Vamos arrebentar em Punch Out… e outros jogos!!

Quando não é a EA e o ESRB, órgão de classificação etária de software nos Estados Unidos, que entrega os pontos. Ele listou “Punch-Out!!” para Wii sob a categoria “Everyone 10+” (para todos, mas recomendável para maiores de 10 anos) por contar com “violência cartunizada” e “travessuras cômicas”. com a seguinte sinospe: “Este é um jogo de boxe em que jogadores participam de partidas contra um elenco de personagens fictícios e coloridos. Enquanto jogadores podem usar golpes padrão do esporte (jabs, ganchos, uppercuts) a maioria das lutas são realizadas de forma cômica com uma variedade de “estrelas de tontura”, efeitos sonoros de desenho de animado e movimentos característicos de filmes cômicos (ex: rugir, cair a bermuda, se bater na cabeça, etc…)”.

A descrição vai adiante revelando que “os rostos dos lutadores apresentam inchaços e manchas ao tomarem dano e alguns nocautes são apresentados em câmera lenta à medida que o jogador voa sobre a lona. Um personagem flexiona seus músculos peitorais e glúteos antes da luta, enquanto outro arrota em uma intermissão”.

Ora, isso tudo nos vimos nos trailers… mas o ESRB entregou ainda mais o ouro dizendo a data de lançamento: 18 de Maio de 2009. YES!!! Mas não fique totalmente feliz ainda, pois ainda te mais uma supresinha.

Falando sobre o game a Nintendo revelou que “Punch-Out!!” terá dois esquemas de controle: Um, radical e inovador,  usando os sensores de movimento do Remote e do Nunchuk, em que os jogadores dão socos no ar como na modalidade de boxe em “Wii Sports” e um para aqueles amigos que dizem que o “Wii não tem jogo hardcore… bah..  eu quero meu 360!” que poderão usar o wii mote ou o clássico para jogar como no nintendinho. Nessa configuração, o direcional serve para fazer as esquivas, enquanto os botões 1 e 2 desferem os diversos tipos de socos.

Agora serão um mês e meio de espera…. mas já que estamos falando de espera, olha a lista:

Wii

2K Sports

  • Major League Baseball 2K9 – 3 de março
  • Don King Boxing – 31 de março

Activision

  • X-Men Origins: Wolverine – maio
  • Ice Age 3 – 30 de junho
  • Transformers: Revenge Of The Fallen – junho

Aksys Games

  • Guilty Gear XX Accent Core Plus – 12 de maio

Atari

  • Ready 2 Rumble Revolution – 17 de março
  • Backyard Baseball 10 – 31 de março

Capcom

  • MotoGP – segundo trimestre

Codemasters

  • Overlord Dark Legend – terceiro trimestre

Conspiracy Games

  • Real Heroes: Firefighter – abril

Deep Silver

  • Professor Heinz Wolff’s Gravity – abril
  • Fritz Chess – maio

Disney Interactive Studios

  • Hannah Montana The Movie – abril

Electronic Arts

  • Trivial Pursuit – março
  • MySims Party – março
  • EA Sports Active – 19 de maio
  • Tiger Woods PGA Tour 10 – junho
  • Boom Blox Bash Party – segundo trimestre
  • MySims Racing – terceiro trimestre
  • Harry Potter And The Half-Blood Prince – terceiro trimestre
  • G.I. Joe The Rise Of Cobra – terceiro trimestre
  • EA Sports Tennis (título provisório) – terceiro trimestre

Hudson Entertainment

  • Help Wanted – terceiro trimestre

Konami Digital Entertainment

  • DanceDanceRevolution Disney Grooves – 2 de abril
  • Yu-Gi-Oh! 5D’s Wheelie Breakers – 19 de maio

LucasArts

  • Indiana Jones And The Staff Of Kings – final do segundo trimestre

Namco Bandai Games America

  • Klonoa – segundo trimestre

Nintendo

  • New Play Control! Pikmin – 9 de março
  • New Play Control! Mario Power Tennis – 9 de março
  • Excitebots: Trick Racing – 20 de abril
  • New Play Control! Donkey Kong Jungle Beat – 4 de maio
  • Punch-Out!! – 18 de maio

Sega

  • Virtua Tennis 2009 – maio
  • The Conduit – junho
  • Let’s Tap – junho

Southpeak Interactive

  • Roogoo Twisted Towers – 7 de abril
  • Pirates Vs Ninjas Dodgeball – 21 de abril

Zoo Games

  • M&M’s Beach Party – 10 de março
  • Puzzle Kingdoms – 31 de março
  • Garfield Gets Real – 7 de abril
  • Pennzoil’s Build-N-Race: Speed Demons – 14 de abril
  • Jelly Belly Ballistic Beans – 21 de abril
  • Smiley World Island Challenge – 28 de abril
  • Garfield’s Pet Force – 9 de junho

