Monster Hunter tem lançamento Monstruoso!!!

Sim… nós temos amigos no Japão! Não, nenhum deles foi louco o suficiente para encarar filhas entre 500 a 800 m para comprar Monster Hunter 3 no dia do lançamento. A Capcom lançou sua nova besta em um grande evento público na gigantesca Yodobashi Camera Outlet no bairro de tecnologia de Tókio,  Akihabara. As 9:00AM, hora do pacifico, o produtor Ryozo Tsujimoto subiu em um palco e começou uma contagem regressiva que acabou as 9:15, com a liberação de mais de 1000 pessoas na loja.

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O produtor Ryozo Tsujimoto a esquerda e o pessoal no final da contagem a direita

Tsujimoto não estava sozinho no palco, no entanto, ele trouxe consigo três celebridades: Satoshi Inoue, Kiminobu Kanenari e Takashi Horiuchi. Lá, é usual as companhias de game trazerem celebridades de TV e Cinema para atrair a atenção da mídia não especializada… e isso poderia ser o caso, só que os três são viciados em Monster Hunter, chegando ao ponto de Inoue dizer que tem quase 5.000 horas de jogo – uma informação que a Capcom põe em muitos comerciais por lá.

O tempo de jogo de Inoue pode ser bem impressionante, mas os compradores têm marcas ainda mais impressionantes para mostrar o amor pela série. O primeiro da fila Takeshi Wazaumi, de Tóquio, chegou lá as 11:00 da noite, DO DIA 30!!!! São 34 horas de fila!!!  E após pegar o jogo ainda falou a revista Famitsu que aproveitou para dormir encostado à loja durante a sexta, pois pretendia passar o sábado e o domingo jogando direto – ainda mais legal é que primeiro de agosto era o aniversário do sortudo.  Ele comprou o “Black Classic Pro Bundle” que vem com o jogo e um controle Classic modificado preto… mas as duas pessoas seguintes na fila roubaram os holofotes ao comprar o “Black Wii Bundle”, sim, isso mesmo – Um Wii, um Wii mote, um nunchuck e um classic, além do jogo, todos Jet Black, aquele preto brilhoso, que fica cheio de gordura de dedo, parecido com o acabamento do Iphone!

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E dizem que Brasileiro gosta de fila!!!

Seguindo as festividades de Akihabara,  Tsujimoto desceu mais três paradas de trem e foi até a Bic Camera, perto de Yurakucho – lá ele deu um oi a 500 fãs que se empurravam para pegar uma cópia do game e levar para o produtor assinar.  There, he greeted over 100 fans who’d lined up to purchase the game and have it signed by the producer.

Monster Hunter 3 não é, como perceberam um lançamento normal naquelas terras, é quase um evento, algo no nível de Final Fantasy e Dragon Quest (que, aliás, são proibidos por lei de serem lançados em dias de semana – os índices de ausências nos serviços alcançavam quase 70%) e acredita-se que foram vendidas entre 550 a 600 mil unidades só no dia do lançamento. Resta saber como mais esse exclusivo de peso vai marcar o mundo… e o Wii!

Em tempo…. Monster Hunter Tri está prometido para nós, americanos, para alguma data antes do fim do ano… mas não espere sentado que a demora promete ser grande! Já estamos salivando!

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DSi arrebentando no Japão e Wii comendo pela beirada!

A Media Create, empresa que acompanha o mercado japonês de games, o Nintendo DSi continua matando a pau, principalmente graças a “Dragon Quest IX”, que já vendeu mais de 3 milhões de unidades desde o lançamento – detonando a venda de mais de 80 mil unidades do DS entre 20 e 26 de julho.

O Wii, por sua vez, também deu uma acelarada em vendas, com certeza impulsionado pelo lançamento mais aguardado do ano para os japoneses “Monster Hunter Tri”, que saiu neste sábado (1º de agosto) no Japão – o jogo deixou até a Capcom preocupados, e a produtora falou que já enviou um milhão de unidades às lojas – junto ao qual saia um Wii jet black.

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Retro – Seu espaço de Virtual Console

E lá vamos nós… depois de sermos esquecidos pela Nintendo por DUAS semanas (que é isso Nintendo… duas semanas… tá faltando jogo para lançar?)…

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Não, você não está vendo uma versão do Master do classico “commado” da Capcom, com super Joe e o escambau. Você está vendo Rambo 2 – ou mais exatamente o jogo que foi chupadaço sem a menor cerimônia pela US Gold para criar Rambo 2 do master.

Secret Commando é um shooter de visão aerea onde seu objetivo é “Enfrentar o exercíto inimigo e trazer seus colegas soldados da morte certa!” – frase incentivadora do manual. Reparem que o manual te deu uma ordem sem nem se dar ao trabalho de lhe dizer o que seus colegas foram fazer lá ou porquer você sozinho terá que resgatá-los das garras do exercíto inimigo (General! General! – diz o jovem soldado ao velho homem – Não deveríamos ficar aqui onde é seguro e só avançarmos quando tivermos, sei lá, suporte aéreo, suporte terrestre, uma faca, algo assim? – Ao qual o velho homem responde – E deixar seus companheiros morrerem? Tenha bolas! – aquele soldado fugiu, então o General enviou o tiozinho da limpeza e tivemos esse game).

