Jogando Epic Mickey

Eu demorei um bocado antes de fazer esse review… e a razão disso é que parece que todos os outros críticos do mundo gostaram de Epic Mickey, enquanto eu já tive dentes do Sizo mais interessantes que este game. Mas… pelo bem do povo e felicidade geral da nação, vamos a ele;

Graficamente falando Epic Mickey é muito bonito. Os estilos gráficos mudam de área para área da Wasteland, com um colorido particular, mas extremamente bem feito.  Os diversos personagens da Disney aparecem múltiplas  vezes,  em versões inovadoras de si mesmos.  A animação é bem feita, a movimentação é natural e o uso do tiner, para apagar os objetos, e das tintas, para criá-los, é lindo.

O som mistura várias melodias clássicas da Disney (com direito até a Winnie Boat… o primeiro desenho do Mickey) mas todas tão modificadas que ficaram meio descaracterizadas – os barulhos são bizarros…. e … bem… eu meio que não sei como dizer isso… mas NÃO TEM VOZ!!! Os personagens não tem voz!!! Como assim em um game tão esperado e que levou tanto tempo para ser produzido, os personagens não falam nada e fazem aqueles grunhidos a lá The Sims?!

Mas são os controles e o gameplay que formam a cereja de cianureto nessa bomba de cicuta. A câmera focaliza o que ela quer e não o que você precisa ver, com os inimigos se movendo por fora da área visível e muitos saltos tendo que ser feitos com base em uma câmera girando e se movendo. O Mickey se move de forma pesada, quase como o urso Banjo, mas sem a praticidade de Kazooie para ajudar a movimentação e saltos tem que ser calculados para evitar desastres… o combate é tosco – Mickey é lento… LENTO… e os ataques físicos tem que ser usados várias vezes para resultar em sucesso. Melhor jogar Tiner nos inimigos.

Durante toda a criação a equipe responsável por Epic Mickey falava sobre as escolhas que você deveria fazer e como elas influenciariam o game… mas tudo que suas escolhas influem é sem importância e mínimo…  com um final que costura suas decisões em uma visão boa ou má dos atos do Mickey. A mecânica do tiner e das tintas também embassa e não engrena… você só pode criar ou apagar áreas e objetos definidos… ficando transparentes e voltando a existir. Muito muito pouco em relação as promessas feitas para o game.

No fim, Epic Mickey acaba como um game de Nintendo 64… um bom game de Nintendo 64, veja bem… mas sem o menor lugar na atual geração e de frente aos adventures atuais. Sua história é fraca, vazia e sem graça e o Mickey prova mais uma vez que é um personagem sem brilho, que acaba, assim como o batman, por ser apagado pelo brilho de seus colegas e de seus vilões. Se você tiver um filho/sobrinho/afilhiado/filho da namorada/namorada que nunca jogou videogame… talvez eles gostem da simplicidade de Epic Mickey e não percebam as falhas do game. Mas se você jogou Banjo Kazooie no N64 e jogou Beyond Good and Evil no Gamecube só vai se frustrar.

 

Licença que eu vou voltar para o Goldeneye!

Wii balance board vai ser usado em um jogo de exerc… ah… terror?

SIM!!! Por mais estranho que a afirmação possa parecer. A pequena produtora japonesa MNV está produzindo o game “Ikenie no Yoru” (algo como “Noite do Sacrifício”) que vai ser em primeira pessoa, usar o wii mote como lanterna e direcionador e vai usar o Wii balance board… sim… a balancinha que acompanha o wii fit… aparentemente para controlar os passos do seu personagem.

A história envolve 5 colegiais que viajam de trem para uma região remota do Japão para visitar uma casa que diziam ser usada para sacrifícios. Um dos colegiais desaparece e os outros 4 mergulham em um pesadelo envolvendo espirítos, mortos vivos e todo o tipo de papagaiada ao estilo horror japonês.