoje, vibração faz parte da tecnologia de qualquer videogame civilizado (Sorry Sony!) e é tão comum quanto apertar Start. Mas nos idos dos 32/64 bits esse elemento de interação surgiu pelas mãos da Nintendo, com o pequeno Rumble Pak. Fosse comprado sozinho ou como parte de StarFOX 64, esse bloquinho branco era plugado na parte de baixo do joystick do N64 e vibrava conforme você era atingido, soltava bombas ou achava segredos por aí (um toque de gênio no Ocarina of Time). Fosse como fosse, a vibração tornou os jogos mais vívidos, emocionantes e interativos (alguém imagina as cenas de Metal Gear Solid 1 e 3 sem a vibração e seus usos inteligentes – massagem, alguém). ATENÇÃO: O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE QUE O RUMBLE PAK NÃO DEVE SER INALADO, INGERIDO OU UTILIZADO EM ATIVIDADES SEXUAIS DE QUALQUER ESPÉCIE.

2 – Wii Fit – Wii

Estar saudável, magro(a), linda(o) e cheiroso(a) são pré-requisitos básicos para o bem estar e o desenvolvimento mental adequado de todos o seres humanos… e o Wii Fit vai, na marra, dar para você 3 dessas 4 condições. O Wii Fit é na verdade o jogo que acompanha um acessório extremamente legal chamado Wii Balance Board, uma balancinha que consegue identificar peso, diferenças de pressão e movimento; eles combinados permitem fazer exercícios,indo do Yoga a games rápidos de equilíbrio, passando por bambolês, esqui e apoios de mão e cotovelo. Não é só divertido pacas, mas funciona mesmo! Esse que vos fala já perde quase 9 Kg com a ajuda do Wii Fit (86 dias agora!) e continua animado. Doí, mas é extremamente recompensador – e não tem que encarar gente chata na academia.

1 – Rez Usb Trance Vibrator – PS2

Sim, você nunca ouviu falar desse acessório. Mas se algo remotamente ligado a videogame pode colocar um sorriso no rosto da sua mulher/namorada/amiga-colorida já tem que estar no primeiro lugar da sua lista. Trata-se de um…. bem… um… (corado)… um … bem… um estimulador sexual vaginal vibratório quadradinho, com um fio e um plugue USB 2.0 que pode ir nas entradas (glub) do seu PS2. Coloque Rez (um jogo mega desconhecido por aqui, que envolve um wire-frame doll – um bonequinho de risquinho – andando ao som de música tecno e destruindo inimigos. É power-mega-ultra-uber conhecido no Japão) no seu PS2, ligue o videogame e deixe ela se deliciar com o efeito… quanto mais forte a música, mais forte a vibração… Melhor deixar as imagens falarem por mim!!!

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Sobre Marcel Bonatelli

Historiador de games e jogador inveterado eu respondo todas as suas dúvidas sobre games e o mercado de games no site minicastle.org ou no email marcelbonatelli@minicastle.org

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