Por mais triste que isso possa parecer – eu tava contando com essa facilidade para não ter que pausar Super Castlevania 4 enquanto cozinhava… mas não vai rolar! Os jogos de Wii e de Virtual Console só vão funcionar no televisor, em um modo de uso chamado “Wii Mode” no Wii U. Isso significa que, enquanto estiver rolando um jogo de Wii ou de VC, a tela do Gamepad permanecerá desligada (para poupar bateria).
A internet e os outros aplicativos do Wii U PODEM ser utilizados enquanto se roda um jogo de Virtual Console, mas os jogos em si não poderão ser transferidos para o GamePad. Triste!
Recentemente, em uma conversa sobre as funcionalidades do Wii U, a NOA (Nintendo of America) falou um pouco sobre a transferência de dados do Virtual Console e dos saves dos games do Wii.
A primeira boa notícia é que nada precisará ficar para trás. Todos os jogos que você possui no seu virtual console poderão ser transmitidos para o seu Wii U e poderão ser jogados normalmente no seu Wii U utilizando controles e acessórios do Wii (lembrando que seu Wii U não utilizará os controles de GameCube… logo… pode ser que você queira mantê-lo por perto mais um tempo – principalmente se você gosta de Melee e Brawl). Alguns jogos podem precisar ser redownlodados, por questões de compatibilidade, mas o próprio Wii U dirá o que fazer caso a caso. Os seus saves também poderão ser transmitidos e funcionarão normalmente no Wii U, mesmo estando no SD (os saves dos games do Wii U TEM que ficar na memória interna).
A segunda boa notícia é que o método de envio é bem simples. Assim que você ativar o seu Wii U e completar o download da atualização inicial você será perguntado se está fazendo uma migração Wii – Wii U. Se responder que sim o sistema irá pedir por um cartão SD de até 2 GB para iniciar a transferência. Aparentemente o Wii U gera alguma espécie de script que o Wii lê, transferindo as informações dos saves e dos direitos de uso dos jogos de virtual console, constantes no aparelho, para o cartão. Segundo informações da Nintendo o processo é muito rápido e envolve algumas pequenas trocas de cartão SD entre as máquinas – a questão é que ambas devem estar ligadas o tempo todo e ONLINE… durante o processo. Logo, se você é um dos que nunca se preocupou em colocar seu Wii na Wi Fi, faça… agora!
A Nintendo ainda não se pronunciou sobre a questão dos games prosseguirem no Wii mesmo após a transferência para o Wii U. Tudo leva a crer que os jogos downloadados permanecerão em ambas as plataformas, mas ainda não temos confirmação. Eu sinceramente espero que sim!
De qualquer forma isso silencia um pouco as nossas dúvidas. A NOA promete um vídeo explicando o processo todo na manhã do dia anterior ao lançamento do console, logo não deve demorar muito mais para sabermos todos os detalhes. Falta pouco agora pessoal.
Então! O site é colaborativo e aberto… mas quem acaba escrevendo a maior parte das coisas sou eu. E eu não vivo do site! Na verdade ele ainda não se paga ^_^ !!! Logo… entre Halo 4, Paper Mario:Sticker Star, Doom 3 BFG, Code of Princess, Forza Horizon, um Xbox clássico novo e alguns jogos de XBOX clássico acabei ficando sem grana para comprar AC3 agora. Com certeza vou pegá-lo para o Wii U e aí teremos um review… mas até lá… convido algum dos leitores a me enviar um review, ou mesmo postar um video review no youtube e eu irei creditá-lo.
Segundo a ZDNet, a Billboard e a New Asia Channel, a Sony sofreu um segundo “downgrade” na qualificação das suas ações pela empresa Moody, que atua no ramo de investimentos, estando no menor grau de investimento possível antes que ela atinja o famigerado “junk status” (literalmente “Status de lixo”).
E eu com isso? Você pergunta… afinal o Mini já falou duas vezes (aqui e aqui) sobre como a Sony anda mal das pernas.
