The Legend of Zelda Hyrule Historia a caminho dos EUA. Como conseguir o seu aqui no Brasil?

Que a enciclopédia de Zelda, o Hyrule Historia, viria para os EUA não era surpresa para ninguém. Agora que viria em uma superedição encadernada com um mega acabamento e com uma abertura escrita pelo próprio Shigeru Miyamoto ninguém tinha imaginado.

Pois isso mesmo está para acontecer. O livro chegá as livrarias americanas em um lançamento de luxo em 16 de Janeiro de 2013 por US$ 34,99.

Tá Marcel… mas e aqui no Brasil… como faz?

Ai depende se você tem cartão internacional; Se tiver cartão internacional pode comprar direto nos sites Think Geek, Amazon ou Dark Horse Comics – sai pelo preço americano mais o envio, que ainda não tem valor definido. Se não tiver cartão internacional pode entrar em contato com a livraria Cultura que consegue encomendar o livro direto dos EUA (a partir de janeiro é claro) – eles pedem 6 semanas para entrega e pagamento adiantado, mas ainda não tem o preço final do livro para nós brasileirinhos.

O legal é que todo mundo que quiser Hyrule Historia terá… e eu terei com certeza!

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Jogando: Mark of the Ninja

Eu posso terminar esse review dizendo que Mark of the Ninja é ótimo e voltar a jogar? Por favor? Não?! Ok!.  Então vamos lá – Mark of the Ninja é o novo jogo da Klei Entertainment, responsável pelo mais do que cheio de charme Shank. E assim como em Shank a violência, o humor e fantásticas animações escorrem de Mark of the Ninja, saindo de cada poro do game. Mas diferente de Shank, que essencialmente é um side scroller hiper violento dos anos 90 depois da modernização, Mark of the Ninja tem um estilo todo dele – quase como uma versão 2D e mais fluída de Tenshu (uma série de jogos de ninjas que começou no PS1 e seguiu no PS2).

Graficamente o jogo é impecável – um fato tornado ainda mais incrível por ser um título por download. O fundo é feito como um quadro pintado em estocadas fortes enquanto os objetos mais próximos tem cores neutras que ficam fantásticas no show de luz e sombra que o game apresenta. As animações dos inimigos são bem feitas, as animações de assassinatos bem criadas e os movimentos de seu personagem fantásticos. Tudo isso sem falar das animações entre fases, que receberam um capricho ímpar aqui – lembram um desenho que poderia passar fácil fácil na Cartoon Network.

E o som também é incrível, com músicas suaves, baladas japonesas e alguma coisa indiana que não consigo identificar – tudo isso até a bosta bater no ventilador, porque aí o metal sai do armário e vem, com tudo: bateria e guitarra “ownando” o universo enquanto você tenta escapar sem ser derrubado. Os efeitos sonoros dizem a que vieram e mantém você o tempo toda na ponta da cadeira, com especial atenção aos efeitos sonoros das animações de morte… ouvir um homem dar seu último suspiro nesse formato animado é igualmente glorioso e assustador.

Mas é o gameplay que vai ganhar você. Jogando por qualquer um dos três caminhos seu ninja experimentará uma trama de vingança, traições e muitas, muitas, mortes. Você cortará com espadas, usará armadilhas, envenenará, usará garrotes, shurikens e dardos para conseguir seu objetivo. Todas as salas tem mais de uma maneira de ser acessada e os inimigos tem literalmente dezenas de maneiras de serem vencidos. E o jogo sabe que quem deveria estar se divertindo ali é você… (Kojima… eu estou olhando para você!) logo ele te dá os equipamento, mostra um ou dois usos, e te permite, com grande alegria, descobrir umas 5 ou 6 maneiras de usar aquilo. Ao longo do jogo você ganha pontos pela maneira como faz as missões e pelas ações dentro delas – que são gastos comprando novos movimentos, novos equipamentos e novas armas para seu ninja. A história do game não é exatamente fantástica, e não dá para contar nada sem criar vários spoilers, mas cumpre bem seu papel e não vai te desapontar – só não espere por nada com a qualidade de Ninja Scroll ou algo assim.

Em suma: jogão para gamer nenhum botar defeito. O uso do Stealth é fantástico (com especial atenção ao seu ninja ficar monocromático quando estiver oculto) e desde Arkham City ser cuidadoso não era tão bem recompensado em um jogo. Pegue esse jogo agora, mesmo com o custo de 1200 ms points, porque vale, realmente, a pena!

Jogando: Counter Strike: Global Offensive

A Valve criou um novo Counter Strike? Essa foi a minha primeira pergunta. É bom? Foi a segunda. As respostas: Sim e Não, respectivamente.

Global Offensive é uma repaginação do velhor guerreiro Counter Strike. Os gráficos foram refeitos, algumas armas trocadas, e dois cenários novos foram incluídos. Logo, se você já gostava de Counter Strike e já sabia jogá-lo, parabéns… é mais do mesmo. Mas se você estava esperando um jogo novo dos criadores de Portal e Left 4 Dead… você, assim como eu,  está em maus lençóis.

Maus lençóis porque a jogabilidade de Counter Strike é única e a mesma desde de seu derradeiro início, lá nos idos primordiais de 1999/2000. Correr e encher uma sala de chumbo é inútil (andar devagar ou se esconder é muito mais proveitoso) e as habilidades táticas desenvolvidas nos shooters mais modernos, como Call of Duty ou Battlefield (muito mais Battlefield do que Cod… mas tudo bem!^_^) não funcionam aqui. Os recursos são escassos, as armas são letais e os rounds são curtos. Você morre rápida e miseravelmente em Counter Strike, e Global Offesive não tornou isso mais fácil para ninguém. E como não a respawn dentro do round, quando você faz uma bobagem e morre, seu time perde como um todo.

Graficamente Global Offensive é bonitão, mais ou menos como um senhora de respeito de 45 anos que come de forma regrada e malha. Você percebe, facilmente, que aquele não são os melhores gráficos do mundo, mas eles funcionam muito bem dentro do que se propõe e a direção de arte é, como em todos os produtos Valve, impecável. As animações são bem feitas e a velha Havok continua sustentando a física toda do tiroteio. É um jogo bonito, mas se você veio aqui pelos gráficos vai sair desapontado.

Aliás… se veio para ouvir música também vai ficar desapontado. Ela é toda contextual! Se você desarmou a bomba, armou, salvou reféns, matou alguém, ganhou o round, perdeu, etc… Pequenas músicas, de 15 segundos, tocam nessas situações, dando uma certa fanfarra a situação, mas o resto do jogo tem só efeitos sonoros. E eles são extremamente competentes! Dos passos dos inimigos correndo  (que vão te dar uma dica de por onde aquele Noobie está vindo), ao som das armas e granadas – tudo funciona.

E isso leva a um julgamento fácil do valor deste jogo, que se concentra em duas perguntas: Você gosta de Counter Strike? Se sim, agarre o game e seja muito muito muito feliz. Se não: Está disposto a encarar a parede quase vertical de dificuldade necessária para atingir o aprendizado de um game que tem lutado, com todas as forças, contra qualquer modernização por mais de uma década? Se sim, boa sorte! Se não… tente ótimo e inovador Mark of the Ninja.

Bom divertimento!