Segundo Keiji Inafune, criador de MegaMan, Onimusha e outros jogos de sucesso da Capcom, se você não jogar (e gostar) de Super Mario Bros (principalmente SMB 3) você não será um bom designer de games “Se um criador de jogos nunca jogou Mario, então ele provavelmente não é um criador bom. Digo isso com 100% de certeza. Para criadores de games, Mario é a bíblia do desenvolvimento. Ele traz uma infinidade de dicas sobre bom design, personagens fofos, inovações usando a jogabilidade existente, etc. É uma franquia que você deve observar constantemente, examinando e aprendendo. Serve de âncora para quase todos os jogos (…). Tenho respeito total por Miyamoto… É muito estranho termos ídolos nacionais que geralmente atuam na área de esportes e alguém famoso como Miyamoto não ser visto assim. Falam dele em todos os países, muitas pessoas o conhecem e ele levou a cultura japonesa e fomentou o interesse pela mesma em vários países do mundo. Miyamoto é uma pessoa que merece o máximo de respeito de todos, e muito disso deve-se ao fato de ter criado Mario. E Super Mario Bros. 3, claro, que é um jogo fantástico.”
Se o criador de MegaMan e Mighty Number 9 está dizendo isso… quem sou eu para reclamar!
Sonic teve alguns anos de vida muito difíceis: Depois de Sonic Adventure 2 o porco espinho mais rápido do mundo passou anos com jogos medíocres e horríveis (e sim… eu estou falando de Sonic: Black Knight e aquele Sonic nas arábias e aquela atrocidade onde o Sonic virava um porco-espinho-lobo-wolverine-carcaju-do-inferno). E aí veio Sonic 4, Sonic Colors, Generations, Rivals, Advance, Rush e ficamos mal acostumados com jogos muito muito bons do Sonic.
E isso coloca um peso grande em Lost World, por que não só ele é um exclusivo do Wii U mas é um Sonic que tenta fugir da fórmula de Sonic “2D e 3D”. E as chances de falhar são muito grandes. E os primeiros reviews não foram muito clementes com ele.
E, acredite em mim, se você está esperando Sonic Generations ou Sonic Adventure 2 ou Sonic Heroes, vai sair desapontado daqui. Bem bem bem desapontado. Lost World tem outra cara, outra ideia, outra “pegada”… ele é mais Sonic 1 do que Generations, mais Sonic 2 do que Adventure 2. Ele é resultado de um design cuidadoso de fase muito mais do que de velocidade excessiva e direta. Ele é o resultado de fãs reclamando para a SEGA que eram incapazes de controlar um bólido por fases 3D cheias de buracos sem conseguir enxergar o que viria em seguida.
Para começar, fora de trechos e estágios específicos (como os tubos, os slalons e os trechos de perseguição) Sonic se move de forma bem mais controlável em Lost World… e sim… isso significa que ele se move de forma mais lenta. Nem de perto é lento, como outros plataformers mais conhecidos, mas é BEM lento para o padrão de um porco espinho que era conhecido unicamente por ser veloz – lembra muito a velocidade de Mario em Mario Galaxy. E o design das fases é constituído de ilhas e tubos, circulares ou esféricos, por onde Sonic viaja na parte interna e externa, com a gravidade alterando a direção dos riscos e do movimento, conforme você viaja de um tubo/ilha para outro – lembra muito o estilo de plataforma de Mario Galaxy. E os chefes são quase que fases contidas em si mesmo, com métodos de combate que usualmente envolvem atingir o chefe em intervalos depois de utilizar mecanismos presentes no ambiente (ou guiá-los até pontos no ambiente que os danifiquem) – lembra muito o estilo de chefes de Mario Galaxy.
Mario Galaxy, Mario Galaxy, Mario Galaxy… porra Marcel?! Esse jogo é uma cópia de Mario Galaxy?
Não. A sensação que eu tenho jogando Sonic: Lost World é a de que a SEGA queria tirar Sonic Xtreme do armário (o jogo que quase foi mas nunca foi, de Saturn) e não sabia como e, aí, jogou Mario Galaxy, e subitamente… sabia. E não se enganem: Parece Mario Galaxy… mas é um Sonic de qualidade.