Nintendo DS

2K Sports

  • MLB 2K9 Fantasy All-Stars – 3 de março
  • Don King Boxing – 31 de março

Activision

  • X-Men Origins: Wolverine – maio
  • Ice Age 3 – 30 de junho
  • Transformers: Revenge Of The Fallen – junho

Activision/Redoctane

  • Guitar Hero On Tour: Modern Hits – junho

Aksys Games

  • Jake Hunter Detective Chronicles: Memories Of The Past – 26 de maio
  • Rockin’ Pretty – 23 de junho

Aspyr Media

  • Treasure World – junho

Atari

  • Backyard Baseball ’10 – 31 de março
  • My Horse And Me Riding For Gold – 31 de março

Atlus

  • Trackmania DS – 17 de março
  • Tokyo Beat Down – 31 de março
  • The Dark Spire – 14 de abril
  • Dokapon Journey – 14 de abril
  • Steal Princess – 21 de abril
  • 101 In 1 Explosive Megamix – 21 de abril
  • Super Robot Taisen OG Saga: Endless Frontier – 28 de abril
  • Knights In The Nightmare – 2 de junho
  • Shin Megami Tensei: Devil Survivor – 23 de junho

Capcom

  • Mega Man Starforce 3 Black Ace – junho
  • Mega Man Starforce 3 Red Joker – junho

Codemasters

  • Overlord Minions – terceiro trimestre

Deep Silver

  • Pet Vet: Down Under – março
  • Professor Heinz Wolff’S Gravity – abril
  • Elite Forces: Unit 77 – abril
  • DJ Star – maio
  • Fritz Chess – maio
  • The Humans – maio
  • Horoscope DS – maio

Disney Interactive Studios

  • Hannah Montana The Movie – abril

Dreamcatcher

  • Dreamer: Shop Owner – 21 de abril
  • Dreamer: Babysitter – 21 de abril
  • Dreamer: Teacher – 21 de abril
  • Prank’d – 19 de maio

Electronic Arts

  • Zubo – 10 de março
  • Henry Hatsworth In The Puzzling Adventure – 17 de março
  • MySims Party – março
  • Scrabble – março
  • Littlest Pet Shop Spring – março
  • MySims Racing – terceiro trimestre
  • Harry Potter And The Half-Blood Prince – terceiro trimestre

Hudson Entertainment

  • Miami Law – terceiro trimestre

Koei

  • Monster Racers – junho

Konami Digital Entertainment

  • Magician’s Quest: Mysterious Times – 5 de maio
  • Yu-Gi-Oh! 5D’s Stardust Accelerators World Championship 2009 – 19 de maio

Lucasarts

  • Indiana Jones And The Staff Of Kings – final do segundo trimestre

Majesco Entertainment

  • Puffins: Island Adventure – 14 de abril
  • Powerbike – 28 de abril
  • Drama Queens – maio
  • Marker Man Adventures – maio
  • Hot ‘n’ Cold – maio
  • Dawn Of Heroes – junho

MumboJumbo

  • Crazy Chicken Star Karts – 31 de março
  • Crazy Chicken Atlantis Quest – 28 de abril
  • Crazy Chicken The Pharaoh’s Treasure – 2 de junho
  • 7 Wonders II – 30 de junho

Nintendo

  • Rhythm Heaven – 5 de abril
  • Personal Trainer: Walking – 25 de maio
  • The Legendary Starfy – 8 de junho

Popcap Games

  • Peggle Dual Shot – 3 de março

Rockstar Games

  • Grand Theft Auto: Chinatown Wars – 17 de março

Southpeak Interactive

  • Roogoo Attack – 7 de abril

THQ

  • Desktop Tower Defense – 29 de abril

Ubisoft

  • Imagine Makeup Artist – 5 de maio
  • Imagine Music Fest – 5 de maio
  • Imagine Boutique Owner – 26 de maio
  • My Healthy Cooking Coach – 2 de junho
  • Petz Fashion: Dogz And Catz – 9 de junho
  • Jake Power Soccer Club – 16 de junho

Valcon Games

  • History Channel: Great Empires: Rome – 17 de março

Zoo Games

  • Yamaha Supercross – 10 de março
  • Hands On!: Tangrams – 24 de março
  • Puzzle Kingdoms – 31 de março
  • Garfield Gets Real – 7 de abril
  • Jelly Belly Ballistic Beans – 21 de abril
  • Smiley World Island Challenge – 28 de abril
  • Garfield’s Pet Force – 9 de junho

R4 é proibido no Japão!

Desde de junho de 2008, a mãe da diversão, a senhora do entretenimento, a empresa, a Big N e mais 53 empresas (entre elas outras gigantes como Capcom, Konami, etc…)  abriram processo contra os criadores do R4 Revolution – cartucho regravável para DS que permitia a gravação de programas independentes e também jogos pirateados.

