Recentemente, em uma conversa sobre as funcionalidades do Wii U, a NOA (Nintendo of America) falou um pouco sobre a transferência de dados do Virtual Console e dos saves dos games do Wii.
A primeira boa notícia é que nada precisará ficar para trás. Todos os jogos que você possui no seu virtual console poderão ser transmitidos para o seu Wii U e poderão ser jogados normalmente no seu Wii U utilizando controles e acessórios do Wii (lembrando que seu Wii U não utilizará os controles de GameCube… logo… pode ser que você queira mantê-lo por perto mais um tempo – principalmente se você gosta de Melee e Brawl). Alguns jogos podem precisar ser redownlodados, por questões de compatibilidade, mas o próprio Wii U dirá o que fazer caso a caso. Os seus saves também poderão ser transmitidos e funcionarão normalmente no Wii U, mesmo estando no SD (os saves dos games do Wii U TEM que ficar na memória interna).
A segunda boa notícia é que o método de envio é bem simples. Assim que você ativar o seu Wii U e completar o download da atualização inicial você será perguntado se está fazendo uma migração Wii – Wii U. Se responder que sim o sistema irá pedir por um cartão SD de até 2 GB para iniciar a transferência. Aparentemente o Wii U gera alguma espécie de script que o Wii lê, transferindo as informações dos saves e dos direitos de uso dos jogos de virtual console, constantes no aparelho, para o cartão. Segundo informações da Nintendo o processo é muito rápido e envolve algumas pequenas trocas de cartão SD entre as máquinas – a questão é que ambas devem estar ligadas o tempo todo e ONLINE… durante o processo. Logo, se você é um dos que nunca se preocupou em colocar seu Wii na Wi Fi, faça… agora!
A Nintendo ainda não se pronunciou sobre a questão dos games prosseguirem no Wii mesmo após a transferência para o Wii U. Tudo leva a crer que os jogos downloadados permanecerão em ambas as plataformas, mas ainda não temos confirmação. Eu sinceramente espero que sim!
De qualquer forma isso silencia um pouco as nossas dúvidas. A NOA promete um vídeo explicando o processo todo na manhã do dia anterior ao lançamento do console, logo não deve demorar muito mais para sabermos todos os detalhes. Falta pouco agora pessoal.
Os atletas nas olimpíadas estavam com medalhas de ouro. Mario é Luigi estão obcecados com moedas de ouro em New Super Mario Bros 2, do 3DS. E a Nintendo vai colocar um pouco de ouro na sua vida…
Quer dizer: Se você for parte do Nintendo Club, morar no EUA e tiver 900 pontos no clube de vantagens da empresa.
Salvo o horrível fio branco escapando na base do Nunchuck o acabamento é lindo, no mesmo tom de dourado usado no Wii mote especial de The Legendo of Zelda: The Skyward Sword. Um item de colecionador completamente indispensável.
A coleção de games da bolinha rosa mais fofa do mundo chega as prateleiras no dia 16 de Setembro de 2011… pelo menos se você morar nos EUA. A coleção vem com Kirby’s Dream Land, Kirby’s Dream Land 2, Kirby’s Adventure, Kirby’s Dream Land 3, Kirby Super Star e Kirby 64: The Crystal Shards, além de colecionáveis e uma montanha de extras.
Wreck it Ralph (que será lançado nos cinemas brasileiros como “Detona Ralph”) vai ter versões apenas para os consoles Nintendo. Se você nunca ouviu falar desse filmes o trailer dublado abaixo é alto explicativo!
A razão da exclusividade provavelmente se dá pelo uso da imagem de Ganondorf, Bowser, alusões a Mario Kart e ao fato que Wreck it Ralph é, quase que totalmente, baseado no primeiro game a envolver os irmãos Mario: Wrecking Crew!
Para quem, assim como eu, já ficou com medo do resultado final do jogo, dá para pelo menos dar uma descansadinha. A Equipe de desenvolvimento já falou que está trabalhando em um game com mais jeitão de 8/16 bits EXATAMENTE para contornar as limitações de tempo que tornariam um jogo mais atual meramente aceitável. Resta saber se Ralph vai roubar nossos corações também nos games!
