Pois é, caras, nós fomos ao Video Games Live, o maior, melhor e ÚNICO evento de música de videogames do país. O show está em sua 5ª turnê, e estivemos no Tom Maior para dar uma espiada e ver se a mágica ainda estava lá. E estava. Como estava…
O conceito do evento foi criado por Tommy Tallarico e Jack Wall, dois dos mais conhecidos instrumentistas e music developers para empresas americanas de Video Game (você não os conhece de nome, mas provalvelmente já ouviu algo deles. A menos que nunca tenha jogado um Metroid Prime, um KOTOR, um Mass Effect, um Halo, um God of War… esses jogos onde eles trabalharam) . Em suma: os caras são bons… mesmo… sem brincadeira. O primeiro VGL ocorreu em 2004 e tem vindo todos os anos ao Brasil, embora São Paulo tenha ficado de fora da turnê 2008 (o que provocou um ataque de histeria aqui no Mini, que estava pronto para ir). A ideia do evento é tocar música de games, usando uma orquestra local (aqui em São Paulo eles usam a sinfônica Villa-Lobos), vídeos dos games e shows de luzes, para mostrar o quanto os games evoluíram como forma de arte e entretenimento.
Agora que já informei o básico, posso colocar para fora a experiência de um cara que nasceu, cresceu e se tornou um ser pensante rodeado de games:
É MARAVILHOSO!!! É FANTÁSTICO!!! AS PESSOAS DEVIAM SER OBRIGADAS POR LEI A IR!!!
Uff!!! Agora que coloquei para fora, vamos ao que foi o evento e como estava tudo lá – sigam-me… é por aqui! Aliás, cliquem nas fotos que elas crescem!!!
O VGL (Video Games Live) começava às 20:30 mas, por segurança, desespero e vontade de cobrir o evento de forma correta, deixamos Mindy dente-de-sabre para trás e partimos para São Paulo às 17:00 horário de Campinas (que é como o horário de Brasília, só que mais rosa, mais
malhado e mais metido – entendam como vocês preferirem) com todas (eu não estou brincando) as câmeras e celulares da casa e todos os cartões de memória que
conseguimos colocar as mãos, além de um sortimento considerável de pilhas e baterias tão carregadas que acho que estou estéril por três vidas agora. Michela provou mais uma vez seu valor inestimável a esse casal e conseguiu, com algumas entradas, diversas aceleradas nada suaves e cerca de oito imprecações (algumas delas tão visuais que eu julguei se não havia me casado com um pirata ferido), nos levar ao estacionamento do evento as 19:37 (lembre-se, era hora do Rush em Sampa). O estacionamento era fácil de localizar por duas razões: Primeira, havia uma placa verde, com o que imagino que seja um Sonic mal feito, a um 300 metros antes do evento com uma seta indicando para o “Videogames laive – estassione aqui” (Brasil: o país da piada pronta – esse não era o estacionamento oficial, que era bem mais precário, mas não tinha placa escrita errado); Segunda, havia uma massa de pessoas, de todas as raças, cores e credos, com centenas de DSs, DSis, PSP, GBs, GBCs, GBAs, GBALs, GBAMs (até um Game Gear eu vi) ligados espalhando uma rede wireless de jogatina que, acredito, poderia ser detectada sem dificuldade por qualquer pessoa no nosso sistema solar. Pegamos nossos Yodas
(temos mochilas do Yoda que são fontes eternas de fotos e boas lembranças) e seguimos para o evento. O local estava cercado por dois tipos de pessoas vestidas de preto: Gamers e seguranças. E o seguranças chamavam bem menos a atenção. Havia todo tipo de marketing que a indústria de videogame conseguiu uma maneira de convencer você a vestir, inclusive mas não limitado a bonés, camisetas, echarpes, tenises (sim o plural de tênis é tenises) e… pasmem… abotoaduras (tinha um cara de terno com abotoaduras do Sephiroth… infelizmente ele se negou