Esta semana marca uma vitória para a companhia: após decisão da corte de Tokyo, agora é ilegal a venda do produto em questão em todo o território do Japão.

Mesmo antes da decisão, algumas lojas já tinham se precavido e parado de vender o acessório fabricado na China – após pressão de empresas como a própria Nintendo, Capcom e Square Enix. Apesar da vitória, vale notar que o grupo de companhias pretende continuar sua ação contra outras fabricantes de produtos similares.

ISSO É COMBATE A PIRATARIA!

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Nintendo tá de mal do Brasil e alguém ficou Machinho!

Na caça a pirataria no mundo existem três classificações: Os países que fazem parte da Black List, Watch List e da Free List. A Black list mostra países que ou não repreendem a pirataria nem em níveis mínimos, ou os que ativamente a defendem e utilizam. A Watch list mostra os países que etão tentando combater a pirataria, com ações diversas, mas que a última ainda se encontra muito difundida para que os resultados sejam aprasíveis. E a Free List, os caras bonzinhos, por assim dizer.

Seguindo o costume a Big N anualmente envia um relatório para Escritório de Representação Comercial dos Estados Unidos identificando governos que, na visão da companhia japonesa, não combatem como deveriam a pirataria. E a gente dançou de novo, sendo citados no documento.  A lista de 2009 é praticamente a mesma do ano passado, mas Hong Kong (caralho… uma das capitais da pirataria mundial saiu) foi excluída e Espanha entrou em seu lugar (Ela e Coréia do Sul estão na lista por causa da imensa quantidade de Flash Cards, tipo R4 e outros, que são vendidos e usados por lá).

Para a Nintendo, as ações antipirataria do governo brasileiro não estão diminuindo as cópias ilegais no País. A companhia destaca que a alfândega e os agentes de controle de fronteira não fizeram nenhuma apreensão de produtos falsificados da Nintendo no ano passado, e processos judiciais contra acusados de pirataria são “virtualmente inexistentes”. Também afirma que altos impostos constituem uma barreira para a legitimação dos produtos de videogame. A China ainda continua a ser o centro da fabricação de produtos falsificados da Nintendo, que são vendidos tanto internamente como em importantes mercados mundiais, inclusive os Estados Unidos.

Só que alguém leu o relatório. E FICOU MACHINHO. O presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, Luiz Paulo Barreto, afirmou que a posição da Big N sobre a atuação do Brasil na repressão  pirataria “chocou” o órgão colegiado –formado por 13 entidades públicas e 7 privadas. Segundo ele, os “ataques” foram feitos de forma “leviana, equivocada e imprecisa”.

“As declarações foram recebidas com surpresa e irritação. Não consigo entender, porque foi muito estranho: uma empresa japonesa reclamar ao governo americano da atuação do Brasil”, disse o presidente do conselho, que também é secretário-executivo do Ministério da Justiça. E aí já se precebe que ele não leu bem o documento (também não deve ser nosso fã)… PRIMEIRO ele não foi dirigido ao governo americano e sim as entidades não governamentais e a NOA e SEGUNDO ele dizia que as ações do Brasil são ineficientes (o que qualquer um pode constatar se for na Rua 25 de maio em São Paulo).

Ainda segundo o secretário-executivo no ano passado, 847.334 CDs de games piratas foram apreendidos no Brasil, e o Wii aparece como um dos principais modelos retirados do mercado clandestino. Outros 204.828 games para computador, incluindo os da marca Nintendo, também foram apreendidos.

“Há um reconhecimento internacional sobre o avanço do Brasil no combate à pirataria. Em 2007, o Brasil saiu da “black list” [lista negra] em uma avaliação que é feita pelos EUA dos países. Fomos para a “watch list” [lista de observação]. Só se os ataques da Nintendo forem uma estratégia para voltarmos para a lista negra, mas aí é um tiro no pé porque estão atacando seus próprios parceiros”, afirmou Barreto.

Ele acrescentou que a Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software), uma das entidades com assento no conselho, há três anos vem desenvolvendo uma parceria com o governo para a capacitação de funcionários públicos para o combate a produtos piratas. A associação, diz ele, relata que há uma tendência de queda no índice de pirataria no Brasil.

Barreto declarou que, além de medidas repressivas, a pirataria precisa ser combatida com mudanças na estratégia comercial das empresas, que deveriam rever seus preços.

Mas para rever seus preços, Sr. Barreto, as empresas precisam de cargas de impostos conscientes e auxílio governamental pesado na caça a pirataria. Que tipo de país uma empresa séria vai se instalar para ter seus produtos vendidos 3 semanas depois a “10 reau” num dos muitos “camelodromos” construídas pelas próprias prefeituras.