Eu gostei de Sonic 4. Não tanto quanto gostei de Sonic Colors e mais do que gostei de Sonic Generations, mas o jogo trazia de volta o sabor da época de Sonic The Hedgehog (o de 1991 do Mega Drive, não aquela abominação de 2006 do 360/PS3). Logo eu pensei que Sonic 4 Episode 2 traria o vibe de Sonic 2 de volta (o melhor Sonic de todos os tempos).
Eu obviamente estava enganado.
Sonic 4 Episode 2 não é ruim de nenhuma maneira. É rápido sem ser impossível de jogar e o design inteligente de estágios continua fantástico, mas, com exceção da física horrível do primeiro jogo, nada mais foi feito. É como comer dois cachorros quentes gostosos com muito purê… o primeiro é delicioso mas o segundo é só um cachorro quente com muito purê – não ficou ruim, mas está longe de ser tão gostoso quanto o primeiro.
Graficamente não houve grandes mudanças. O jogo continua colorido, rápido e com uma animação soberba. Tails, a raposinha de duas caudas em seu retorno triunfal, é ainda mais fofinho-cutch-cutch nessa versão com movimentos bem elaborados e diversas reações bem feitas aos fatos que ocorrem com Sonic (perca seus anéis uma segunda vez no mesmo inimigo do mesmo jeito… hilário). O som tem a qualidade Sonic, o que significa melodias rápidas, carregadas de metal e que você vai cantarolar junto depois de poucos minutos.
O controle ficou melhor, mais preciso e o salto ficou mais intuitivo (você consegue ter uma noção melhor de velocidade e consegue perceber de antemão se vai conseguir fazer um salto ou não) mas nada tão incrível que tenha que se escrever para a mãe.
Se você tiver Sonic 4 Episode 1 o novo episódio vai liberar Mecha Sonic para jogar as fases do primeiro com ele. As fases do novo episódio lembram um pouco o clima das fases do Sonic 3 e são bem rápidas… mas não tem o brilho das fases de Sonic 2 ou, mesmo, do primeiro episódio.
Se o texto pareceu um pouco medíocre é porque é assim que eu me sinto em relação a esse game. Não é ruim mas não é bom. É só mais um jogo de aventura bem feito mas sem nada que vá realmente chamar sua atenção. Se você for um grande fã de Sonic e precisar realmente jogar novos capítulos vá em frente; para o resto de nós… vale mais a pena esperar um pouco mais.
Não? Por que eu não estou surpreso! Isso era um acessório, que nunca foi lançado, para o Wii, chamado Wii Vitality Sensor. Era para acompanhar o Wii Fit Plus e fazer medições de pressão arterial e pulsação enquanto você fazia exercício, para que você não tivesse um AVC enquanto fazia Wii Fit. A Nintendo não colocou no mercado por uma série de razões mas acredito que a principal delas era: Se você morrer de qualquer problema cardio vascular usando o Wii Fit você não deveria estar de pé em frente a uma TV e as chances são enormes que você, com seu mastodônico peso tenha quebrado o Wii Balance Board antes de qualquer dano te atingir!
A Microsoft vai, no entanto, levar essa ideia a frente e, enquanto o Wii tinha um canal que guardava suas atividades físicas e te dava broncas quando você não fazia todo dia, seus dados no 360 serão guardados na nuvem e poderão ser acessados na casa dos seus outros amigos obesos que também terão o acessório. Trata-se do Kinect Play Fit, um acessório de um acessório (engraçado isso, né?!) que vai permitir que console monitore suas informações vitais enquanto você usa diversos jogos de exercício como Zumba, Dance Central e Your Shape. Ainda não há nenhuma imagem do acessório mas algo me diz que vamos vê-lo… e mais um monte de novidades de Kinect, na E3.
Se você estava esperando o relançamento de Pikmin 2, no selo “New Play Control!”, vai chegar aos EUA (e, aí, para nós) até o final do ano. Estranho se você considerar que o game saiu em 2009 no Japão, Europa e Austrália… vai entender…
Pelo menos já é alguma coisa para jogar enquanto esperamos Pikmin 3!