a vendê-las a mim… snif!). Usando nossas camisetas pretas (a da Mi era de banda de Rock e a minha de Resident Evil 4) éramos basicamente invisíveis. Passamos ao longo da fila e encostamos na entrada onde dois seguranças apenas olharam as entradas, deram uma revistada nas bolsas, risadas do Yoda, fizeram uma busca corporal em mim (mas ele disse que ligava) e nos liberaram. O primeiro salão, como dá para ver pelas fotos aqui estava cheio. CHEIO!!! Quase como as minhas bochechas! Conseguimos tirar fotos deste simpático Luigi, e
desse bem espertigado Lloyd Irving (para quem não jogou ele é o personagem principal de “Tales of Symphonia” do Game Cube) fomos ao banheiro (aliás, banheiros limpos e cheirosos, ponto para a boa organização do evento ) e nos embrenhamos como desbravadores no meio da massa humana. Entre as milhares de pessoas encontramos essa cabine de jogos da Petrobrás (aqui vale uma
ressalva – VALEU PETROBRÁS POR INCENTIVAR A INDÚSTRIA DE GAMES NACIONAL E TRAZER O VIDEO GAMES LIVE AO BRASIL!!!! NÓS TE AMAMOS!!!) onde havia dois jogos de estratégia fraquinhos e um belo simulador, todos produzidos com tecnologia, suor e talento 100% nacionais. Do outro lado do salão havia um campeonato de Guitar Hero ocorrendo e um de Mario Kart Wii – o de Mario Kart não deu em nada… mas o ganhador do de Guitar Hero , o Sr. Danilo Toda, vai voltar a nossa historinha mais para frente.
Continuando, prosseguimos em direção as portas, mas quando elas abriram os gamers se aglomeraram e impediram a locomoção de qualquer pessoa – formando algo semelhante a um coalho grosso feito de queijo humanóide. Michela-sama, mostrando mais uma vez sua feminilidade, agarrou meu pulso e soltou
o olhar de Super Sayajin, atravessando a massa como se ela não estivesse ali. Alguns desavisados soltaram olhares de protesto na direção da minha fofa, mas deram de cara com determinação suficiente para derreter titânio , e pensaram melhor e resolveram por abrir caminho. O plano não funcionou muito bem. Embora as pessoas saíssem do caminho da Michela, elas voltavam ao seu lugar na minha vez de passar, o que significa que tomei cotoveladas, chutes, mãozadas e ombradas suficientes para não precisar fazer Kumite nunca mais na vida. Era mais ou menos como caminhar pela floresta mal assombrada, quando as árvores batem em você. Chegamos aos seguranças das portas internas. Novas olhadas nas bolsas, novas risadas do Yoda, nada de relar em mim… e por fim chegamos ao chão do Video Games Live São Paulo 2009.

IIIIIIIIIIIIIIIUUUUUUUUUUUUUHHHHHHHHHHHHUUUUUUUUUUU!!!!
A área Vip era formada por mesas juntas, com 4 pessoas por mesa, onde as todos podiam comer e conversar. Havia mais duas pessoas que não tinham sites e que estavam em nossa mesa designada, mas embora tenhamos trocado saudações cordiais, provamos que éramos todos gamers: nos enfiamos em uma conversa envolvendo as melhores partes de God of War e acabamos por não perguntar o nome um do outro. Havia mesas a perder de vista… era MUITO grande. Em cima ficavam os camarotes e atrás a pista, onde o pessoal ficava de pé (muito muito cruel considerando que o show acabou 00:06!). A comida era enviada a conta gotas e custava o olho da cara… mas acho que vi tudo o tipo de celular já criado pelo homem naquele salão… todo mundo batendo fotos. Acho que foi aí que eu vi o Air Man…


… caralho… o Air Man. Do Mega Man . Era o Air Man. Tava perfeito.
Ficamos sentados ali e a discussão sobre God of War começou a esquentar, quando a luz desligou e um clarão surgiu no palco. O telão ligou trazendo a mensagem:
VIDEO GAMES LIVE WILL START (VGL irá começar)
… todo mundo parou de respirar em antecipação… aí surgiu
SOON (logo)
… e o telão começou a passar isso:
E quando o filme terminou eles anunciaram quem iria abrir o evento… MEGADRIVER (para quem não conhece é um banda brasileira que faz metal com músicas do Mega Drive/Genesis)!!! Assim que eles subiram no palco o pessoal começou, em coro: Sonic Sonic Sonic Sonic… eles sorriram e começaram a tocar…
ALTERED BEAST!!! GOD DAMN MOTHERFUCKER ALTERED FUCKING BEAST!!! HOLY FUCK!!!