O game é simplório, mal-feito e xexelento, com músicas mornas e sem diferenciação – pessoalmente acredito que o exercíto inglês usou esse game antes da guerra das malvinas, forçando seus soldados a jogarem e então dizendo que foi produzido pelos argentinos. O resultado todo mundo lembra. Você não vai querer comprar esse jogo.

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California Games

22 anos atrás era assim que Wii Sports seria… mas as semelhanças acabam aí. California_Games_Coverart Ao contrário do nível de “polido como a porra de um espelho de prata” do clássico da Big N, Califórnia Games da Epyx é fraco. E perceba que não estou usando o termo ruim… apenas fraco. Os gráficos eram bons quando o jogo foi lançado e a música é inexistente, mas ambos envelheceram como leite… ficaram rançosos e quebradiços, e colocando em perspectiva que esse jogo já foi relançado umas 15 vezes (todos os consoles de 8 bits/16 bits (e o Jaguar) tinham uma versão) você vai perceber porque não estou exatamente saltitando de alegria com o lançamento.

No entanto, o jogo é divertidinho e o controle continua no talo, muito muito superior a versão para o Mega Drive ou Super Nes. O jogo tem 5 minijogos: Surf, BMX, Skate, Patins e uma coisinha de ficar chutando a desgraça de uma bolinha para cima (vou chamar de embaixada) – que divertem por umas 3 horas e aceitam dois jogadores (em alguns esportes – na maior parte deles – apenas um por vez). É ruim, mas bem melhor que secret command, seu por 600 Wii points.

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Tecom Bowl Arcade

Por que eu coloquei arcade aí em cima? Para diferenciar da conhecidissima e divertidissima versão do NES. Eu coloco ese jogo na minha classificação “Socorro, fiquei cego com Eter e não consigo pedir ajuda pois sou mudo!”. Em sua versão do NES você pode jogar com um dos jogadores de um time ou com dois players, cada um controlando um jogador de um time, ou como o treinador, onde você escolhe o movimento a ser feito e seus jogadores o fazem da melhor forma que puderem, os pequenos imbecis acefálos. Mas essa não é a versão do NES! Não! Não senhor! Por que lançar a versão do NES quando podemos cobrar o mesmo para lançar uma versão que não tem o modo treinador, só possui 8 movimentos e que só tem dois times (Os Wildcats e os  Bulldogs) – pelo menos aceita quatro players… mas o único lugar em que você vai achar quatro players para jogar Tecmo Bowl Arcade é na saída de um túnel do tempo que venha direto do século 17 – onde as pessoas ainda ficavam impressionadas com qualquer coisa com luzes e movimento. Os gráficos envelheceram mal, as músicas são mínimas e desengonçadas, o controle é bom, mas sem sal – Seu por, glup, 600 Wii points.

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Sim… SIm…. SIM…. um ponto de luz em títulos infectos que assolam o Virtual Console, Pulseman é um jogão do Mega Drive/Genesis, daqueles que faziam você cabular aula para ir na casa de um amigo que os tinha e ficar lá mandando ver no game. A história é meio estranha: Você é um ser meio humano, meio cybernético, criado pelo brilhante Dr Yoshiyama, que se apaixonou por uma criação dele e uniu seu DNa ao dela, criando você. Só que o resultado de seu nascimento foi que o papai enlouqueceu e soltou centenas de monstros para dominar o mundo, virando o terrível Dr. Waruyama. Agora cabe a você derrotar seu pai e o exército dele e por um fim a ameaça. É meio que uma mistura de Megaman com Jerry Springer (aqui no Brasil substitua o Jerry Springer pela Marcia Goldschmidt e seus quadros tipo – Tive um filho com o leiteiro mas meu marido não quer criá-lo!).

O controle é perfeito e os estágios tem um desenho que o desafia sem cansar ou amargurar – uma especial atenção a dada a habilidade Voltecker, onde Pulseman vira uma bolha de energia e sai queimando tudo no caminho batendo e rebatendo nas paredes – os gráficos são excelentes para o Mega Drive/Genesis e por terem uma direção de arte matadora continuam atuais (parece um game WiiWare ou XBLA – mais um ponto para a eterna luta entre GRÁFICOS MATADORES x DIREÇÃO DE ARTE) e o som é simplesmente fantástico. A duração pode ser um pequeno problema, já que o jogo não chega a ter 4 horas se você for bom, e a dificuldade pode frustar os mais casuais, 3 vidas, 5 continues e 3 energias é tudo que você tem, sem choro nem vela. Mas é um jogão, que com certeza vale seus 900 Wii points.

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