Sonic Xtreme protótipo para Sega Saturn
Sonic: Lost World é lindo. As texturas são simples mas límpidas e funcionam muito bem para invocar o estilo gráficos dos Sonics clássicos, a animação de Sonic e dos inimigos é primorosa e o jogo é fluído, rodando liso em bem mais do que 30 frames por segundo sem estalar. Sonic continua estiloso e agora sua movimentação, quando muito rápido, deixa sombras dele mesmo que ficam por alguns segundos no ar, roubando uma ideia dos quadrinhos do Flash que eu não imaginei que fosse ver num jogo do porco espinho mais rápida da terra.
O som é legal… mas até aí isso é esperado de um Sonic. As músicas clássicas fazem um retorno revigoradas e centenas de novas músicas cativantes enchem os ouvidos de todo mundo e vão te fazer assoviar na rua. As vozes dos personagens clássicos continuam as mesmas (ou seja… se você não gostava do jeito que Tales Miles falava, esse jogo não vai mudar isso para você) e o novos vilões (os seis sinistros) tem vozes que vão do competente ao desastroso… mas nada que vai interferir com a sua diversão.
O gameplay é onde muitas reclamações ficaram e é compreensível o porque: é muito diferente de um Sonic habitual, com diversos estilos de gameplay misturados, as vezes, dentro do mesmo estágio. Em alguns momentos você controlará Sonic em 2D, em outros em 3D, em outros navegando mundos esféricos, em outros em terrenos normais como os dos jogos clássicos, em alguns controlará aviões com Sonic em cima e em outros fará uso dos Wisps (seres advindos de Sonic Colors do Wii que dão poderes para Sonic) que irão transformar Sonic em esferas, pássaros ou outras formas (controladas com movimentos e tilts no Game Pad) – e esse tanto de variedade pode não ser divertido para todos. Pior ainda; você pode gostar de alguns estilos de jogabilidade e DETESTAR outros, mas estar preso a ter que jogar os que não gosta de forma a liberar minigames que queira jogar (eles são liberados pegando estrelas vermelhas ao longo das fases da campanha) ou prosseguir pelo mundinho isométrico onde as fases estão distribuídas. E demora um pouco para acostumar com a ideia de um Sonic com pulo duplo. Mas, acredite em mim, TODO mundo vai achar alguma parte de Sonic: Lost World divertida… muito provavelmente mais de 60% do pacote – e isso, por si só, já vale o investimento.
Sonic: Lost World não é perfeito. O multiplayer (que nem deveria existir) é ridículo, seja no modo cooperativo (onde o segundo player controla um veículo de controle remoto para pegar rings ou itens distantes para o Sonic) ou no modo competitivo (onde cada jogador controla um Sonic robô de controle remoto através de um estágio simplificado para ver quem termina mais rápido ou com mais anéis), o gameplay tem trechos que só podem ser feitos usando controle por movimento (o que vai irritar muita gente que prefere fazer um tratamento de canal a usar um giroscópio) e o jogo ficou mais compassado e focado em desafios por design, o que pode irritar alguns fãs de longa data. Mas é um jogo excelente com valores mais do que capazes de segurar um ou várias sequências. Com algumas pequenas correções a SEGA terá uma franquia animal nas mãos – e as pessoas terão uma razão a mais para jogar Wii U. Bom divertimento!
Em entrevista recente o presidente de design de produtos da Sony, o senhor Aoki Toshimasa, disse que, durante o desenvolvimento do PS4, a Sony experimentou diversas mudanças de ergonomia para o DualShock 4, muitas delas retiradas do controle do Xbox 360. Entre elas o executivo cita o formato do gatilho analógico e o posicionamento das alavancas analógicas: “Fizemos testes com um controle maior, mais redondo e com gatilhos mais semelhantes aos do XBOX (360). Fizemos também teste com controles com direcionais não simétricos e não opostos, em um posicionamento semelhante ao do XBOX. Os pilotos de teste disseram que o resultado final era melhor para FPSs”.
Considerando que sabemos que DualShock 4 não tem os analógicos nesse formato a pergunta cabal é: O que houve? E a resposta é tão japonesa quanto se pode ter.
“No final tínhamos que decidir e ficamos com o design já conhecido da linha playstation. É uma questão de tradição, de manter o que já é confortável aos nossos clientes e usuários.”.
Ou seja: Tradição oriental 1, Inovação 0. Fico pensando se, considerando o histórico (Nintendo coloca analógicos, Sony coloca analógicos. Nintendo coloca controle por movimento, Sony coloca controle por movimento. Nintendo lança jogos de esporte com o controle por movimento, Sony lança uma TENTATIVA de jogo de esporte com controle por movimento), a Nintendo tivesse analógicos em posicionamento semelhante ao do 360, se essa história não seria diferente.