Depois de gritar, fazer Head Bang a música inteira e acertar a filmagem deles… o Mega Driver começa a mandar ver Green Hill Zone de Sonic 1… saudades e mais head banging. Eles ainda tocaram Top Gear 2 e After Burner. Mais vídeo!
Após o final da apresentação as luzes ligaram de novo.Um dos organizadores do evento, que era tão esquecível que o nome sumiu em nossas anotações surgiu para anunciar o concurso de Cosplayers. Acho que o concurso foi mal anunciado ou o ônibus com os participantes foi detido pela polícia paulistana (Como é que é cidadão? Você se veste inteiro de preto, carrega dois metros de espada por aí, tem uma caixa de metal com
a cabeça da sua mãe e seu objetivo de vida é matar a Iris, Aris, Matilde, sei lá o que, e depois chamar um meteoro?! Teje preso!) porque só tinha 7 pessoas: Um cara esquisito que era quase, mas não totalmente diferente do personagem de Kingdom Hearts que ele queria parecer; uma moça bem bonita vestida de Tifa de FF7 Advent Children, mas que não conseguiu chegar lá pela falta de comissão de frente; Dois Luigis, um da foto acima (bem feito) e outro que era um Cospodre lamentável que precisarei lavar de minhas retinas com um firaga; o Lloyd que nos mostramos lá em cima e…
… Air Man!!!
A decisão do concurso foi com base nas palmas… Air Man ganhou de lavada, e mostrando a todos nós que era completamente impossível ver dentro da roupa (perfeita) deu tchau para o lado errado e foi, devagar e com carinho, carregado para fora do palco. As luzes se apagaram de novo e a seguinte mensagem surgiu no telão:
VIDEO GAMES LIVE WILL BEGIN (VGL começará)
… ninguém assoviou dessa vez… o que foi bom pois surgiu a mensagem…
AFTER THIS VIDEO (Depois desse vídeo)
E o telão ligou, com o seguinte (e hilário) vídeo:
Após o final do vídeo, finalmente, as luzes atingiram o palco, mostrando o pessoal da Orquestra Sinfônica Villa-Lobos, e Tommy Talarico entrou com seu Maestro, e começou a soltar piadinhas prontas para a galera. Cara legal… gente boa.. engraçado… peraí… essas são as mesmas piadas de todos os outros lugares no mundo! DEUS! TOMMY TALLARICO TEM TEXTO PRONTO! Saco! Mas não importa, pois ele apresentou todo mundo e socou Castlevania em nossas fuças!
E nós amamos! Vídeo chegando aí:
Quando a apresentação acaba… com o Castle Hall ainda batendo em nossos ouvidinhos, Tommy Talarico não perdoa e começa a falar sobre uma música que ele queria incluir a alguns anos no VGL mas nunca conseguia, e que agora conseguiu – SILENT fucking HILL – E ficou legal, mas infelizmente eu não consegui um vídeo bom deles… então as fotos terão que servir.


Quando ainda estávamos nos recuperando de Silent Hill, Hideo Kojima, sim o papai de Metal Gear, Metal Gear Solid e Bokutai surge na tela e nos fala das maravilhas de desenvolver a série Metal Gear. Quando o vídeo dele termina, a batida da abertura de MGS 2 começa e entrego um novo vídeo a vocês:
Um detalhe interessante, que não ficou completamente visível no vídeo foi a entrada de um soldado, depois de uns 30 segundos de música, com uma “!” preso nas costas (risos)… depois de um minuto entrou uma caixa, que andou por todo o palco e acabou parando em um canto. Quando a música acabou, Tommy Tallarico subiu ao palco e pediu para levantarem a mão todos que achassem que era ele na caixa. Uma porção saudável do pessoal levantou a mão. Ele então soltou um “Vamos ver quem está na caixa!” e levantou a mesma. Um(a) link, com movimentos idênticos a quando Link é descoberto dentro dos barris em Forsaken Fortless de Wind Waker, levantou e saiu correndo.