O problema é que tal qualificação deixa a Sony em uma saia justa visto que, no mundo dos investidores, qualquer investimento feito nela passa a ser de alto risco. Além disso, ao chegar em tal classificação, os planos para reestruturação e recuperação são altamente afetados. A agência de classificação Moody já havia começado a diminuir o status da Sony em outubro, pois acreditava que as perspectivas da companhia japonesa continuavam negativas, mesmo com os esforços de reestruturação. Agora, caso a fabricante de eletrônicos perca mais um grau se verá extremamente restringida no mercado de crédito internacional – e isso sim… no meio da crise… pode matar o Playstation.
Sem crédito, sem novo God of War, sem novo jogo da Naughty Dog… sem PS4…
Ainda segundo o relatório divulgado pela Moody sobre o assunto, sem uma nova reestruturação, ainda mais robusta, da Sony nos próximos 12-18 meses, os serviços não financeiros da companhia conseguirão, no máximo, não dar prejuízo, correndo o risco de continuarem não sendo rentáveis. A consultora considera ainda que a parte mais rentável da Sony é seu departamento de música e que várias outras áreas dentro da Sony deveriam ser extintas ou completamente reformuladas.
… não… o aparelho não vem com nenhum defeito ou problemas de sobre aquecimento. O que ele tem é um assustador sistema de desligamento automático, que vem ativado de fábrica e programado para desativar o console após 1 hora se não houver nenhum input no controle ou Game Pad.
Até aí tudo bem se não fosse pelo fato do videogame considerar tempo pausado como tempo sem input… logo…. uma ida mais longa ao banheiro pode ser recompensada com a perda de horas e mais horas de jogo.
A função pode ser desativada ou programada para se ativar com mais ou menos tempo – mas como não é citada no manual pode ser uma péssima surpresa para os jogadores iniciantes. Fiquem ligados!
Mass Effect 4 entrou nos primeiros estágios de produção. Arte e cenário estão sendo criados e, segundo o diretor Casey Hudson, idéias estão sendo coletadas entre os fãs e os diversos escritores para tornar a nova trilogia ainda mais memorável.
Sim… eu acabei de escrever trilogia. Ninguém faz mais nada no mundo que não seja em trilogias. Eu acho que certos produtores vão ao banheiro três vezes, em seguida, só para terem certeza que não deixaram nada para trás!
O novo game parece que será imenso, no entanto, e rodará na nova engine Frostbyte – ainda não sabemos se a Frostbyte 2, como em Battlefield 3 ou uma nova Frostbyte em desenvolvimento. Além da confirmação que a Bioware Montreal é que será responsável pela criação e desenvolvimento ficamos sabendo que vagas para centenas de profissionais serão abertas nos próximos meses, incluindo mas não limitados a artistas, designers, animadores, programadores e gerentes de desenvolvimento.
O jogo será lançado para a próxima geração de videogames, provavelmente para os 3 aparelhos, e, segundo a equipe de desenvolvimento, não envolverá o comandante Shepard de nenhuma maneira.
E então? Será que a nova triologia de Mass Effect conseguirá ultrapassar a primeira? Só o tempo dirá!
Silicon Knights, a empresa responsável por joias como Eternal Darkness e o remake de MGS para Gamecube, Twin Snakes, estava em uma briga judicial com a EPIC (entenderam… briga épica… ham?! – ok… foi horrível), criadora do motor gráfico (ENGINE) UNREAL (1, 2, 3…) a mais ou menos 5 anos, desde de antes do lançamento do game “Too Human” – alegando que o software fornecido, no caso a Engine Unreal 3, não funcionava como deveria.
O que torna a situação mais estranha ainda é que, apesar de ter criado e utilizado uma engine interna em “Too Human”, a Silicon Knights continuou criando games na Unreal 3 SEM PAGAR PARA A EPIC pelo uso do software. Como era de se esperar com essa situação a EPIC ficou muito muito má e foi medieval com a bunda siliconada da produtora: Em primeira instância ganhou em todas as cortes e, no estado unidos, na apelação da Silicon Knight, ganhou novamente.
Segundo a decisão do juiz Americano a empresa deverá cessar e desistir da produção de games utilizando a Unreal Engine além de fazer um recall mundial e destruir… isso mesmo que você leu… destruir, todas as cópias não vendidas de jogos criados com a Unreal Engine 3. Além disso, segundo o juiz, a EPIC deverá receber pouco mais de 9 milhões de dólares de compensação financeira da Silicon Knight além da produtora ter que pagar os custos judiciais do processo… meros US$ 278.000!