Anyway… me sinto mal pelos testadores solenemente ignorados.
Embora o aumento tem ocorrido de forma sistêmica no mundo inteiro, acompanhando o mega lançamento, somente no Japão ela foi mais expressiva do que no reino unido, onde as vendas semanais subiram de +/- 1200 unidades semanais para mais de 8500 unidades semanais. Segundo a Nintendo
“Sempre acreditamos que jogos vendem consoles e é ótimo ver isso se confirmando essa semana com um aumento nas vendas do Wii U acontecendo junto ao lançamento de The Legend of Zelda: The Wind Waker HD.”
Notícias assim são ótimas, mas não dá para negar que o enorme aumento percentual só foi possível porque os números do Wii U estavam MUITO baixos – mas isso mostra que o que falta no Wii U são jogos. Que não há nenhum problema real com o console ou sua precificação.
A Nintendo confirmou a imprensa que parará a fabricação do Wii, em seu modelo atual (preto ou branco, tamanho normal, sem retrocompatibilidade com o GameCube) a partir de 1 de Novembro. O Wii mini deve continuar em produção por mais um tempo (mas não recomendamos para ninguém). Ou seja… se você quer um Wii, hora de correr atrás.
Para evitar o pânico, no entanto, informamos que o Wii U roda TODOS os jogos do Wii com upscalling e usando HDMI para entregar o melhor sinal possível. Então, se você não for um purista total, pode comprar um Wii U numa boa e usufruir de toda a biblioteca do Wii.
Parabéns bravo guerreiro! Um fim calmo e digno para o terceiro console mais vendido de todos os tempos!!!
Que tal pagar US$ 100.000,00 em um card do card game colecionável de Pokemon?
Parece muito? É… mas colecionadores pretendem pagar mais do que isso para ter um dos 50 cards Illustrador que existem no mundo, que foram feitos pela Wizard of the Coast (sim… a produtora de Magic: The Gatering) para presentear designers d Nintendo que trabalharam na Game Freak.
Quando o card foi entregue as poucas unidades revendidas chegavam a US$ 20.000,00… agora… mais de 10 anos depois… US$ 100.000,00 ou mais. Mais vale, né?
Embora jogos da Konami, Capcom e Namco serão mostrados rodando tanto no PS4 quanto no XBOX One, durante a maior feita de videogame do país, não haverá estandes para quase nenhuma produtora japonesa no evento. Seguindo uma onda de internacionalização de recursos e retorno as raízes muitas empresas japonesas tem deixado de apresentar novidades em grandes feiras fora do Japão – e, infelizmente, a BGS parece ter sido incluída nessa condição.
Então teremos Microsoft e Sony trocando tapas pela atenção de todo mundo (mas com 4K de preço… vai ser complicado para a Sony conseguir isso fora da BGS), Warner, Blizzard, EA, Activision, Ubisoft e uma representante nipônica… a SEGA.
Para quem ainda não comprou sua entrada do evento, novos lotes foram colocados no mercado… eis o preço:
INGRESSOS DO BRASIL GAME SHOW 2013
MEIA ENTRADA*:
INDIVIDUAL
PASSAPORTE
PREMIUM
PREÇO ATÉ 14/10
R$ 60
R$ 199
R$ 599
PREÇO DE 15/10 ATÉ 25/10
R$ 80
R$ 239
R$ 699
*Segundo a organização do BGS, terão direito a meia entrada todos os visitantes que levarem um quilo de alimento não perecível ao evento.
Brasil Game Show Quando: 25 a 29 de outubro. Onde: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme – SP. Ingressos: somente no site oficial do evento.
“Ano passado, nós estivemos no Brasil Game Show para mostrar o Wii U pela primeira vez no Brasil. Nós nos divertimos muito com nossos fãs brasileiros e tivemos uma experiência muito positiva no evento. Agora, contudo, nosso foco é levar o Wii U para o Brasil. Como dissemos na E3 2013, nós pretendemos lançá-lo no Brasil até o fim deste ano, e nosso fãs brasileiros podem aguardar ansiosos por anúncios muito empolgantes nos próximos meses”.
Ou seja… nada de Nintendo na BGS mas Wii U oficial, com preço em reais bastante aceitável, disponível para o Natal por toda a parte. E uma enxurrada de jogos de qualidade Nintendo sendo produzido no Brasil. E cartões nacionais funcionando no e-Shop.