Aí aconteceu algo bizarro. Tommy Tallarico pediu por alguém da platéia. Um cabeludo da pista foi escolhido e recebeu uma camiseta com a navinha de Space Invaders – eis a brincadeira: O cabeludo era a navinha, correndo de um lado, e apertando um botão para atirar em naves que surgiam no telão – conforme ele ia bem ou mal a galera tocava ou parava. O cara foi mal… muito mal… owned… então mal teve música. Que pena.


As luzes são desligadas de novo. No telão surge um vídeo com saudações de Yuji Naka, o criador de Sonic e Nights, que fala um pouco em japonês sobre como ele é gostoso e como criou Sonic sozinho e bla bla bla. A orquestra começa baixinha, bumbos ao fundo, e por fim explode nos temas de Sonic, como mostrado no vídeo abaixo:
O Maestro vira para o pessoal e fala que há muito tempo todo mundo em todo lugar para o qual eles vão pede por essa inclusão e que, finalmente, eles conseguiram trazer …. SHADOW OF COLOSSUS!!! YEAH!!! Vídeo a seguir!
Tommy Tallarico retoma o palco, falando que foi um enorme prazer para ele trabalhar com essa franquia, da qual ele tem extremo orgulho. O telão volta com força total trazendo a mensagem: E M E R G E N C Y !!! – repetidas vezes. E a nave amarela de Samus Aran surge. Tommy então grita a plenos pulmões (e a galera vai com ele): METROID!!! Vídeo abaixo.
Eu já estava em êxtase nesse momento… completamente tomado pela nostalgia e pelo poder daquelas músicas, mas o VGL ainda tinha muito muito mais para me detonar. E foi aí que Laura Intravia, agora conhecida na NET como Flute Link, entrou, o Link que havia saído da caixa era uma moça… e uma bem bonita, diga-se de passagem. Ela entrou, preparou-se e começou um duelo/dueto, com uma gravação de si mesma – representada no palco por uma fadinha, como a “Navi” de OoT. Foi hilário além de fantástico. Acho que foi aí que eu comecei a chorar…
Mas o maestro mal deixou ela sair e voltou a carga com o game da minha vida. TODO JOGO TEM HISTÓRIA… SÓ UM DELES É UMA LENDA! A lenda de Zelda… num Medley lindo como uma manhã de natal. Eu sorria e chorava… mais vídeo:
Ao final da Medley (para quem não sabe, Medley é um Jam de melodias, onde se tocam pequenos pedaços de vários, todos interconectados) Tommy Tallarico subiu ao palco e avisou que a primeira parte do show havia acabado, mas que eles voltavam em 20 minutos. Enquanto os músicos saíam do palco uma barra de loading surgiu nos telões, com os dizeres:
VIDEO GAMES LIVE RETURNS (VGL retorna)
Nova ida ao banheiro, troca de baterias das câmeras, seleção de fotos e discussão com a galera da mesa sobre as músicas já tocadas e quais ainda queríamos ouvir. Os rapazes da mesa concordaram entre si em comprar uma porção de pastéis e duas fantas (gastaram R$ 40,00). Eu a Mi agüentamos firme – não pago R$ 40,00 em uma porção de coquetel e duas latinhas mais nem que a vaca tussa, vire os olhos, exploda as mucosas e saia voando vitimada por uma hemorragia anal explosiva!
A barra acabou de carregar e o salão ficou em silêncio, esperando o retorno dos músicos. Surgiu uma mensagem na tela – VIDEO GAMES LIVE LOADED – PRESS START OR CLAP TO BEGIN (VGL carregada, pressione start ou bata palmas para começar). Enquanto o pessoal mandava ver as palmas a orquestra foi entrando e no telão surgiu o Codec (o dispositivo de comunicação de MGS) e seu famoso “trim trim”. A voz de Snake surgiu e disse: HEY, VIDEO GAMES LIVE… UHHNN… DO YOU HEAR ME? (Ei VGL vocês me ouvem?) – como a recepção do pessoal normalmente é fraca na primeira, a gravação manda uma segunda – UHN! I SAID DO YOU HEAR ME??? (Eu disse… vocês me ouvem???!) – Bem alto… a galera quase derruba o lugar de tanto esgoelar… Snake prossegue – UHN! THAT´S BETTER! NOW PLEASE GIVE A ROYAL WELCOME TO TOMMY TALLARICO – OUR MASTER OF CERIMONIES!!! (Assim é melhor. Por favor deem uma maravilhosa boas vindas ao nosso mestre de cerimônias – Tommy Tallarico).