Achar que um RPG é bom, considerando que ele está no Wii, é como considerar que Burger King tem um dos melhores hamburgueres da terra simplesmente porque ele vendo no varejo em um sistema semelhante ao do McDonalds (que tem gosto de argila e papelão). É essencialmente dizer “Esse é um jogo legal mas se estivesse no 360 ou PS3 ninguém daria 2 cocôs para ele…”. E embora a biblioteca de RPGs do Wii não seja sólida (Jesus… eu acho que ela não chega nem bem a ser gasosa… quanto mais sólida!) ela tem vários pontos bons e únicos.
Sega… eu olho para você com um misto de ódio e indignação de você não ter relançado Shenmue no Wii… seria perfeito!
Graças aos céus The Last History, a última obra do mestre Hinoboru Sakagushi (o criador de Final Fantasy), é um jogo bom, honesto e que anda com as próprias pernas, estando no Wii ou no sistema em que fosse lançado. O fato do game ter levado quase 2 anos para chegar aos EUA depois de seu lançamento no Japão fez com que o nome ganhasse um outro significado mesmo – esse é a última leva de grandes jogos antes do lançamento do Wii U. E Last History e XenoBlade não são café pequeno.
Graficamente o jogo é muito bonito com texturas bem escolhidas, cenários variados e muito cuidado e carinho na criação e animação dos personagens, monstros e coadjuvantes. As cidades são ricas e variados, os campos bem feitos e o jogo flui de forma tranquila, sem slow-down, com 30 frames cravadinhos… até o momento em que a tela fica cheia de inimigos imensos com centenas de pessoas soltando magias, correndo e dando espadadas. Aí aparece uma montanha de slow-down e eu juro que cheguei a ouvir o Wii gemendo com o disco rodando a toda dentro dele (sabe aquele som baixinho do drive…. esse mesmo… a toda). De novo… é um jogo bonito… mas não espere um jogo HD – mesmo rodando este game a 480p ele não é um Skyward Sword, não é um Super Mario Galaxy e não é um Alan Wake. Não espere por esse tipo de gráfico!
O departamento sonoro tem que ser dividido neste game. As vozes são esplendorosas – ouço dizer que melhores que a maior parte dos trabalhos da Square nos muitos anos de JRPGs que ela vem vomitando na gente. A localização, feita por uma equipe da Inglaterra, dá um ar verdadeiramente medieval a voz do game, com termos como “bloke”, “lad”, “Ale” e “Bollocks” surgindo aqui e ali – acredite em mim, do mais relês estalajadeiro a Zangurak, passando por todo o time do protagonista Zael, as vozes não cansam de surpreender fazendo o ambiente do jogo se sentir vivo e real. Eu queria poder dizer o mesmo das músicas mas infelizmente não posso – elas não são ruins de nenhuma maneira mas, para um JRPG onde a música tem o papel importantíssimo de formar a invisível espinha dorsal emocional, onde elas tem que te fazer se sentir triste, irado ou triunfante, o resultado final simplesmente não está lá.
O sistema de batalha é “pra lá” de exótico e depois que você se acostuma com ele, tremendamente divertido. Seu personagem é controlado como num jogo de ação com um botão de movimento e um de magia com duas grandes diferenças do padrão: 1) você pode usar Stealth, literalmente matando inimigos em silêncio ou eliminando o mago ou curandeiro de um grupo inimigo antes de partir para cima do restante do grupo; e 2) você pode se esconder nas paredes ou atrás de morrinhos ou mesas para utilizar sua besta ou arco, quase como em Gears of War, ficando protegido do fogo inimigo enquanto dispara contra eles. Além disso o game leva muito em consideração o aspecto tático das batalhas: você pode dizer aos seus companheiros para se afastarem e flanquearem o inimigo ou para colocarem fogo em uma ponte que o inimigo precisa atravessar (ou, melhor ainda, já está atravessando) – os poderes que Zael vai conquistando ao longo do jogo, como a habilidade de chamar todos os ataques inimigos para si (para dar tempo dos magos prepararem as magias) ou a habilidade de fazer uma espécie de projeção astral e ver o campo de batalha por cima ajudam ainda mais esse lado estratégico do game. Embora o restante do jogo não seja tão legal quanto o sistema de combate (você ainda tem que fazer muito… MUITO… micromanagment dos itens, armas e armaduras dos personagens) não fica nem de perto tão ruim que tire o charme do jogo (por alguma razão o sistema de combate me lembra Kingdom Hearts + Gears of War).