Considerando que a decisão do honorável juiz livra o mundo, em uma tacada só, de Too Human (que deveria se chamar Too crap to play!) e de X-Men Destiny… foi quase caridade! E sabendo que a Silicon Knights estava endividada e procurando desesperadamente por publishers para os dois jogos que ela tinha prontos (The Box/Ritualyst e The Sandman – ambos criados com a Unreal 3 e que, provavelmente, nunca mais verão a luz do dia) podemos imaginar que ou a Silicon Knight fechará as portas OU será comprada por alguma empresa maior (eles podem dar um toque na Disney ^_^). O Mini deseja desde já uma transição rápida e pacífica para os funcionários da empresa que, porventura, sejam demitidos!
Shigeru Miyamoto, o mestre soberano supremo dos games, criador de Mario e Zelda (entre milhares de outros jogos) conversou com a IGN sobre a possibilidade de uma conexão entre o Wii U e o 3DS – mas adiantou que isso não é uma prioridade no momento.
“Of course we are thinking of the possibility of connecting Wii U and Nintendo 3DS once again.But we have challenged connectivity on many occasions, and one of the great lessons we have learned is the simple fact that those who own both are much fewer than those who don’t own both. So what we decided early on when considering the Wii U design was that we had to make it so that every single purchaser of the Wii U is going to have the same play conditions, the same equipment.” (É claro que estamos pensando na possibilidade conectar o Wii U e o Nintendo 3DS. Mas, nas várias ocasiões em que criamos possibilidades similares de interação, nós descobrimos que muitos possuem apenas um dos aparelhos. Então nós decidimos cedo que, considerando o design do Wii U, mesmo o mais simples dos compradores estaria levando para a casa o mesmo conceito, jogaria nas mesmas condições e no mesmo equipamento.).
É claro que Miyamoto está falando do Transfer Pak (que permitia transmitir Pokemons do seus jogos de Game boy para o Nintendo 64) e de jogos como Final Fantasy Cristal Chronicles onde se podia usar um gameboy como controle com direito a visualizar seu personagem na tela dele, entre outras coisas. Mas mesmo essa resposta um pouco negativa do mestre não significa que os sistemas serão separados.
“A conta criada na Nintendo Network será única, com seu Mii igual em ambos os sistemas.” E prosseguiu “É claro que se uma idéia sensacional surgir, pedindo por esse tipo de interação, nós o faremos!”.
Claro que farão senhor Miyamoto… nós confiamos no senhor!
Eu estou fazendo um review de Doom. Eu estou fazendo um review de Doom?
…
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É… eu ESTOU fazendo um review de Doom! Por mais estranho que isso possa parecer. Doom 1 foi fantástico em 1992 quando saiu pela primeira vez. Eu joguei em companhia de Michael, Marcus Vinicius e Thiago Franco, na casa do Vinicius e, assim que meu computador novo chegou, em junho daquele ano, consegui jogar em toda a glória em casa. A sensação de medo, o escuro, os inimigos surgindo as suas costas. É claro que o jogo contava com uma parcela de imaginação do jogador, principalmente devido aos seus gráficos bem simplórios, mas era um jogo realmente bom.
Doom 2 veio na esteira, em 1994 é tinha mais estágios, mais armas, mais movimentos, mais inimigos… enfim… mais tudo! E foi igualmente legal. O fato de ter fases secretas que só apareciam se você apertasse certos botões ou se usasse certas saídas do estágio tornaram o jogo ainda mais marcante. Quem consegue esquecer do código IDCLIP (para atravessar paredes) ou IDKFA (que dava todas as armas)?
Depois disso Doom adormeceu, deixando seu reino para seus promissores sucessores, como Duke Nuken 3D e, um pouco mais para frente, Quake. Por quase 10 anos nós não tivemos um Doom. Nós esperamos, esperamos e fomos, finalmente, recompensados: Doom 3 é um dos melhores jogos que eu já joguei. A história era muito legal, embora fosse bem simples e a base de marte tinha tudo para tornar a experiência ainda mais aterrorizante (tudo era realista e parecia um lugar utilizado por pessoas reais – tinha banheiros e áreas de descanso). Além disso a arquitetura do lugar permitia centenas de pontos escuros e cantos cheios de demônios e zumbis. Some a isso os relatos que você vai achar por toda a instalação, contando como a coisa toda foi para o espaço e você vai ter um senhor medo crescendo dentro de você bem rápido. Um sucesso de público e crítica que era usado para testar super PCs em 2005, Doom 3 era simplesmente animal!