Tommy Tallarico sobe ao palco com sua guitarra e vai direto ao microfone. Ele pergunta ao pessoal quem gosta de Disney (uma porção saudável levanta a mão), em seguida pergunta quem gosta de Square (todo mundo levanta a mão) e aí ele diz que temos que chamar o nome do próximo game para a banda lembrar qual é, no três:
1…2…
KINGDOM HEARTS!!!!!!!!!!
Ele só sorri e diz “Parece que havia um pessoal que não sabia o nome do game… mas agora eles sabem… vamos de novo! 1 … 2…”. Eu juro que eu e a Mi gritamos tão alto que achamos que nossos pulmões iriam sair, dar uma volta, passar na Santa Efigênia e voltar de busão para Campinas: KINGDOM FUCKING HEARTS!!!! E olha o vídeo:
Nem bem a Mi tinha limpado as lágrimas (eu não estava mais nem tentando) e uma soprano entrou no fundo… voz suave e delicada, até o momento em que uma batida fortíssima e metálica entrou e God of War encheu o salão… com um vocal vestido de Athena e Afrodite. Cara essa música realmente da vontade de bater em alguém… Pam… na boca! So good!
O salão ficou claro de novo, e Tommy Tallarico voltou a carga, chamando ao palco Nariko Habino… o PRÓPRIO Nariko Habino… se você não conhece ele é porque morou embaixo de uma pedra e nunca jogou Metal Gear Solid… ele é O COMPOSITOR de Hideo Kojima… papai MGS. Ele entrou com um Saxofone na mão e conversou um pouco com Tommy, falando de como o Brasil é maravilhoso, e como sua música favorita da série Metal Gear é a abertura de Snake Eater – MGS 3 – que ele tocou para a VGL no Sax. Deus… o som era tão bom e gostoso que parecia o amor da sua vida berrando por sexo selvagem, lambuzado de… sei lá, mas seria gostoso, pecaminoso e não engordava. Vídeo:
Nariko foi ovacionado e saiu do palco com um trovão atrás dele. Mas a orquestra mal deu tempo para nós retomarmos o ar e entrou com o WOW… não tenho vídeo, nem fotos não empolgou.
Vendo que WoW não agradou, o telão piscou e surgiu Koji Kondo, o compositor da Nintendo, falando que todo mundo perguntava para ele de qual música ele se orgulhava mais, no qual ele disse que sempre responde que se orgulha de todas… mas que considera a melhor delas a melodia símbolo da Nintendo, e do símbolo da Nintendo: Super Mario… vídeo … vídeo para todos:
Caralho… é Super Mario… caralho… fera demais!!!
Tommy Tallarico troca de guitarra e chama ao palco o ganhador do campeonato de Guitar Hero que teve do lado de fora, o Sr. Danilo Toda.
Danilo, um jovem japonês de óculos, subiu ao palco cheio de vida e foi desafiado a tocar, junto a Tallarico, usando a guitarra de Guitar Hero, a “Sweet Emotion” do Aerosmith, no Hard,
conseguindo mais do que 25.000 pontos. A galera começou, em uníssono: Expert Expert Expert!!! Tommy perguntou se tudo bem, o Sr. Toda respondeu que beleza, foram trocar a dificuldade… cadê? Ih, o jogador não tinha conseguido abrir.. risos… mais risos… trocam de profile no X360, acessa o profile do Tallarico, a música tá aberta no expert (detalhe que o Tallarico tem um índice de acerto nela de 96% – o cara manda muito bem). Toda começa… a orquestra vai atrás… Tallarico num duelo de Guitarras com o rapaz. O japonês detona… deve ter errado umas 3 notas, no máximo… fez mais de 28.000 pontos e terminou com um índice de 94% (eu não faço isso nem no normal… I suck in Guitar Hero!). Como prêmio leva uma sacola de produtos VGL e um pôster de 2 x 2 m autografado de Koji Kondo…. eu quero!