A história é tão recheada de clichês que fica difícil até falar dela sem entregar muito, mas vamos lá: Seu personagem é um órfão que cresceu nas ruas junto a uma outra moça órfã. Você e ele foram adotadas por uma companhia de mercenários e no game seu grupo pega um negócio escuso e se vê em um problema muito maior do que o que normalmente tem que lidar. Eu acho que posso, num momento bem caxias, falar que todos terão que encontrar a verdade coragem em seus corações para libertar o reino da maldade interna e externa que o ameaça. E é só isso que dá para contar sem estragar nem dar spoilers.
The Last History se juntou a Mass Effect 3, Journey e, agora, Kid Icarus, para acabar com o meu tempo livre (e minha capacidade de fazer reviews). Diferente de Mass Effect 3, no entanto, que me deu um trabalho de umas 35 horas, The Last History foi terminado em umas 21 a 22 horas – isso comigo fazendo bastante griding e fazendo todas as missões. Existe um multiplayer online (mais uma prova de quão incrível é o sistema de combate… ele sustenta nas costas o multiplayer online) competitivo e cooperativo, mas não é a mesma coisa que jogar uma história complexa. No entanto, eu posso dizer uma coisa incrível sobre essas parcas 20 horas – elas são muito bem gastas! O jogo não se delonga, não se desgasta e vai direto ao ponto. É emocionante e bem feito, com uma história bonitinha e bem clássica (até as reviravoltas são esperadas… e clichês) e surpreendentemente é o primeiro JRPG desde Rogue Galaxy em que eu QUERIA mais batalhas… de tão legal que é o sistema. Se você tem um Wii e mais algum videogame HD… de uma chance a The Last History, mas não espere pela grandiosidade de Bastion ou a densa narrativa de Skyrim; agora se você só tem o Wii, você tem obrigação de jogar The Last History (depois de terminar Skyward Sword… é claro).
Agora é oficial. A Nintendo confirma a Nintendo Network, uma “live da Nintendo” criada para unir o Nintendo 3DS e Wii U. O serviço está sendo desenvolvido em conjunto coma Valve (produtora de Half Life e Left 4 Dead) e o presidente da Big N, Satoru Iwata já confirmou que a estrutura básica do sistema já está montada.
Entre as várias posições confirmadas por Iwata estão:
Avatares ligadas a contas de jogadores:
Se você já tem Xbox 360 sabe como é. Seus achivements (que no Wii U serão os Nintendo Mementos), suas opções mais comuns e seus saves serão todos ligados a uma conta, com a qual outros jogadores poderão se relacionar com você. Seu Mii será o avatar dessa conta e você poderá personalizá-lo e melhorá-lo com produtos vendidos em sistema de micro transação.
Conteúdo pago disponível por download:
Sim… DLCs. Começando com Theatrhythm Final Fantasy da Square, em que o jogador vai poder baixar novas canções, os jogos de 3DS e Wii U terão DLC pago. E também, DLC gratuito.
Software disponível por download
Apps para o 3DS e para o Wii U. E games. Demos e completos. Sim… a Nintendo está pensando em trazer não só um Virtual Console mais robusto mas também games completos e games de GameCube para download. Segundo Iwata a Nintendo ainda vai manter uma relação forte com a rede física de revenda, mas nada impede os jogos de, meses depois, estarem disponíveis por meio digital.
Iwata ainda completou que todo o desenvolvimento dos sistemas online dos outros produtores, assim como ocorre com a Microsoft, será feito dentro de linhas guias que permitirão total compatibilidade com a Nintendo Network. O sistema será centralizado e contará com chat entre games (como as Xbox Live parties) e intra game.