Descendo a lenha: A importância do design – por Felipe “Fozzimus” B. Perina

Eu estou definitivamente mal acostumado com obras de alta qualidade, e adoro ser relembrado disso sempre que me esqueço.

“Gears of War 3” é um jogo exclusivo do XBOX360, desenvolvido pela Epic Games, lançado em Setembro de 2011. Se você nunca ouviu falar dele, pare de ler isso e vá se informar. Comprei este jogo na pré-estreia, e joguei todas as expansões até cansar. “A fila andou”, comprei outros jogos e o Gears ficou razoavelmente parado aqui em casa.

Avançamos uns meses, e cá estamos em Setembro de 2012, e sou jogador assíduo de “Battlefield 3” (outro jogo famoso, lançado pela EA em outubro de 2011. Novamente, se não conheçe, pare o que está fazendo e use o Google).Ok, o que diabos eu faço escrevendo sobre minhas preferências de shooter games do XBOX360 aqui neste blog de notícias sobre Castelos e Princesas?

Simples: esse artigo nada tem a ver com marca de videogame. Tem a ver com qualidade de design.

Ontem joguei algumas partidas de Gears3 com uns amigos, depois de meses, e fiquei pasmo com o que experimentei. Passou-se um ano, e o jogo continua agradando, surpreendendo, emocionando, e as decisões de design que ajudam a fazer deste jogo um dos melhores que já tive o prazer de jogar parecem que se esqueceram no limbo dos desenvolvedores.

O “Battlefield 3” é um jogo majoritariamente multiplayer, no entanto toda a infra-estrutura envolvendo a criação e funcionamento dos grupos (no XBOX360, pelo menos) é ruim ao ponto de te dar sono e querer ir dormir. Ok, o jogo tem alguns meses a mais de mercado que o Gears, mas o que eu comento aqui poderia muito bem ter sido RESOLVIDO como qualquer outro bug ou falha.

Jogos com foco em multiplayer mais modernos, nem suporte para coop local possuem (“Battlefield 3”, estou olhando pra você de novo. “Space Marine”, porra!). Bom, onde quero chegar com este mimimi virtual?

Qualidade de design é uma coisa que dá trabalho para conseguir, custa caro, e nem toda desenvolvedora tem fôlego e tempo ($$) para investir em tudo.

Developers, Publishers: são detalhes assim que fazem a gente querer voltar e gastar dinheiro DE NOVO nos seus jogos, mesmo depois de um ano de mercado. Façam a lição de casa.

Felipe Bannwart Perina é jogador de videogame, amante de ciência e ateu de carteirinha. Nas horas vagas ele discute indústria de videogame, gosta de longas caminhadas pela praia e curte gatos.

Kojima quebra sua promessa e Metal Gear Solid: Ground Zero quebra a casa!

Não só Kojima não deixou a direção dos Metal Gears da vida para trás (como já prometeu 3 vezes antes) mas ele refez seus jogos totalmente. Metal Gear Solid: Ground Zero usa um nova engine gráfica chamada FOX Engine que promete texturas melhores, melhores efeitos atmosféricos e melhor luz e sombra. Não só isso mas MGS: GZ se passa depois de Peace Walker e trará o sempre adorado Big Boss de volta em sua melhor forma – com um mundo aberto, persistente, em que Snake pode roubar veículos ou chamar helicópteros.

Mas para que falar mais se as imagens vão falar tudo… o gameplay começa 9:18.

Joga Skyrim no PS3? Não vai ter os DLCs…

A Bethesda revelou que acredita que não conseguira levar nenhuma das DLCs do fantástico Skyrim para o PS3. “Existem problemas graves no sistema de alocação de dados que nem nós, nem a Sony, tem conseguido resolver. E como tanto Dawnguard, como os outros DLCs utilizam a alocação em memória, estamos em apuros.”.

A Sony não falou nada sobre possíveis soluções mas a Bethesda já removeu o selo do PS3 das páginas dos DLCs em seu site. Que pena…