Ao invés de simplesmente lançar um patch de correção online para o jogo (contendo a legenda e as vozes em português – como a ubisoft fez com AC III e a própria Sony fez com Last of US) o jogo que prova que você pode tornar violenta, cinza e esquecível qualquer história, mesmo que ela tenha a porra de um poltergeist nela (sério mesmo que ela destrói uma cidade e machuca sei lá quantos policiais e ninguém põe uma bala na menina que está fazendo tudo isso? For real?) vai fazer você trabalhar pela sua versão em português… sim, aquela pela qual você, supostamente, pagou.
Porque, não satisfeitos em fazer propaganda enganosa (alardeando que o jogo viria dublado e com legendas em português), a empresa vai dificultar sua vida na resolução do problema: Você tem que ir até a loja onde comprou o game OU até uma das lojas oficiais da Sony, caso tenha comprado online.
Sim… é isso mesmo. Você tem que ir até uma das lojas Sony autorizadas caso tenha comprado o game online. E não importa se você no Piauí ou em Cuiabá… vai ter que se virar para ir a uma loja Sony trocar seu disco em inglês (que você comprou como sendo totalmente em Português) por um disco em Português. Eis a declaração oficial da empresa:
“PlayStation Brasil agradece a paciência dos fãs e cooperação de seus parceiros. Desde que o problema na produção da versão local foi identificado, a Sony Brasil trabalhou para oferecer uma solução para seus consumidores e gostaríamos de esclarecer o processo para aqueles que desejarem efetuar a troca de seu jogo.
A Sony DADC produziu o jogo com a versão localizada em português e a Sony Brasil entrou em contato com o varejo e fornecedores para organizar a logística de trocas, que já começaram a comunicar seus clientes sobre os prazos e disponibilidade do produto. Os consumidores poderão procurar diretamente a loja na qual compraram ‘Beyond: Two Souls’ a partir do dia 18 de outubro para terem o jogo trocado pela versão correta ou ir até um dos 9 postos de troca da Sony, que estarão disponíveis para realizar o procedimento a partir do dia 22 de outubro de 2013 para os Estados de SP, RJ e DF e a partir do dia 24 de outubro para os Estados de PE, BA, SC e RS. Confira abaixo a relação dos postos de troca oficiais Sony Brasil.
O procedimento ficará em vigência até o dia 01 de Novembro de 2013 nos postos oficiais Sony e para efetuar o procedimento será necessário que o consumidor apresente o produto e a nota fiscal de compra do mesmo.
Gostaríamos de reforçar que as cópias deverão ser trocadas para que o consumidor tenha a versão localizada em português e não será oferecido um patch de atualização via download por restrições operacionais. Qualquer dúvida que tenha permanecido, pedimos que procurem o serviço de atendimento ao cliente da SONY PlayStation pelo telefone 4003 7669 para capitais e regiões metropolitanas e 0800 880 7669 demais localidades”.
POSTOS DE TROCA DE “BEYOND”
Sony Store
Endereço
Cidade/Estado
Brasília
Park Shopping – Área 6580, loja 173, Bairro Guará
Brasília (DF)
Bourbon
Rua Turiassu, 2100, Loja 265, Pompéia
São Paulo (SP)
Rio de Janeiro
Av. Das Américas, 4666, loja 237L, Barra da Tijuca
Rio de Janeiro (RJ)
Salvador
Av. Tancredo Neves, nº 3133, Loja 1131 / 1132, Caminho das Árvores
Salvador (BA)
Porto Alegre
Av. Diário de Noticias, 300, Loja 1104
Porto Alegre (RS)
São Caetano
Alameda Terracota, 545, Loja 1068
São Caetano (SP)
Curitiba
Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 600, Loja192/193, Ecoville
Curitiba (PR)
Recife
Av. Republica do Líbano, 251, Loja 1121 – Piso 1, B. Pina
Recife (PE)
Cidade Jardim
Av. Magalhães de Castro, 12000, Loja 4 – 1° piso, Butantã
São Paulo (SP)
A PARTIR DE QUANDO VOCÊ PODE FAZER A TROCA
ONDE
QUANDO
Na loja onde comprou
A partir de 18/10
Sony Store: SP, RJ e DF
A partir de 22/10
Sony Store: PE, BA, SC e RS
A partir de 24/10
Fica a pergunta: Será que a Sony paga a passagem de quem não mora perto?