E agora a ID deu a todos os fãs de Doom o pacote definitivo: Doom 3 BFG Edition. BFG vem do nome da arma mais poderosa que se podia conquistar nos games da franquia – uma sigla para Big Fucking Gun (ou, em tempos mais educados, Bio Force Gun) ou, em bom português, arma grande para caralho. A super caixa vem com Doom Complete Edition (Doom com 24 estágios a mais), Doom 2 Hell Edition (Doom 2 + a expansão Hell on Earth), Doom 3, Doom 3: Ressurection of Evil e o inédito Doom 3: Lost Missions – todos os jogos rodando a 60 frames por segundo e os últimos 3 receberam uma repaginada em HD fantástica! Pelo preço que está sendo cobrado é um negócio muito bom, principalmente se você nunca colocou as mãos em Doom 3, mas já aviso: a caixa não é perfeita! Loads demoram muito… MUITO… e saves ocorrem várias vezes quebrando a ação (o jogo para no ar e surge uma aba laranja na parte de baixo da tela avisando que o jogo está salvando), mas nada que vá desmerecer o imenso trabalho realizado pela ID e Bethesda.
Doom 1 e Doom 2 continuam divertidos e são uma verdadeira aula para os amantes de design de games, principalmente no quesito estilo versus conteúdo. É bem provável, na verdade aconselhável, que você vai gastar a maior parte do seu tempo nos 3 games em HD, principalmente em Doom 3. E o jogo ficou lindo… lindo! As texturas novas trouxeram um fôlego animal para o jogo e a iluminação do game, que já era fantástica em 2005, só ficou ainda melhor em um hardware mais poderoso. Se você só teve contato com a versão do PC rodando em uma máquina micheba ou a aguada versão do XBOX clássico você TEM que jogar este game… eu acho que é obrigatório por lei ou algo assim! ^_^
Uma facilitada foi dada para os novatos, no entanto. Na versão original de Doom 3 você tinha que, toda hora, trocar entre a lanterna e a arma que estivesse na sua mão – agora isso acabou e o Marine tem uma lanterna presa no ombro. O nível de dificuldade dos games também foi baixado e mais munição foi distribuída pelos mapas. Além disso o Doom 3: Lost Missions traz 18 missões novas, envolvendo sobreviventes do esquadrão Alpha (você vai conhecê-los no Doom 3… ) em situações literalmente a beira do inferno – uma surpresa mais do que grata para os superfãs que já sabiam todos os mapas de cabeça.
No mais, Doom 3 continua fantástico. É lindo, assustador e dá uma aula de design e de criação de atmosfera. Quase tudo que tornou memorável jogos como Bioshock, Dead Space e Left 4 Dead começou aqui! Se você não conseguiu jogar agarre com todas as forças… vale muito a pena! Bom divertimento.. e se prepare para ir para o inferno!
Me permitam fazer uma comparação um pouca longa. Você vai a uma festa e conhece uma moça/rapaz. Ela(e) tem um belo corpo (eu gosto de seios fartos… mas isso sou eu!), um lindo sorriso, cabelos sedosos, não tem bafo e tem um papo legal. Vocês trocam telefones e começam a se falar. Após mais 3 encontros você tem certeza de algumas coisas:
1) Ela(e) não gosta da sua saga favorita de ficção científica;
2) Ela(e) não curte videogame;
3 ) Você detesta a banda favorita dela(e) (e foi educado(a) o suficiente para não comentar) e ela(e) abomina a sua música favorita;
4) O que você considera romântico ela(e) considera enfadonho;
5) O sexo entre vocês é fantástico!
Dito isso vocês iniciam uma relação. Ninguém pediu ninguém em namoro, a coisa só começou. E conforme ela continua você sente que, embora não esteja perdendo o seu tempo ali, visto que a pessoa em questão é agradável, simplesmente não se sente ” completo” – como se pudesse usar melhor, ou usar com uma pessoa melhor, seu tempo. Essa é a exata sensação que eu tempo com Code of Princess. E eu tenho razões para isso.