Quando terminou a festinha Guitar Hero… a orquestra voltou a carga. Um vocal poderoso por trás… e a “Pillar ou Autumn”, surge na tela… Halo
1 2 e 3 vem em uma só Medley. Tipo… in your face!!! E isso nem é tudo… no final da música, Master Chief, o heroí dos games Halo, entra correndo pelo palco, com um bandeira linda, verde e amarela, desse Brasil grande para dedéu, nas costas. Tallarico não se faz de rogado e quando a música acaba diz que está faltando uma bandeira… corre no back stage e volta com uma bandeira das olimpíadas…. YES… BRASIL sil sil sil sil…. Vídeo:
Tallarico, depois da metralhadora emocional de Halo, diz que é hora da última música. Ele levanta um dedo… o que muitos brasileiros dizem que a pose da “número 1” disse uma mensagem profunda para todo mundo na sala… uma mensagem que partiu em um grito unido que abalou as estruturas da casa de show….
ONE …. WINGED … ANGEL…. a música tema do maior, melhor e mais fantástico vilão ..
Se você ouvir One Winged Angel e não tiver uma reação emocional… você está morto…
Ao final da música, Tallarico agradeceu a “Oi” e a “Petrobrás” por trazerem o evento ao Brasil e saiu do palco acompanhado por seu Maestro. As luzes diminuíram, e a tela começou a passar os créditos do evento. O pessoal se juntou em uma… uma… não tenho um termo melhor que isso então era uma prece… um pedido aos deuses da música…
“One more song… one more song… one more song… one more song… one more song…”
… e os deuses ouviram! YEAH! Tommy texto-pronto Tallarico, volta ao palco e diz que se nós não vamos deixá-lo ir embora, então teremos que ajudá-lo. Todos os celulares, DSs, GBAs, PSPs e companhia no ar e vamos Mario a capela….
Satisfeito por ter movido o pessoal, Tallarico carrega na guitarra e diz que é hora de trazer a segunda música mais pedida pelos brasileiros sempre que ele vem… é hora do Blue Bomber… é hora de acabar com a raça de Willy… é hora de MEGA MAN!!!
Mas quando Megaman acaba… eles não param de lutar pela paz… segundo Tallarico é hora de trazer a última música do show… de verdade… a música que todo mundo ficou o evento inteiro esperando. A música mais pedida pelos brasileiros… mais pedida pelo mundo todo… na verdade… é hora de ir além do tempo… além das dimensões… é hora de Chronno Triger e Chronno Chross… Aí tudo mundo vai as lágrimas de novo!
E ele chamou todo mundo ao palco, Air Man, Nariko Habino e Laura “flute link” Intravia para auxiliar naquele que foi o Medley mais lindo da minha vida… acho que vou ficar com o som gravado até o final dos dias nos meus ouvidos.
E foi o fim… Tommy Tallarico agradeceu a todos… o pessoal Ovacionou o lugar… cheguei a ficar com a mão vermelha de tanto bater palma, mas valeu a pena. Tudo foi perfeito. Organização dez… começou pontualíssimo, acabou de forma perfeita, tudo muito muito muito bem feito. A única coisa que o Mini acredita que seria correto, seriam legendas para a galera que não fala inglês tão bem, já que Tommy Tallarico era bem fácil de entender, mas os produtores e desenvolvedores japoneses que apareciam no telão tinham um inglês enrolado e frustrante… mesmo para quem está acostumado a ouvir música.
Fora isso o evento é perfeito… tocante como poucas coisas que já vi na vida. Música, segundo o Sr. Douglas Cardim e a Sra. Michela Yoshimura é o que dá sabor a vida, e isso foi completamente mostrado no maior evento de Video Game que o Brasil sedia todo ano. Repito minhas palavras do começo do texto… as pessoas, ou pelo menos os fãs, deviam ser obrigados por lei a ir a VGL. Haveria muito mais artistas e músicos… e muito menos pagodeiros pelo país.
A gente se fala… pessoal! Até a VGL 2010!

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