Blaster Master
Sim! Mais um clássico do NES, com direito a apresentação cinemática e aquela dificuldade brutal, chega ao virtual console. Blaster Master tinha uma das capas mais esqueciveis da história e uma das apresentações mais imbecis do universo (o sapo de estimação do menino foge do “áquario” e vai para o quintal, onde acaba entrando em contato com um frasco que foi desenterrado por uma tempestade, onde tem o simbolo internacional de material nuclear. O sapo fica enorme e salta em um imenso buraco, no fundo da propriedade. O menino, sem nem titubear que sua família enterrou lixo nuclear no quintal, salta atrás do sapo Hulk e acaba por… nossa que coincidência… encontrar um super tanque no fundo do buraco e usa o super tanque e um super traje (pink) para encontrar e destruir o sapo abominação) mas quem dá a mínima para isso… O JOGO É BOM PRA CARA@#$!!! Gráficos bem legais para um 8 bits, som esquecível, controle no talo e fase após fase de ação sem escalas, com alternância entre visão isométrica e side-scrolling. Game muito bom, seu, por bem gastos, 500 Nintendo Points.
Final Fantasy IV
O primeiro Final Fantasy do Super Nes ganha seu lugar no Virtual Console… e… bem… eu ficaria com a versão do Nintendo DS. Os gráficos são fracos (havia outros RPGs na época com gráficos bem melhores), parecidos com FF 3 do NES, o som não surpreende ninguém e o controle é basicamente inexistente. A história envolve os cristais (de novo) e segue o cavalheiro negro Cecil, enquanto ele tenta impedir o feiteiceiro Golbez de usa-los (os cristais) para destruir o universo, as crianças, os esquilos e os peixinhos dourados. Se você realmente tiver que jogar todos os Final Fantasy.. pegue. Caso contrário, gaste 800 Nintendo Points em outro lugar.
Você jogou “Zombies ate my neighbors”, também da Lucasarts? Não… então Ghoul Patrol pode te interessar. Essa continuação retira o básico de seu predecessor e põe um pouco mais de cor no cozido. Visão isométrica criando uma ilusão crua de 3D, com gráficos funcionais, som ridículo (os montros mais assustadores soam como um senhor de meio idade fazendo barulhos com o sovaco) e controle escorregadio carregam você por um sem números de estágios em que você deve salvar as pessoas de basicamente todo o tipo de monstro que os filmes de Hollywood criaram em algum momento. Parece ruim? Talvez por que seja! Seu… se você realmente quiser… por 800 Nintendo Points.

Final Fight 3
Final Fight foi sensacional, Final Fight 2 nos mostrou que a forma estava envelhecida… Final Fight 3 mostra que com os ajustes corretos ainda dá para curtir um Beat´up. Controles excelentes, gráficos de final de plataforma (lembravam os primeiros games do PS1), Som esquecível (o problema é que o som de Street of Rage, o concorrente direto da série Final Fight é tão bom, que qualquer coisa que você ponha aqui fica meio fraco) e uma colagem de clichês criam um game que não é memorável, mas está longe de ser ruim… quatro personagens, quatro estilos de luta, quatro botões no controle e umas 3 horas de bordoadas até o chefão final. Seu por 800 Nintendo Points.

Pilotwings
Ele era um dos primeiros games do SNES, basicamente uma demo técnica das capacidades de mode 7 do aparelho, mas nos jogamos o desgraçado até o %& fazer bico… e foi bom! Pilotwings era raso, direto e não deixava margem para erro… ou você mandava bem ou podia passar o controle – contava com cinco “esportes” áereos (light plane, rocketbelt, hand gliding, skydiving e chopter) e conseguir a medalha de ouro dava trabalho. Honestamente é um jogo bem simples, que não deve encantar os gamers mais novo, mas aqueles que tiveram um Supe Nes nos idos de 1991/92 tenham a obrigação cívica de comprar esse game – 800 Nintendo Points.