Code of Princess é mais um soberbo serviço da Atlus, uma empresa que fez fama e fortuna trazendo para os EUA games que eram “japoneses demais” para ganharem um lançamento pelas próprias criadoras (como Square, Tri-Axe ou Konami). A empresa é muito amada pelos Otakus e é responsável pela versão americana de games como Catherine, Albert Odissey e Thousand Arms. Eles tem Know-how e sabem o que fazem. Code of Princess vai vender muito. Então porque eu sinto que não estou me divertindo tanto quanto deveria? Ah… Grinding.
Code of Princess é um RPG de ação com combate estilo Beat Up que acontece por visão Isométrica. Os inimigos vem… você bate neles, conforme vai subindo de nível vai ganhando mais poderes e golpes diferentes que podem ser conectados a sequência que você usa (você pode editar seu combo). A questão é que o número de inimigos é limitado, por uma questão que vou comentar mais para a frente, e bater em montanhas após montanhas deles para subir de nível leva um tempo e exige uma paciência que a maior parte dos jogadores simplesmente não tem mais. É tedioso contar o número de inimigos que se precisa massacrar para atingir o próximo nível e imensamente desgastante ver que, mesmo em níveis superiores e com acesso a mais golpes, o jogo não consegue fugir de ser um Beat Up de segunda. Aparentemente os criadores de CoP (Code of Princess) queriam criar um novo Guardian Heroes, o clássico Beat Up com elementos de RPG do finado SEGA Saturn, mas ficaram muito aquém no quesito jogabilidade, fluidez e diversão em combate. Aliás… veja você mesmo:
Guardian Heroes em Ação
Code of Princess em decepção
Então o jogo é ruim? Não… o jogo está longe de ser ruim. A história é fantástica e contada através de cenas de animação que misturam anime e cenas paradas com voice over. A protagonista tem pouca roupa, imensos seios e um humor sincero e verdadeiramente engraçado. O universo em volta da princesa é tão bem feito e tão profundo que dá vontade de se perder nele. Até o momento onde você percebe que, ao estilo do Mega Drive, tudo que os inimigos ganham para ficar mais fortes é uma mudança de palheta. Aliás, graficamente falando, CoP é muito bom. O 3D ficou animal, os pixels são grandes e bonitos, a arte é magnífica e a animação fantástica. Infelizmente há poucos tipos de inimigos, essencialmente porque todos os seres no jogo, dos amigos da princesa as criaturas derrotadas nas fases, podem ser usados por você nas fases, o que faz com que os inimigos mudem de cor para indicar aumento de força – você começa lutando contra ursos marrons, depois encontra ursos negros (que são mais fortes), ursos brancos (mais fortes ainda) e, por fim, ursos vermelhos (que são muito fortes e cospem fogo!) – você entendeu!
O som é o ponto mais forte do jogo, de longe. As músicas são lindas, um verdadeiro trabalho de arte, que exige um bom fone de ouvido para ser usado a exaustão. As vozes foram magnificamente escolhidas e batem, sem uma única exceção, com os personagens que deveriam representar. E o jogo ainda tem algumas “pistas sonoras”, que tomam a forma de “musiquinhas” que são tocadas toda vez que certo vilão ou personagem aparece – o mais engraçado é que, depois de um tempo, só de ouvir a pista sonora você já se anima para saber o que aquele personagem/vilão vai fazer. Em uma cena brilhante (da qual não posso comentar muito por questão de spoilers) um dos amigos da princesa, um personagem que vocês com certeza vão curtir muito, está disfarçado como um dos inimigos e, na hora que você vê a princesa sendo derrotada e levada como prisioneira, é o tema dele que está tocando, bem baixinho, por baixo da música normal do game. É muito legal!
No mais Cop é um bom jogo. Se você destruiu milhões de RPGs por turno na sua época de PS1/Ps2/Sega Saturn e ainda está com fome por mais subidas demoradas de nível e uma excelente história – com uma sobremesa de música perfeita – Code of Princess é para você. Se ao contrário, você se irrita em fazer a mesma coisa centenas e centenas e centenas de vezes, pode ser que nem a boa história vá segurar sua atenção. Só recomendo para os fãs Hardcore de J-RPGs BBBBBBBEEEEEEEEMMMMMMMMMM lentos. Boa diversão!