Super Smash Bros 64
Eu sei que não tinha aquele 64 no final… mas foda-se… por que para mim game do 64 tem 64 no final do título. Agora que tiramos isso do caminho vamos falar de SSB 64, um game que roubou mais horas de mim do que uma especialista em sexo tântrico poderia pensar em conseguir, colocando 8 amados (12 se você ativar os secretos) personagens da Nintendo frente a frente para resolverem suas diferenças na bifa. Gráficos bem legais (agora está no inferno poligonal.. mas na época era o que havia), som fantástico (tudo bem que nenhuma música era original… todas eram remixes de outros produtos nintendo) e controle perfeito… PERFEITO… faziam desse game uma necessidade. Se você não tem Brawl, compre esse game até a hora que tiver tempo para ir comprar Brawl. Se você tem Brawl, compre esse game para se lembrar de como tudo começou… e se você não gosta de Smash… você tem problemas que precisam de drogas de tarja preta. Seu por 1000 Nintendo Points.

Alex Kidd in Shinobi World
Você gosta de Ninjas? Gosta? E gosta de inimigos demoniácos e de longas lutas de espada? Que bom. E de chefes gigantescos e arremesos de shurikens? Sim? Então vá o próximo review… porque Alex “xexelento” Kidd in Shinobi “fedido” World não tem uma gota de aventura Ninja em si. Claro que Alex Kidd, um mascote com o mesmo carisma de uma colonoscopia, está vestindo um pijama que lembra… vagamente… se você estiver sob medicação pesada, um kimono ninja. E que algumas partes do game ele carrega uma espada. Mas esse game continua sendo uma Alex Kidd e eu continuo com a minha posição de que a SEGA devia ter parado Miracle World. Algumas coisinhas fofinhas sem mais nada para fazer resolvem que vão ficar no seu caminho e você vai pular sobre a cabeça delas, dar socos nelas, espadadas ou soltar shurikens azuladas nelas. Os gráficos são rosa bebê, o controle é escorregadio, o som causa esclerose multípla e, provando que são um povo muito inteligente, após os japoneses terminarem de fazer esse jogo ele foi lançado NO MUNDO TODO, MENOS NO JAPÃO. Se isso não disser nada.. eu não sei o que diz – seu… se você quiser um enema.. por 500 Nintendo Points.

Shadow Dancer
Agora sim estamos falando de Ninjas. Ninjas assassinos, com shurikens, espadas, feitiços e… cachorros. Sim, uma das marcas de Shadow Dancer é que você tinha um cachorro, que era como um ataque especial – você segurava o botão e o cachorro marcava o inimigo e depois voava nele. Literalmente voava – o cachorro virava uma mancha de tão veloz e mordia o inimigo por um tempo, mas do que o suficiente para você ir lá e acabar com a raça do desgraçado. Além disso você tinha magias que destruiam tudo na tela (e tiravam bastante life dos chefes) e chefes QUE OCUPAVAM TODA A TELA. Gráficos que ainda são bons, som animal (a música dá fase de bônus ainda é cantada por mim e pela patroa) e controle perfeito dão o toque que esse game é sensacional. Seu – por muito muito bem gastos – 800 Nintendo Points.

Sonic & Knuckles
Sonic 3 era pra ter sido enorme. ENORME! Mas o projeto foi dividido em dois games… Sonic 3 (que ficou sem começo nem final) e Sonic & Knuckles que foi o primeiro cartucho com a tecnologia Lock-on, que permitia colocar Sonic 2 e 3 sobre o Sonic & Knucles e abrir novas fases, novos trechos e jogar com o Knuckles – embora porque alguém iria querer jogar com uma doninha com luvas de boxe que corre na metade da velocidade do personagem principal escapa ao meu raciocínio. E é isso! Os gráficos eram os mesmos de Sonic 3 – bons, não excelentes, mas bons – o controle era o mesmo de Sonic 3 – Perfeito – e o som era… o som era novo.. e bom! De resto é um… game do Sonic… para se jogar com Sonic 3 e fazer o game fazer sentido. Para usar o lock-on você tem que ter o Sonic 3 ou o Sonic 2 também no seu virtual console e o sistema detecta sozinho. Se você nunca jogou… vale pera curiosidade – 800 Nintendo Points.





